A Conciliação da Vida Profissional e Familiar na Economia Social – diferenças de género
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/21764 |
Resumo: | O direito à conciliação da vida profissional e familiar assume uma grande importância para os/as trabalhadores/as e para as organizações da economia social. Devido à diversidade dos papéis de género, este direito pode ser vivenciado de forma diferente. Estamos perante um direito social alinhado com os princípios e valores da economia social, com os Princípios do Pilar Europeu dos Direitos Sociais e com os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, mais especificamente o da igualdade de género e o do trabalho digno. Neste contexto, estas organizações da economia social encontram-se num plano ideal para a promoção de boas práticas de conciliação da vida profissional e familiar. Este estudo pretendeu compreender os obstáculos e facilitadores à conciliação da vida profissional e familiar na economia social. Adotou-se uma metodologia quantitativa, tendo sido recolhidos dados através da aplicação de um inquérito por questionário. A amostra final integra 414 trabalhadores/as das organizações da economia social. A análise dos resultados evidenciou que estas organizações promovem a conciliação da vida profissional e familiar, não se verificando diferenças substanciais entre os géneros quanto aos obstáculos e facilitadores. Concluiu-se que a inexistência de serviços e/ou protocolos de saúde e bem-estar físico e mental é considerado um dos maiores obstáculos e dos que mais dificulta a conciliação. A influência da vida profissional na vida familiar é maior em relação à influência da vida familiar na vida profissional. Constatou-se que estas organizações fomentam um bom clima organizacional e a comunicação interna, o que permite a promoção da conciliação e de facilitadores com destaque para a facilitação na comunicação com a equipa/superiores sobre questões relacionadas com compromissos/obrigações familiares. Verificou-se um alto nível de satisfação/ realização no trabalho. Deste modo, estas organizações, em virtude dos princípios e valores que as orientam, promovem a conciliação e ambientes saudáveis de trabalho. |
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A Conciliação da Vida Profissional e Familiar na Economia Social – diferenças de géneroConciliação da Vida Profissional e FamiliarDiferenças de GéneroEconomia socialFacilitadoresObstáculosOrganizações da economia socialConciliation Between Professional and family lifeGestãoO direito à conciliação da vida profissional e familiar assume uma grande importância para os/as trabalhadores/as e para as organizações da economia social. Devido à diversidade dos papéis de género, este direito pode ser vivenciado de forma diferente. Estamos perante um direito social alinhado com os princípios e valores da economia social, com os Princípios do Pilar Europeu dos Direitos Sociais e com os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, mais especificamente o da igualdade de género e o do trabalho digno. Neste contexto, estas organizações da economia social encontram-se num plano ideal para a promoção de boas práticas de conciliação da vida profissional e familiar. Este estudo pretendeu compreender os obstáculos e facilitadores à conciliação da vida profissional e familiar na economia social. Adotou-se uma metodologia quantitativa, tendo sido recolhidos dados através da aplicação de um inquérito por questionário. A amostra final integra 414 trabalhadores/as das organizações da economia social. A análise dos resultados evidenciou que estas organizações promovem a conciliação da vida profissional e familiar, não se verificando diferenças substanciais entre os géneros quanto aos obstáculos e facilitadores. Concluiu-se que a inexistência de serviços e/ou protocolos de saúde e bem-estar físico e mental é considerado um dos maiores obstáculos e dos que mais dificulta a conciliação. A influência da vida profissional na vida familiar é maior em relação à influência da vida familiar na vida profissional. Constatou-se que estas organizações fomentam um bom clima organizacional e a comunicação interna, o que permite a promoção da conciliação e de facilitadores com destaque para a facilitação na comunicação com a equipa/superiores sobre questões relacionadas com compromissos/obrigações familiares. Verificou-se um alto nível de satisfação/ realização no trabalho. Deste modo, estas organizações, em virtude dos princípios e valores que as orientam, promovem a conciliação e ambientes saudáveis de trabalho.The right to reconcile work and family life is of great importance for employees and organisations in the social economy. Due to the diversity of gender roles, this right can be experienced differently. This is a social right aligned with the principles and values of the social economy, with the Principles of the European Pillar of Social Rights and with the Sustainable Development Goals, more specifically the gender equality and dignified work. In this context, these social economy organisations are ideally placed to promote good practices for reconciling work and family life. This study aimed to understand the obstacles and facilitators to the reconciliation of work and family life in the social economy. A quantitative methodology was adopted, and data was collected through the application of a questionnaire survey. The final sample includes 414 workers from social economy organisations. The analysis of the results shows that these organisations promote the reconciliation of professional and family life and there are no substantial differences between genders in terms of obstacles and facilitators. It was concluded that the inexistence of health services and/or protocols for physical and mental wellbeing is considered one of the greatest obstacles and the one that most hinders conciliation. The influence of professional life on family life is greater than the influence of family life on professional life. It was found that these organisations foster a good organisational climate and internal communication, which enables the promotion of conciliation and facilitators, especially facilitating communication with the team/superiors on issues related to family commitments/obligations. There was a high level of satisfaction/fulfilment at work. Therefore, these organisations, by virtue of the principles and values that guide them, promote conciliation and healthy working environments.Meira, Deolinda Maria Moreira AparícioNunes, Maria da Conceição de Castro SousaRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoAntunes, Sofia Santos2022-11-242025-11-24T00:00:00Z2022-11-24T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/21764TID:203185706porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T13:18:05Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/21764Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:41:51.769309Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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