Do jornalismo ao seu abandono: uma análise a partir do percurso de ex-jornalistas em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos, José
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/45577
Resumo: O jornalismo atravessa um período de turbulência, assinalado pela diminuição do número de vendas de publicações impressas e, ao mesmo tempo, pelo surgimento de novos media. A resposta por parte dos meios de comunicação social (MCS) tem passado pela adaptação a este quadro (Compton & Bennedeti, 2010; Garcia et al., 2018). A par da aposta na reformulação do produto, doravante em formato digital, e dos meios mobilizados no seu fabrico, as empresas sujeitam-se a processos de reengenharia, reduzindo custos por via quer da redução de efetivos, quer do recurso a vínculos temporários, como estágios e contratos a termo certo ou de prestação de serviços (“recibo-verde”). 2 O objetivo deste artigo é analisar estas transformações à luz dos percursos socioprofissionais de ex-jornalistas. A atual morfologia das relações de trabalho dificulta uma definição precisa desta categoria. A limitação do universo a quem chegou a deter a carteira profissional poderia, como se constatará, revelar-se demasiado restritiva. Como tal, considerou-se ex-jornalista toda a pessoa que, tendo exercido jornalismo, não se encontra presentemente a desenvolver a atividade. O estudo do jornalismo a partir da experiência de quem já não o exerce permite compreender o que motivou a rutura com a profissão, bem como identificar as novas áreas de emprego (ou de desemprego) e a sua proximidade com os MCS.
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