Quando Eu For Grande, Quero Ser...

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teles, Luísa
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Vale, Maria do Carmo, Estrada, João, Gama, Lídia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2001.5258
Resumo: Os AA avaliaram dois grupos de crianças oriundas de diferentes estratos socio-familiares, procurando variantes do normal, que confirmem a importância do jardim de infância como factor atenuante de ambiente familiar menos estimulante. Material e métodos: Foram seleccionados aleatoriamente pelo Serviço Social do Hospital, dois jardins de infância, em Lisboa. A avaliação incidiu num grupo de crianças dos dois aos quatro anos, sem patologia. Na caracterização social e familiar, foi utilizada a escala de Graffar. A avaliação de desenvolvimento psicomotor foi efectuada por observador único; o teste utilizado foi d «Schedule of Growing Skills in Practice» e a análise estatística foi efectuada pelo teste de Student (significância p=<0.05). Resultados: A população estudada foi constituída por 34 crianças, 14 das quais frequentava Jardim de Infância Particular (JIP) e as restantes 20, Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos. Na subescala da Locomoção, a pontuação obtida foi de 12.8 e 12.9 respectivamente no IPSS e JIP (=0,824) e na da Manipulação foi de 19.3 (IPSS) e 20.7 (JIP) (p=0,06). Os resultados obtidos na área da Visão foram de 16.1 e 17.3, respectivamente na IPSS e JIP (p=0,005). A avaliação da Audição/Linguagem revelou os resultados de 13.1 (IPSS) e 15.5 (JIP) (p=0,002) e na subescala da Fala/Linguagem, foram obtidos resultados de 14.5 (IPSS) e 17.3 (JIP) (p=0,008). As áreas da interacção social e autonomia, revelaram ambas pontuações de 18.3 (IPSS) e 19.8 (JIP), (respectivamente p=0,001 e p=0,017). Conclusões: Na avaliação efectuada, não encontrámos diferenças estatisticamente significativas nas subescalas da Locomoção e da Manipulação. Nas áreas da Autonomia, Audição/Linguagem e Fala/Linguagem, os resultados foram estatisticamente superiores no grupo de crianças que frequentavam o JIP (oriundas de classes socio-familiares mais favorecidas e de famílias menos numerosas), comparativamente às que frequentavam a IPSS.
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