O contágio financeiro nos países do grupo Visegrád: as crises entre 2000 e 2014

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Inês Filipa Vitorino de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/11240
Resumo: Com a realização deste estudo pretende-se analisar a relação que existe entre os mercados acionistas dos países do grupo Visegrád, ao longo dos últimos catorze anos, tendo como objetivo investigar a existência de contágio financeiro entre os vários mercados acionistas, para os vários períodos de crise identificados. Adicionalmente, também se estudam as relações entre o índice bolsista de referência para os EUA e cada um dos membros do grupo Visegrád. A análise é concretizada com recurso à estimação de modelos econométricos DCC-GARCH, utilizando os retornos diários dos índices acionistas para os EUA, a Eslováquia, a Hungria, a Polónia e a República Checa, para o período compreendido entre janeiro de 2000 e dezembro de 2014. Os resultados da análise, para as hipóteses consideradas, sugerem ter existido contágio financeiro em, praticamente, todas as crises identificadas como intrínsecas a cada país e, também, contágio mas induzido por eventos externos durante a Crise do Subprime e na Crise da Dívida Soberana. Relativamente à relação entre o mercado acionista norte-americano e cada um dos membros do grupo Visegrád verifica-se que existiu contágio durante as principais crises financeiras com origem na grande potência mundial (Crise da Bolha dot.com, do Subprime e da Dívida Soberana). Note-se que para nenhum caso se registou evidência de contágio durante a crise financeira de 2009.
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