Controlo da dor em procedimentos dolorosos num serviço de urgência pediátrica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=ck4Ekke7 |
Resumo: | O controlo da dor nos procedimentos realizados em pediatria continua a ser uma preocupação dos profissionais que se deparam com esta realidade, no entanto diversos estudos demostram que a dor continua a ser subtratada. Apesar de existirem orientações e normas neste âmbito, subsistem dificuldades na transposição dessas evidências para a prática. Com o objetivo de identificar a conformidade entre as intervenções utilizadas no controlo da dor em procedimentos e a Orientação Técnica da Direção Geral da Saúde, foi realizado um estudo quantitativo, descritivo e correlacional. A amostra foi constituída por 356 procedimentos realizados num serviço de urgência de um hospital pediátrico. Durante dois meses, os enfermeiros documentaram, numa grelha de registo elaborada para o efeito, os procedimentos invasivos realizados e as intervenções utilizadas para controlo da dor. Os resultados indicam que os procedimentos mais realizados foram a punção venosa e a colocação de catéter venoso periférico. Constatamos que as intervenções de controlo da dor mais utilizadas foram as não farmacológicas, indicador de boa prática, tendo em conta os procedimentos estudados. Das cognitivo comportamentais, a mais utilizada foi a distração e das sensoriais a sacarose a 24%. Os pais estiveram presentes na maior parte dos procedimentos, contribuindo para o controlo da dor. A intervenção farmacológica mais frequente foi a lidocaína spray, contudo não se coaduna com as evidências consultadas, para a maioria dos procedimentos onde foi utilizada. Verificamos baixa percentagem de conformidade com a orientação técnica, o que sugere um inadequado controlo da dor. A conformidade está relacionada com a idade e com a presença dos pais, mas não se encontrou relação com o turno realizado. Concluímos que a prática clínica não é baseada nas recomendações e na evidência científica, tornando-se importante realizar um percurso de mudança e melhoria dos cuidados. |
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