Comparação entre o efeito do alongamento muscular estático e da técnica de deslize neural na flexibilidade dos isquiotibiais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/10200 |
Resumo: | Introdução: A flexibilidade é uma componente importante para as actividades da vida diária, e no desporto. Recentemente foi sugerido que a técnica de mobilização neural promove o aumento da flexibilidade nos isquiotibiais, contudo os seus efeitos foram pouco estudados. Objectivo: Comparar o efeito imediato e a curto prazo da técnica de alongamento muscular estático e da de deslize neural na flexibilidade dos isquiotibiais. Métodos: Realizou-se um estudo experimental randomizado, controlado, duplamente cego com 22 voluntários distribuídos por três grupos: alongamento muscular (GAM), mobilização neural (GMN) e controlo (GC). Avaliou-se a amplitude articular passiva de flexão da coxofemoral (CF) durante o Straight leg Raise em três momentos: antes (M0), depois da aplicação da técnica (M1) e 48 horas após a mesma (M2). No GAM foi realizado um alongamento estático dos isquiotibiais, no GMN uma técnica de deslize neural e no GC um movimento postero-anterior grau III no joelho Em cada grupo foram realizadas 6 repetições da respectiva técnica durante 30segundos. O teste de Kruskall-Wallis foi utilizado para comparar as diferenças entre as amplitudes da CF nos 3 grupos em cada momento de avaliação e o teste de Friedman foi utilizado para comparar as amplitudes em cada grupo nos diferentes momentos. O nível de significância utilizado foi de 0,05. Resultados: A comparação intergrupos das amplitudes de flexão da CF não revelou diferenças significativas (p>0,05). Foi observado um aumento da amplitude da CF em M1 em todos os grupos e uma diminuição em M2, à excepção do GMN em que a amplitude aumentou em M2 no entanto as diferenças apenas foram significativas (p≤0,05) entre M0 e M1 em todos os grupos e no GC entre M1 e M2. Conclusão: Os resultados obtidos parecem indicar que ambas as técnicas produzem um ganho imediato da flexibilidade dos isquiotibiais, não tendo efeito a curto prazo. No entanto, estes resultados têm de ser olhados com alguma reserva, em função dos resultados do grupo de controlo. |
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Comparação entre o efeito do alongamento muscular estático e da técnica de deslize neural na flexibilidade dos isquiotibiaisflexibilidadealongamento muscularmobilização neuralisquiotibiaisflexibilitymuscle stretchingneural mobilizationhamstringIntrodução: A flexibilidade é uma componente importante para as actividades da vida diária, e no desporto. Recentemente foi sugerido que a técnica de mobilização neural promove o aumento da flexibilidade nos isquiotibiais, contudo os seus efeitos foram pouco estudados. Objectivo: Comparar o efeito imediato e a curto prazo da técnica de alongamento muscular estático e da de deslize neural na flexibilidade dos isquiotibiais. Métodos: Realizou-se um estudo experimental randomizado, controlado, duplamente cego com 22 voluntários distribuídos por três grupos: alongamento muscular (GAM), mobilização neural (GMN) e controlo (GC). Avaliou-se a amplitude articular passiva de flexão da coxofemoral (CF) durante o Straight leg Raise em três momentos: antes (M0), depois da aplicação da técnica (M1) e 48 horas após a mesma (M2). No GAM foi realizado um alongamento estático dos isquiotibiais, no GMN uma técnica de deslize neural e no GC um movimento postero-anterior grau III no joelho Em cada grupo foram realizadas 6 repetições da respectiva técnica durante 30segundos. O teste de Kruskall-Wallis foi utilizado para comparar as diferenças entre as amplitudes da CF nos 3 grupos em cada momento de avaliação e o teste de Friedman foi utilizado para comparar as amplitudes em cada grupo nos diferentes momentos. O nível de significância utilizado foi de 0,05. Resultados: A comparação intergrupos das amplitudes de flexão da CF não revelou diferenças significativas (p>0,05). Foi observado um aumento da amplitude da CF em M1 em todos os grupos e uma diminuição em M2, à excepção do GMN em que a amplitude aumentou em M2 no entanto as diferenças apenas foram significativas (p≤0,05) entre M0 e M1 em todos os grupos e no GC entre M1 e M2. Conclusão: Os resultados obtidos parecem indicar que ambas as técnicas produzem um ganho imediato da flexibilidade dos isquiotibiais, não tendo efeito a curto prazo. No entanto, estes resultados têm de ser olhados com alguma reserva, em função dos resultados do grupo de controlo.Background: Flexibility is an important component for sport and daily life activities. Recently was suggested that neural mobilization techniques increase flexibility in hamstrings muscles, however there is very little evidence about it. Aim(s): To compare the immediate and short-term effect of static muscle stretching technique and neurodynamic sliding in hamstrings flexibility. Methods: A randomized double-blind controlled trial was conducted with 22 volunteers randomly assigned to three groups - muscle stretching (MSG), neural mobilization (NMG) and control (CG). Passive hip flexion range of motion during the Straight leg Raise was evaluated at three moments: before (M0), after the technique application (M1) and after 48 hours (M2). The following tecniques were performed: a static stretching of the hamstrings in the MSG, a neural slide in the NMG and a posterior-anterior, grade III knee movement in GC. In each group six repetitions of the respective technique were performed for 30 seconds. The Kruskall-Wallis test was used to compare the differences between the ranges of motion of hip of the 3 groups in each moment of evaluation and Friedman test was used to compare the ranges of motion in each group at different moments. The significance level was 0.05. Results: The intergroup comparison of hip flexion range of motion did not show statistically significant differences (p> 0.05). Hip flexion range of motion increased in all groups at M1 and decreased at M2, however, statistically significant differences (p ≤ 0.05) were only found between M0 and M1 in all groups and between M1 and M2 in CG. Conclusion: The results seem to indicate the static stretching and neurodynamic sliding techniques cause immediate increase in hamstring flexibility but do not have a short-term effect. However, caution is needed, attending to the control group results.Repositório Científico do Instituto Politécnico do PortoBessa, Maria Isabel Lamares de Moura2017-08-21T10:25:39Z20152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/10200porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T12:51:46Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/10200Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:30:41.639055Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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