The use of loan loss provisions for earnings management in large european banks. An analysis in pre and post-crisis period
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/10213 |
Resumo: | Esta dissertação examina o uso das perdas por imparidade de crédito na gestão de resultados dos grandes bancos Europeus, contribuindo com uma análise comparativa os periodos antes e pós a crise financeira de 2008. Estudos anteriores revelam que desde a implementação de IFRS, que os bancos são supervisionados com regras contabilisticas mais rigidas de modo a garantir uma maior transparência das suas figuras contabilísticas. As regras de IFRS (nomeadamente a IAS 39) limitam os incentivos de comportamento discrecionário por parte dos bancos, relativamente ao uso de perdas por imparidade de crédito, o principal accrual bancário para gestão de resultados. Usando uma amostra de 58 grandes bancos Europeus para o período de 2006-2012, evidencio que os bancos que reportam de acordo com IFRS, ainda gerem os seus resultados através do reconhecimento acelerado de perdas por imparidade de crédito. Embora esta observação seja evidente antes da crise, no periodo posterior este comportamento é menos pronunciado devido à pro-ciclicidade inerente no modelo de perda incorrida da IAS 39. Por outro lado, no período pós-crise, os bancos tendem a adiar as suas imparidades de crédito o mais tarde possível, de modo a suavizarem os seus resultados positivamente. De um modo geral, este estudo contribui para evidenciar que os grandes bancos Europeus gerem os seus resultados através do reconhecimento acelerado de perdas por imparidade de crédito, quando: estão num período anterior à crise; são mais lucrativos; ou estão mais sub-capitalizados. A análise dos resultados desta dissertação levam-me a questionar se é desejável continuar num modelo de perdas incurridas, ou avançar para um modelo baseado em perdas esperadas. |
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The use of loan loss provisions for earnings management in large european banks. An analysis in pre and post-crisis periodEarnings managementLoan loss provisioningLarge european banksFinancial crisisEsta dissertação examina o uso das perdas por imparidade de crédito na gestão de resultados dos grandes bancos Europeus, contribuindo com uma análise comparativa os periodos antes e pós a crise financeira de 2008. Estudos anteriores revelam que desde a implementação de IFRS, que os bancos são supervisionados com regras contabilisticas mais rigidas de modo a garantir uma maior transparência das suas figuras contabilísticas. As regras de IFRS (nomeadamente a IAS 39) limitam os incentivos de comportamento discrecionário por parte dos bancos, relativamente ao uso de perdas por imparidade de crédito, o principal accrual bancário para gestão de resultados. Usando uma amostra de 58 grandes bancos Europeus para o período de 2006-2012, evidencio que os bancos que reportam de acordo com IFRS, ainda gerem os seus resultados através do reconhecimento acelerado de perdas por imparidade de crédito. Embora esta observação seja evidente antes da crise, no periodo posterior este comportamento é menos pronunciado devido à pro-ciclicidade inerente no modelo de perda incorrida da IAS 39. Por outro lado, no período pós-crise, os bancos tendem a adiar as suas imparidades de crédito o mais tarde possível, de modo a suavizarem os seus resultados positivamente. De um modo geral, este estudo contribui para evidenciar que os grandes bancos Europeus gerem os seus resultados através do reconhecimento acelerado de perdas por imparidade de crédito, quando: estão num período anterior à crise; são mais lucrativos; ou estão mais sub-capitalizados. A análise dos resultados desta dissertação levam-me a questionar se é desejável continuar num modelo de perdas incurridas, ou avançar para um modelo baseado em perdas esperadas.This dissertation examines the use of loan loss provisions for earnings management on large European banks, comparing the period pre and post the 2008 financial crisis. Previous studies show that since the implementation of IFRS, banks are subject to tighter accounting rules to ensure transparency in their accounting figures. The IFRS rules (namely IAS 39) limit banks incentives for having an opportunistic discretionary behavior regarding the use of loan loss provisions, the principal bank accrual for earnings management. Using a sample of 58 large European banks, for the period 2006-2012, I find evidence that banks reporting under IFRS, still engage in earnings management through the accelerated recognition of loan loss provisions. Although this observation is evident before the 2008 financial crisis, in the post-crisis period this behavior is less pronounced, due to the inherent pro-cyclicality of the IAS 39 incurred-loss model. On the other hand, in the post-crisis period banks tend to delay recognition of loan losses until too late in order to smooth income positively. Overall, this study contributes to evidence that large European banks manage earnings through the acceleration of loan loss provisions, when: are in a pre-crisis period; are more profitable; or are under capital-constraints. Results of this research raise questions whether it is desirable to continue supporting an incurred loss model or move towards an expected loss model2015-11-19T15:43:06Z2014-01-01T00:00:00Z20142014-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/10213TID:201036479engSantos, André Jorge Seruca Inácio Passarinho dosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:33:31Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/10213Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:15:06.850302Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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