Ano profissionalizante na FMUL : autonomia dos alunos na concretização de learning outcomes : implicações curriculares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabete, Sara Helena da Cruz
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/43602
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2019
id RCAP_9b9d3f1a495b6fc6be87336f8a1ee1c9
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/43602
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Ano profissionalizante na FMUL : autonomia dos alunos na concretização de learning outcomes : implicações curricularesAno profissionalizanteCurrículo sexto anoEducação baseada em resultadosResultados da aprendizagemEducação médicaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2019Introdução - a Outcome-based Medical Education é um modelo de ensino cujo foco principal é o “produto final”, ou seja, o que o aluno tem de demonstrar no final da aprendizagem. Primeiro definem-se os resultados de aprendizagem – learning outcomes – pretendidos e em seguida projeta-se o sistema de ensino que leve à sua concretização. Os currículos resultantes refletem o tipo de médicos que as escolas médicas irão a formar. Na FMUL, o currículo do ano profissionalizante (sexto ano) é o melhor exemplo da aplicação curricular deste modelo. Objetivos – analisar o currículo do sexto ano no que respeita às competências requeridas aos alunos que implicam maior nível de autonomia: sua definição e implementação, nomeadamente quanto ao grau de autonomia percecionado no seu desempenho e número de oportunidades para serem praticadas. Métodos – foram identificadas as competências em que é exigido o maior grau de autonomia. Foi enviado um inquérito anónimo a todos os alunos do sexto ano e médicos internos de Formação Geral: para cada competência foi identificado o número de oportunidades para a praticar e o grau de autonomia alcançado no seu desempenho. Identificaram-se ainda quais as competências a incluir, retirar ou reformular no currículo do sexto ano. Resultados – existe uma correlação muito alta entre o grau de autonomia percecionado e o número de oportunidades para praticar. As competências transversais a todas as rotações são as mais praticadas e aquelas onde a perceção da autonomia é mais alta. A Pediatria destaca-se pela positiva de forma idêntica. Os resultados da Cirurgia e Medicina são críticos, com uma autonomia globalmente muito “baixa”. Foram identificadas pelos participantes 4 competências a introduzir, 6 a retirar e 28 a reformular no currículo do currículo do sexto ano. Conclusões - é necessário existir mais prática das competências para ser atingido o grau de autonomia proposto pelo currículo. A avaliação formativa e uma constante prestação de feedback são igualmente essenciais para alcançar este objetivo. É ainda desejável rever o currículo quanto às competências requeridas, sua formulação e grau de autonomia a atingir.Introduction - Outcome-based Medical Education is a teaching model whose main focus is the "final product", i. e., what the student must demonstrate at the end of the learning process. Firstly, the desired learning outcomes are defined and then the teaching system leading to their achievement is designed. The resulting curricula reflect the type of doctors the medical schools will train. At the FMUL, the curriculum of the professional year (sixth-year) is the best example of the implementation of this model. Objectives - to analyse the sixth-year curriculum with regard to the competences, required from students, which imply a higher level of autonomy: their definition and implementation, namely concerning the degree of perceived autonomy when performing the competence and the number of given opportunities for practice. Methods - the competences requiring the highest degree of autonomy were identified. An anonymous survey was sent to all final year students and first year residents: for each competency, the number of opportunities for practice and the degree of autonomy in their performance were identified. The competences to be included, removed or reformulated in the sixth-year curriculum were also identified. Results - there is a very high correlation between the degree of perceived autonomy and the number of opportunities to practice. The transversal competences common to all rotations are the most practiced and those where the degree of perceived autonomy is higher. Paediatrics stands out in the same way. The results of Surgery and Medicine are critical, with a very low overall autonomy. Participants identified 28 competencies to be reformulated in the curriculum, 4 to be introduced and 6 to be removed. Conclusions - more opportunities to practice the competences in order to reach the degree of autonomy required in the curriculum must be offered. Formative assessment and continuous feedback are also essential to achieve this goal. It is also desirable to review the curriculum in terms of required competencies, their formulation and degree of autonomy to be achieved.Patrício, Madalena Maria Botelho Folque de MendoçaRepositório da Universidade de LisboaCabete, Sara Helena da Cruz2020-05-18T11:16:50Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/43602TID:202416704porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:44:08Zoai:repositorio.ul.pt:10451/43602Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:56:22.385357Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Ano profissionalizante na FMUL : autonomia dos alunos na concretização de learning outcomes : implicações curriculares
title Ano profissionalizante na FMUL : autonomia dos alunos na concretização de learning outcomes : implicações curriculares
spellingShingle Ano profissionalizante na FMUL : autonomia dos alunos na concretização de learning outcomes : implicações curriculares
Cabete, Sara Helena da Cruz
Ano profissionalizante
Currículo sexto ano
Educação baseada em resultados
Resultados da aprendizagem
Educação médica
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
title_short Ano profissionalizante na FMUL : autonomia dos alunos na concretização de learning outcomes : implicações curriculares
title_full Ano profissionalizante na FMUL : autonomia dos alunos na concretização de learning outcomes : implicações curriculares
title_fullStr Ano profissionalizante na FMUL : autonomia dos alunos na concretização de learning outcomes : implicações curriculares
title_full_unstemmed Ano profissionalizante na FMUL : autonomia dos alunos na concretização de learning outcomes : implicações curriculares
title_sort Ano profissionalizante na FMUL : autonomia dos alunos na concretização de learning outcomes : implicações curriculares
author Cabete, Sara Helena da Cruz
author_facet Cabete, Sara Helena da Cruz
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Patrício, Madalena Maria Botelho Folque de Mendoça
Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Cabete, Sara Helena da Cruz
dc.subject.por.fl_str_mv Ano profissionalizante
Currículo sexto ano
Educação baseada em resultados
Resultados da aprendizagem
Educação médica
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
topic Ano profissionalizante
Currículo sexto ano
Educação baseada em resultados
Resultados da aprendizagem
Educação médica
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
description Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2019
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019
2019-01-01T00:00:00Z
2020-05-18T11:16:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/43602
TID:202416704
url http://hdl.handle.net/10451/43602
identifier_str_mv TID:202416704
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134506021552128