O desenvolvimento de competências na aprendizagem da cateterização venosa periférica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=eaboy1Hh |
Resumo: | A cateterização venosa periférica (CVP) é executada quotidianamente pelo enfermeiro exigindo a mobilização de conhecimentos técnico-científicos. Na formação, este procedimento é apreendido e treinado em contexto de prática-laboratorial com recurso a simuladores. A simulação surge, de facto, como uma estratégia inovadora e eficaz no ensino em Enfermagem porque responde às exigências da educação e dos cuidados de saúde modernos. As evidências científicas internacionais apontam para uma estreita relação entre o uso da simulação e o desenvolvimento de competências. Em Portugal são escassos os resultados sobre esta relação e observa-se a necessidade de criar e validar instrumentos fiáveis para avaliar os resultados da aprendizagem com o uso da simulação. Realizou-se uma investigação exploratória e descritiva, do tipo estudo de caso, com abordagem quantitativa e qualitativa. O objetivo major foi compreender o processo de ensino e aprendizagem da CVP em contexto de prática-laboratorial com recurso a uma metodologia mista de ensino que combina a simulação de baixa fidelidade (braços de borracha) com simuladores virtuais (Simuladores Virtuais I.V.). A amostra é não-probabilística por conveniência, constituída por estudantes do 1º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem de uma instituição de ensino em Portugal e docentes que lecionam a CVP. Foi concebido, implementado e testado um plano pedagógico integrador desta metodologia mista. Construíram-se, também, instrumentos para validar a aprendizagem do estudante e para avaliar a sua perceção, assim como a dos docentes, sobre o uso do simulador virtual I.V. e sobre a integração da metodologia. A metodologia mista favorece o desenvolvimento das competências psicomotoras, afetivas e cognitivas na aprendizagem da CVP. Docentes e estudantes apresentaram uma atitude positiva em relação ao simulador virtual I.V.. Afirmaram-no como interativo e inovador e reconheceram o carácter complementar dos dois dispositivos didáticos. O plano pedagógico revelou-se válido, exequível e equitativo. No entanto, a sua implementação exige aos docentes formação sobre o uso do simulador virtual I.V.. Os resultados vão ao encontro das evidências científicas, mas qualquer generalização exige precaução. Sugere-se a replicação da investigação numa amostra maior ou a realização de um estudo mais diversificado, que integre outras variáveis e/ou utilize outros instrumentos de medida e outros simuladores. |
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