A aprendizagem não formal para adultos : o caso da rede de bibliotecas de Lisboa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/34793 |
Resumo: | No século XXI, saber aprender e aceder à aprendizagem são fatores primordiais para o avanço económico e social das sociedades. A UNESCO e a OCDE encaram a aprendizagem ao longo da vida como um novo paradigma, a ser aceite e colocado em prática por toda a Europa. O estudo de documentos e relatórios nacionais e estrangeiros sobre o estado da educação, em Portugal e na Europa, alerta para a urgência em mudar a situação e implementar medidas que permitam o acesso à educação e aprendizagem das pessoas menos favorecidas, em risco de exclusão social e aos mais diversos grupos da sociedade. As instituições culturais reúnem condições para serem agentes interventivos da aprendizagem ao longo da vida em contexto não formal, fomentando a aquisição das competências identificadas pela Comissão Europeia, em 2006. A Biblioteca Pública será a âncora da comunidade em que se insere e o bibliotecário o seu super-herói, capaz de intervir em várias áreas disciplinares, sendo o facilitador que a comunidade carece. Mas, questiona-se se as bibliotecas e os bibliotecários estarão preparados para a mudança, se reúnem as condições necessárias, se detêm competências para promoverem a aprendizagem, se vão ao encontro do papel educador que lhes é exigido. Este estudo de caso encetou como problemática o projeto de aprendizagem não formal para adultos na Rede de Bibliotecas de Lisboa, tendo sido equacionadas cinco hipóteses: O programa existente é entendido mediante os paradigmas da literatura; O programa efetua um levantamento de necessidades de aprendizagem da comunidade e apresenta propostas em conformidade; O programa é uma mais-valia no incremento de conhecimentos e competências da comunidade a que se destina; O programa produz resultados no público adulto que frequenta as ações; Existe necessidade de estruturar um novo modelo de aprendizagem não formal para adultos na Rede de Bibliotecas de Lisboa. Aplicou-se um questionário aos participantes e dinamizadores das ações de aprendizagem não formal nas BLX e foi realizada uma entrevista aos coordenadores das BLX, permitindo a análise de duas comunidades específicas, contribuindo para responder à problemática e às hipóteses listadas. Concluiu-se que a aprendizagem ao longo da vida e a aquisição de competências são cruciais na constituição de sociedades democráticas, possibilitando a integração da comunidade em todas as esferas da vida pessoal e profissional. A Biblioteca Pública pode e deve ter um papel principal, dinamizando um projeto de aprendizagem ao longo da vida em contexto não formal. Entre 2004 e 2016, a Rede de Bibliotecas de Lisboa desenvolveu um projeto desta natureza, mas que se apresentou volátil e casuístico. Apesar de produzir resultados e mais-valias nos seus participantes, as evidências apontam para a necessidade de estruturar um novo modelo de aprendizagem não formal para adultos na Rede de Bibliotecas de Lisboa. |
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A aprendizagem não formal para adultos : o caso da rede de bibliotecas de LisboaBibliotecas públicas - Serviços aos adultos - Lisboa (Portugal)Bibliotecas e educação de adultos - Lisboa (Portugal)Rede de Bibliotecas Municipais de LisboaTeses de mestrado - 2018Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da ComunicaçãoNo século XXI, saber aprender e aceder à aprendizagem são fatores primordiais para o avanço económico e social das sociedades. A UNESCO e a OCDE encaram a aprendizagem ao longo da vida como um novo paradigma, a ser aceite e colocado em prática por toda a Europa. O estudo de documentos e relatórios nacionais e estrangeiros sobre o estado da educação, em Portugal e na Europa, alerta para a urgência em mudar a situação e implementar medidas que permitam o acesso à educação e aprendizagem das pessoas menos favorecidas, em risco de exclusão social e aos mais diversos grupos da sociedade. As instituições culturais reúnem condições para serem agentes interventivos da aprendizagem ao longo da vida em contexto não formal, fomentando a aquisição das competências identificadas pela Comissão Europeia, em 2006. A Biblioteca Pública será a âncora da comunidade em que se insere e o bibliotecário o seu super-herói, capaz de intervir em várias áreas disciplinares, sendo o facilitador que a comunidade carece. Mas, questiona-se se as bibliotecas e os bibliotecários estarão preparados para a mudança, se reúnem as condições necessárias, se detêm competências para promoverem a aprendizagem, se vão ao encontro do papel educador que lhes é exigido. Este estudo de caso encetou como problemática o projeto de aprendizagem não formal para adultos na Rede de Bibliotecas de Lisboa, tendo sido equacionadas cinco hipóteses: O programa existente é entendido mediante os paradigmas da literatura; O programa efetua um levantamento de necessidades de aprendizagem da comunidade e apresenta propostas em conformidade; O programa é uma mais-valia no incremento de conhecimentos e competências da comunidade a que se destina; O programa produz resultados no público adulto que frequenta as ações; Existe necessidade de estruturar um novo modelo de aprendizagem não formal para adultos na Rede de Bibliotecas de Lisboa. Aplicou-se um questionário aos participantes e dinamizadores das ações de aprendizagem não formal nas BLX e foi realizada uma entrevista aos coordenadores das BLX, permitindo a análise de duas comunidades específicas, contribuindo para responder à problemática e às hipóteses listadas. Concluiu-se que a aprendizagem ao longo da vida e a aquisição de competências são cruciais na constituição de sociedades democráticas, possibilitando a integração da comunidade em todas as esferas da vida pessoal e profissional. A Biblioteca Pública pode e deve ter um papel principal, dinamizando um projeto de aprendizagem ao longo da vida em contexto não formal. Entre 2004 e 2016, a Rede de Bibliotecas de Lisboa desenvolveu um projeto desta natureza, mas que se apresentou volátil e casuístico. Apesar de produzir resultados e mais-valias nos seus participantes, as evidências apontam para a necessidade de estruturar um novo modelo de aprendizagem não formal para adultos na Rede de Bibliotecas de Lisboa.In the twenty-first century, knowing how to learn and have access to learning are fundamental factors for the economic and social advancement of societies. UNESCO and the OECD see lifelong learning as a new paradigm, to be accepted and put into practice throughout Europe. The study of national and foreign documents and reports on the state of education in Portugal and Europe warns of the urgency to change the situation and implement measures that allow access to education and learning for the less privileged, at risk of social exclusion and to the most diverse groups in society. Cultural institutions are qualified to be agents of lifelong learning in a non-formal context, fostering the acquisition of the skills identified by the European Commission in 2006. The Public Library will be the anchor of the community in which it is inserted and the librarian superhero, able to intervene in several disciplinary areas, being the facilitator that the community lacks. But it is questioned whether libraries and librarians will be prepared for change, whether they meet the necessary conditions, whether they have the skills to promote learning, if they meet the educational role that is required of them. This case study started as a problem the non-formal learning project for adults in the Lisbon Library Network, and five hypotheses were considered: Is the existing program understood through the paradigms of literature? Does the program survey community learning needs and submit proposals accordingly? Is the program an added value in increasing the knowledge and skills of the community for which it is intended? Does the program produce results for the adult audience who attends the actions? Is there a need to structure a new model of non-formal learning for adults in the Lisbon Library Network? A questionnaire was applied to participants and promoters of non-formal learning activities in the Lisbon Libraries and an interview was conducted with the coordinators of the Lisbon Libraries, allowing the analysis of two specific communities, contributing to respond to the problematic and the hypotheses listed. It was concluded that lifelong learning and the acquisition of skills are crucial in the constitution of democratic societies, enabling the integration of the community in all spheres of personal and professional life. The Public Library can and should play a leading role by streamlining a lifelong learning project in a non-formal context. Between 2004 and 2016, the Lisbon Library Network developed a project of this nature, but it was volatile and casuistic. In spite of producing results and gains in its participants, the evidence points to the need to structure a new model of non-formal learning for adults in the Lisbon Library Network.Silva, Carlos Guardado daProença, Maria CarlaRepositório da Universidade de LisboaMendes, Isabel Cristina Gomes2018-09-12T14:52:48Z2018-07-232018-04-272018-07-23T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/34793TID:201954079porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:30:20Zoai:repositorio.ul.pt:10451/34793Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:49:25.886623Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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No século XXI, saber aprender e aceder à aprendizagem são fatores primordiais para o avanço económico e social das sociedades. A UNESCO e a OCDE encaram a aprendizagem ao longo da vida como um novo paradigma, a ser aceite e colocado em prática por toda a Europa. O estudo de documentos e relatórios nacionais e estrangeiros sobre o estado da educação, em Portugal e na Europa, alerta para a urgência em mudar a situação e implementar medidas que permitam o acesso à educação e aprendizagem das pessoas menos favorecidas, em risco de exclusão social e aos mais diversos grupos da sociedade. As instituições culturais reúnem condições para serem agentes interventivos da aprendizagem ao longo da vida em contexto não formal, fomentando a aquisição das competências identificadas pela Comissão Europeia, em 2006. A Biblioteca Pública será a âncora da comunidade em que se insere e o bibliotecário o seu super-herói, capaz de intervir em várias áreas disciplinares, sendo o facilitador que a comunidade carece. Mas, questiona-se se as bibliotecas e os bibliotecários estarão preparados para a mudança, se reúnem as condições necessárias, se detêm competências para promoverem a aprendizagem, se vão ao encontro do papel educador que lhes é exigido. Este estudo de caso encetou como problemática o projeto de aprendizagem não formal para adultos na Rede de Bibliotecas de Lisboa, tendo sido equacionadas cinco hipóteses: O programa existente é entendido mediante os paradigmas da literatura; O programa efetua um levantamento de necessidades de aprendizagem da comunidade e apresenta propostas em conformidade; O programa é uma mais-valia no incremento de conhecimentos e competências da comunidade a que se destina; O programa produz resultados no público adulto que frequenta as ações; Existe necessidade de estruturar um novo modelo de aprendizagem não formal para adultos na Rede de Bibliotecas de Lisboa. Aplicou-se um questionário aos participantes e dinamizadores das ações de aprendizagem não formal nas BLX e foi realizada uma entrevista aos coordenadores das BLX, permitindo a análise de duas comunidades específicas, contribuindo para responder à problemática e às hipóteses listadas. Concluiu-se que a aprendizagem ao longo da vida e a aquisição de competências são cruciais na constituição de sociedades democráticas, possibilitando a integração da comunidade em todas as esferas da vida pessoal e profissional. A Biblioteca Pública pode e deve ter um papel principal, dinamizando um projeto de aprendizagem ao longo da vida em contexto não formal. Entre 2004 e 2016, a Rede de Bibliotecas de Lisboa desenvolveu um projeto desta natureza, mas que se apresentou volátil e casuístico. Apesar de produzir resultados e mais-valias nos seus participantes, as evidências apontam para a necessidade de estruturar um novo modelo de aprendizagem não formal para adultos na Rede de Bibliotecas de Lisboa. |
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