Sintomatologia psicopatológica e necessidades de intervenção no ensino superior: despiste com estudantes da Universidade da Beira Interior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pessoa, Paulo Fernando Espinho
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2513
Resumo: O presente estudo tem como principais objectivos analisar a sintomatologia psicopatológica em estudantes da Universidade da Beira Interior e contribuir para um melhor conhecimento acerca das necessidades de intervenção psicológica neste contexto. Para o efeito, foi utilizado o Inventário de Sintomas Psicopatológicos (Brief Symptom Inventory-BSI) com uma amostra de 378 sujeitos (163 homens e 215 mulheres) que frequentavam o 1º ciclo e mestrado integrado das diversas faculdades. A grande maioria dos estudantes frequentavam o 2º ou 3º anos do curso e a idade dos participantes variou entre os 18 e os 48 anos (M=21.4; DP=3,45). Realizou-se uma análise descritiva no sentido de verificar as diferenças entre os alunos sinalizados com sintomatologia psicopatológica (ISP 1.7) e o restante grupo de alunos (e.g. género, ano escolar, rendimento académico, curso/faculdade, mobilidade, prática desportiva, apoio psicológico, doença familiar, ingestão de medicação não prescrita e importância atribuída às necessidades de intervenção). Em termos gerais, os resultados apontam para valores de sintomatologia psicopatológica que se aproximam da população normativa, embora se tenha verificado um número significativo de estudantes (117 alunos) com presença destes sintomas. Os resultados sugerem ainda um maior risco no sexo feminino, nos estudantes do 1º ano e nos estudantes que se percepcionam com um pior rendimento académico face à turma. Embora não tenham sido encontradas diferenças significativas quanto à Faculdade, alguns cursos revelaram melhores resultados no BSI (e.g. Curso de Ciências do Desporto) o que sugere menores índices de psicopatologia nestes alunos. Finalizamos este trabalho reflectindo sobre as suas principais implicações para a prática psicologica no contexto do Ensino Superior, apresentando ainda algumas limitações e sugestões para futuras investigações nesta temática.
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