A comunicação organizacional enquanto conceito e processo: perceções dos peritos
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/8726 |
Resumo: | A comunicação organizacional (CO) assume relevância relativamente à dinâmica organizacional, desempenhando um papel determinante na disseminação de informação e, consequentemente, na coordenação e conclusão de tarefas, na tomada de decisões e na resolução de conflitos (Ayub, Manaf & Hamzah, 2014). Apesar desta relevância, o estudo da CO tem sido fragmentado, uma vez que esta considera diferentes perspetivas que importa ter em conta, seja em termos académicos, seja em termos práticos (Deetz, 2001; Oliveira & Ruão, 2014). Desta forma, emerge a necessidade de se perceber como é que experts - docentes universitários, formadores e gestores de comunicação - entendem, definem e concretizam a CO, realizando-se um estudo de cariz qualitativo exploratório, com entrevistas semiestruturadas a uma amostra de 33 peritos. Os aspetos mais fortemente mencionados em relação à CO como conceito foram a sua centralidade, a sua evolução e a sua relação com áreas adjacentes. A centralidade porque a ideia de que a comunicação constitui a própria organização ainda se mantém. A sua evolução refere-se aos paradigmas (positivista, interpretativo, crítico e dialógico) que são inerentes à CO, embora este aspeto tenha sido mencionado somente pelos docentes universitários. Finalmente, a relação com outras áreas adjacentes, uma vez que a definição de CO tem vindo a ser fragmentada, estando associada a outras áreas, como a Sociologia, a Psicologia e a Gestão de Recursos Humanos. Relativamente à CO enquanto processo, os aspetos mais fortemente apontados foram a adequação da CO ao contexto e ao interlocutor, bem como a relevância do planeamento e a necessidade de formação. Isto porque cada vez mais se assume a necessidade de adaptar o estilo de comunicação à estrutura da organização e aos seus stakeholders, bem como a pertinência de formar os envolvidos relativamente aos objetivos, aos instrumentos e às ferramentas de que necessitam para este processo. |
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