O poder da gestão de recursos humanos na felicidade dos colaboradores : um estudo de caso na Randstad
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/13810 |
Resumo: | Décadas de investigação têm vindo a evidenciar consideráveis progressos na área de Gestão dos Recursos Humanos. Se antes, o trabalhador era perspetivado sob a visão taylorista, que defendia a superioridade dos resultados em detrimento das condições individuais dos indivíduos e de trabalho, hoje, e com o contributo da Escola das Relações Humanas, sabemos a importância de colocar as pessoas no centro de atuação para propiciar o crescimento do negócio e o sucesso organizacional. Torna-se, por isso, fundamental a existência de um departamento que se dedique exclusivamente ao tratamento de questões relacionadas com os colaboradores. Gerir pessoas é gerir as suas sensibilidades. O departamento de Gestão de Recursos Humanos, pela posição hierárquica que ocupa na estrutura e estratégia das organizações, afigura-se como um intermediário na Felicidade dos colaboradores, mesmo considerando o desequilíbrio de forças e poder existentes nas organizações. Numa dimensão macro, são relativamente escassas as pesquisas que relacionam o poder com a gestão de recursos humanos. São ainda mais raras as investigações que cruzam estas duas áreas com o fenómeno da felicidade no trabalho, pelo que este estudo poderá, de alguma forma, apontar novas conceções. Devido ao cariz comportamental do objeto de estudo e a subjetividade dos temas abordados, optou-se por uma metodologia qualitativa, pela riqueza analítica que comporta. Utilizou-se como instrumento metodológico a entrevista semiestruturada e, para o seu tratamento, uma análise de conteúdo. Tratou-se de um estudo de caso numa multinacional do setor de recursos humanos, sendo a amostra constituída por 8 colaboradores, divididos entre profissionais de Recursos Humanos e chefias diretas. Empreendeu-se uma abordagem fenomenológica. O cerne desta investigação foi meramente exploratório e não probabilístico. Tentou-se, assim, relacionar os testemunhos do departamento de Recursos Humanos com os de outras divisões sobre a influência de um Gestor de Pessoas na felicidade organizacional. De entre as principais conclusões é possível comprovar-se a grande influência que este departamento tem no seio organizacional, com especial enfoque, na promoção do bem-estar e felicidade dos colaboradores. Palavras-chave: Gestão de Recursos Humanos; Poder; Influência; Felicidade |
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O poder da gestão de recursos humanos na felicidade dos colaboradores : um estudo de caso na RandstadMESTRADO EM GESTÃOGESTÃOGESTÃO DE RECURSOS HUMANOSFELICIDADETRABALHADORESMANAGEMENTHUMAN RESOURCES MANAGEMENTHAPPINESSWORKERSDécadas de investigação têm vindo a evidenciar consideráveis progressos na área de Gestão dos Recursos Humanos. Se antes, o trabalhador era perspetivado sob a visão taylorista, que defendia a superioridade dos resultados em detrimento das condições individuais dos indivíduos e de trabalho, hoje, e com o contributo da Escola das Relações Humanas, sabemos a importância de colocar as pessoas no centro de atuação para propiciar o crescimento do negócio e o sucesso organizacional. Torna-se, por isso, fundamental a existência de um departamento que se dedique exclusivamente ao tratamento de questões relacionadas com os colaboradores. Gerir pessoas é gerir as suas sensibilidades. O departamento de Gestão de Recursos Humanos, pela posição hierárquica que ocupa na estrutura e estratégia das organizações, afigura-se como um intermediário na Felicidade dos colaboradores, mesmo considerando o desequilíbrio de forças e poder existentes nas organizações. Numa dimensão macro, são relativamente escassas as pesquisas que relacionam o poder com a gestão de recursos humanos. São ainda mais raras as investigações que cruzam estas duas áreas com o fenómeno da felicidade no trabalho, pelo que este estudo poderá, de alguma forma, apontar novas conceções. Devido ao cariz comportamental do objeto de estudo e a subjetividade dos temas abordados, optou-se por uma metodologia qualitativa, pela riqueza analítica que comporta. Utilizou-se como instrumento metodológico a entrevista semiestruturada e, para o seu tratamento, uma análise de conteúdo. Tratou-se de um estudo de caso numa multinacional do setor de recursos humanos, sendo a amostra constituída por 8 colaboradores, divididos entre profissionais de Recursos Humanos e chefias diretas. Empreendeu-se uma abordagem fenomenológica. O cerne desta investigação foi meramente exploratório e não probabilístico. Tentou-se, assim, relacionar os testemunhos do departamento de Recursos Humanos com os de outras divisões sobre a influência de um Gestor de Pessoas na felicidade organizacional. De entre as principais conclusões é possível comprovar-se a grande influência que este departamento tem no seio organizacional, com especial enfoque, na promoção do bem-estar e felicidade dos colaboradores. Palavras-chave: Gestão de Recursos Humanos; Poder; Influência; FelicidadeDecades of research have shown considerable progress in the area of Human Resources Management. If before, the employee was seen from a Taylorist perspective, which defended the superiority of results to the detriment of the individual and work conditions, today, with the contribution of the Human Relations School, we know the importance of putting people at the centre of the action to promote business growth and organisational success. It is therefore essential to have a department exclusively dedicated to dealing with employee-related issues. Managing people is managing their sensitivities. The Human Resources Management department, due to the hierarchical position it occupies in the structure and strategy of organisations, can play an intermediary role in the Happiness of employees, even considering the imbalance of forces and power existing in organizations. On a macro level, research relating power to human resource management is relatively scarce. Research that crosses these two areas with the phenomenon of happiness at work is even rarer, so that this study may somehow point to new conceptions. Due to the behavioural nature of the object of study and the subjectivity of the issues addressed, a qualitative methodology was chosen due to its analytical richness. A semi-structured interview was used as a methodological instrument and, for its treatment, a content analysis was used. This was a case study in a multinational company in the human resources sector, and the sample consisted of 8 employees, divided between Human Resources professionals and direct managers. A phenomenological approach was used. The core of this research was purely exploratory and non-probabilistic. An attempt was thus made to relate the testimonies of the Human Resources department with those of other divisions on the influence of a People Manager on organisational happiness. Among the main conclusions it is possible to prove the great influence that this department has within the organisation, with special focus on the promotion of employees' well-being and happiness. Keywords: Human Resource Management; Power; Influence; Happiness.2023-04-18T15:40:22Z2022-01-01T00:00:00Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/13810TID:203266269porPereira, Cristiana Maria Fernandesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-04-21T01:30:46Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/13810Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:50:00.956181Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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