A transição para a vida ativa de jovens com necessidades especiais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12207/5536 |
Resumo: | Qualquer aluno que termine o seu percurso escolar depara com uma questão, e agora? Para os alunos com necessidades especiais esta é uma fase e uma preocupação, com que os pais e os próprios se confrontam um pouco antes. Muitos não olham para o futuro como um possível prosseguimento de estudos e, desta forma, três anos antes de terminar a escolaridade obrigatória, inicia-se o processo de desenvolvimento do seu PIT (Plano Individual de Transição) e consequente preparação para a vida adulta. Estes jovens, durante este processo, enfrentam alguns desafios adicionais quando comparados com os outros jovens, o acesso ao mercado de trabalho, a independência financeira, o estabelecimento de relações entre os pares, a participação social, entre outros. Este processo é multifacetado e envolve muitos intervenientes, a família, a escola, a comunidade e as entidades empregadoras e essa é a razão porque considerámos pertinente analisar como é feito esse acompanhamento, ou seja, de que forma é operacionalizado o PIT. Através da análise do Processo de Transição para a Vida Ativa dos Alunos com Necessidades Especiais, sob a perspetiva da escola, da família e da comunidade, julgamos conseguir determinar que fatores podemos considerar indispensáveis para o desenvolvimento de um trajeto de inserção na vida ativa adequado a cada indivíduo e ainda identificar algumas barreiras e facilitadores do mesmo. Para a concretização dos objetivos propostos, foi realizada uma recolha de dados através de instrumentos e técnicas, nomeadamente por entrevista e pesquisa documental. Relativamente aos dados recolhidos através de entrevistas, as mesmas foram efetuadas a partir de uma amostra, em que os participantes foram os jovens com necessidades especiais, a desenvolver o seu PIT, os encarregados de Educação, os docentes de educação especial e as entidades recetoras destes jovens em contexto de trabalho. Esta análise permitiu ter uma perspetiva de como se operacionaliza todo este processo, assim como o peso dos vários intervenientes.Desta forma, após a análise a que nos propusemos, pudemos inferir que um dos fatores que parece interferir logo desde o início, numa transição harmoniosa dentro das preferências dos jovens, é a existência de uma rede empresarial pouco abrangente e diversificada. Este parece ser um dos fatores que leva os jovens a submeter as suas escolhas às ofertas existentes. Um outro fator parece ser a duração e a regularidade com que é realizada a formação destes jovens em contexto de trabalho. Este aspeto é, na nossa opinião, e na opinião das entidades recetoras, sem dúvida uma das áreas que futuramente deve ser trabalhada. Ainda relativamente à formação realizada nas entidades, encarregados de educação e jovens partilham da ideia que a grande vantagem retirada desta experiência parece ter sido no âmbito das relações interpessoais. |
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