Comportamento do consumidor macrobiótico em relação aos alimentos biológicos: o caso português
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/18085 |
Resumo: | Os consumidores estão cada vez mais sensibilizados para questões relacionadas com a saúde, com a qualidade e segurança alimentar, o bem-estar animal e o meio ambiente. Como consequência têm vindo a procurar cada vez mais alimentos biológicos por considerarem que estes alimentos são mais saudáveis e de melhor qualidade e segurança alimentar comparativamente com os alimentos convencionais. Para além disso subsistem perceções específicas atribuídas aos alimentos biológicos, tais como, valor nutritivo, sabor e frescura. Existem vários tipos de consumidores de alimentos biológicos, podendose dar o exemplo dos macrobióticos que defendem que os seus hábitos alimentares seguem uma via mais saudável não só devido à alimentação padrão mas também pela utilização de produtos biológicos. O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil e o comportamento do consumidor macrobiótico em contexto de compra de alimentos biológicos em Portugal. Através dos dados recolhidos do questionário e da informação processada e interpretada através do teste de independência do Qui-quadrado e o teste aos coeficientes de correlação de Pearson, os resultados parecem indiciar que só as variáveis sociodemográficas: rendimento, habilitações literárias e agregado familiar, estão relacionadas com o hábito de comprar ou não alimentos biológicos. As principais motivações para a compra de alimentos biológicos são o facto de serem melhores para a saúde, melhores para o ambiente e mais saborosos. Em relação ao facto do preço dos alimentos biológicos ser, geralmente, mais elevado que os alimentos convencionais, não é uma barreira na decisão de compra, pois o consumidor macrobiótico está disposto a pagar mais por um alimento biológico. |
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Comportamento do consumidor macrobiótico em relação aos alimentos biológicos: o caso portuguêsEconomia da empresaComportamento do consumidorAlimentaçãoProdução biológicaTrabalho de projetoPortugalConsumer behaviorOrganic foodsMacrobioticsOrganic marketsOs consumidores estão cada vez mais sensibilizados para questões relacionadas com a saúde, com a qualidade e segurança alimentar, o bem-estar animal e o meio ambiente. Como consequência têm vindo a procurar cada vez mais alimentos biológicos por considerarem que estes alimentos são mais saudáveis e de melhor qualidade e segurança alimentar comparativamente com os alimentos convencionais. Para além disso subsistem perceções específicas atribuídas aos alimentos biológicos, tais como, valor nutritivo, sabor e frescura. Existem vários tipos de consumidores de alimentos biológicos, podendose dar o exemplo dos macrobióticos que defendem que os seus hábitos alimentares seguem uma via mais saudável não só devido à alimentação padrão mas também pela utilização de produtos biológicos. O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil e o comportamento do consumidor macrobiótico em contexto de compra de alimentos biológicos em Portugal. Através dos dados recolhidos do questionário e da informação processada e interpretada através do teste de independência do Qui-quadrado e o teste aos coeficientes de correlação de Pearson, os resultados parecem indiciar que só as variáveis sociodemográficas: rendimento, habilitações literárias e agregado familiar, estão relacionadas com o hábito de comprar ou não alimentos biológicos. As principais motivações para a compra de alimentos biológicos são o facto de serem melhores para a saúde, melhores para o ambiente e mais saborosos. Em relação ao facto do preço dos alimentos biológicos ser, geralmente, mais elevado que os alimentos convencionais, não é uma barreira na decisão de compra, pois o consumidor macrobiótico está disposto a pagar mais por um alimento biológico.Consumers are increasingly aware of issues related to health, food quality and safety, animal welfare and the environment. As a consequence, they have been progressively looking for organic foods, because they consider that these foods are healthier and of better quality and safer compared to conventional foods. In addition, there are specific perceptions attributed to organic foods, such as nutritional value, taste and freshness. There are several types of consumers of organic foods, such as macrobiotics that claim that their eating habits follow a healthier route, not only due to macrobiotic standard diet, but also the use of organic products. The present study aims to analyze the profile and behavior of the macrobiotic consumer in the context of the purchase of organic foods in Portugal. Through the data collected from the questionnaire, and the information processed and interpreted through the Pearson’s Chi-square independence test and correlation coefficient test, it is concluded that only sociodemographic variables: income, literacy and household, are related with the habit of buying or not buying organic food. The main motivations for buying organic food are: that they are better for health, better for the environment and tastier. Concerning the fact that the price of organic food is generally higher than conventional food, it is not an obstacle to the purchase decision because the macrobiotic consumer is willing to pay more for organic food.2021-12-09T00:00:00Z2018-12-10T00:00:00Z2018-12-102018-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/18085TID:202130150porGonçalves, Pedro Vidalinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-07-07T02:27:13Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/18085Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-07-07T02:27:13Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Os consumidores estão cada vez mais sensibilizados para questões relacionadas com a saúde, com a qualidade e segurança alimentar, o bem-estar animal e o meio ambiente. Como consequência têm vindo a procurar cada vez mais alimentos biológicos por considerarem que estes alimentos são mais saudáveis e de melhor qualidade e segurança alimentar comparativamente com os alimentos convencionais. Para além disso subsistem perceções específicas atribuídas aos alimentos biológicos, tais como, valor nutritivo, sabor e frescura. Existem vários tipos de consumidores de alimentos biológicos, podendose dar o exemplo dos macrobióticos que defendem que os seus hábitos alimentares seguem uma via mais saudável não só devido à alimentação padrão mas também pela utilização de produtos biológicos. O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil e o comportamento do consumidor macrobiótico em contexto de compra de alimentos biológicos em Portugal. Através dos dados recolhidos do questionário e da informação processada e interpretada através do teste de independência do Qui-quadrado e o teste aos coeficientes de correlação de Pearson, os resultados parecem indiciar que só as variáveis sociodemográficas: rendimento, habilitações literárias e agregado familiar, estão relacionadas com o hábito de comprar ou não alimentos biológicos. As principais motivações para a compra de alimentos biológicos são o facto de serem melhores para a saúde, melhores para o ambiente e mais saborosos. Em relação ao facto do preço dos alimentos biológicos ser, geralmente, mais elevado que os alimentos convencionais, não é uma barreira na decisão de compra, pois o consumidor macrobiótico está disposto a pagar mais por um alimento biológico. |
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