A articulação curricular no ensino do inglês entre o 1º e 2º ciclos do ensino básico : perceções de professores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves, Paula Cristina Araújo Rosas da Silva
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/10359
Resumo: Na comunidade escolar e educativa, tendo em conta a legislação em vigor bem como a literatura existente neste domínio, a articulação curricular entre ciclos de ensino é arrogada como muito relevante e inferida como facilitadora das transições educativas, promotora da sequencialidade educativa e do sucesso dos alunos. No entanto, a organização escolar, apesar da autonomia e flexibilização curricular implementadas, mantém-se igual há décadas. O objetivo geral deste estudo, é, então, analisar as perceções dos docentes dos grupos de Inglês do 1º e 2º CEB relativamente ao processo de articulação curricular, como promotora do seu desenvolvimento profissional. Optou-se por uma metodologia qualitativa, recorrendo à entrevista estruturada como instrumento da recolha de dados, configurando um Estudo de Caso. O tratamento dos dados qualitativos foi efetuado com recurso ao software WebQDA, e a sua análise insere-se numa perspetiva descritiva e interpretativa. Os resultados obtidos permitem concluir que os professores do 1º e 2º CEB reconhecem as vantagens e a necessidade da articulação curricular na transição para a promoção do sucesso educativo dos alunos. No entanto, mostram conhecer, com pouca profundidade, os normativos legais e reconhecem praticar a articulação mais no âmbito da concretização de atividades comuns. São enumerados constrangimentos como a conciliação de horários e o excesso da burocracia para uma efetiva articulação, sendo que os professores do 2º CEB mostram mais reservas quanto à articulação curricular, reconhecem que o trabalho colaborativo deveria ser uma prática mais consolidada. Assim, apesar da autonomia e flexibilidade curricular, o desafio do desenvolvimento profissional, em colaboração, mantém-se.
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