Gestão da dor no Serviço de Urgência: práticas dos enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: António, Catarina André da Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=MB7fbUHQ
Resumo: A dor é a causa major que motiva a ida das pessoas ao Serviço de Urgência (SU). O enfermeiro, como dever e pela proximidade e tempo de contato, encontra-se numa posição relevante para promover e intervir no controlo da dor, de forma a otimizar a qualidade de vida do doente. Definimos como objetivo geral: analisar as práticas de Enfermagem na gestão da dor no doente no SU. Foram realizados dois estudos. No estudo 1, de carácter quantitativo, descritivo e retrospetivo, os dados foram extraídos do programa informático, referentes a doentes que recorreram ao SU de um hospital central da região centro, nos anos 2012. No estudo 2, de carácter quantitativo, exploratório, descritivo-correlacional e transversal, a recolha de dados foi realizada através da aplicação de um questionário online de caracterização socioprofissional e identificação de boas práticas na gestão da dor, aplicado a enfermeiros que exercem funções num SU de adultos, com uma amostra de 164 enfermeiros. Verificamos através do estudo 1 que 55,3% dos doentes que recorreram ao SU foram triados por discriminador de dor. 71% dos inquiridos consideram fazer uma gestão adequada da dor, mas registam menos de metade das intervenções. Não existe diferença estatisticamente significativa entre as práticas de Enfermagem na gestão da dor e o sexo e habilitações académicas. Por outro lado existe diferença estatisticamente significativa entre as práticas e a formação em dor, tempo de exercício profissional e tempo de exercício profissional no SU. Concluímos que a dor é muito prevalente enquanto fenómeno de recorrência ao SU. Os enfermeiros possuem boas práticas ao nível da avaliação inicial, planeamento, intervenções farmacológicas e não farmacológicas, reavaliação, registo e ensino à pessoa com dor. Os enfermeiros apontam como barreiras na gestão da dor a falta de tempo e formação, o volume de trabalho e a falta de recursos humanos. Concluímos ainda que as práticas de Enfermagem na gestão da dor são independentes do sexo e habilitações académicas O tempo de exercício profissional e o tempo de exercício profissional no SU está globalmente associado a piores práticas de gestão de dor. Contudo, a formação em dor está associada a melhores práticas.
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