Reabilitação de infraestruturas ferroviárias. Aplicação de geogrelhas na camada de balastro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Diogo André Marques
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/40904
Resumo: A reabilitação de vias férreas é uma das prioridades do Plano de Investimentos da Rede Ferroviária Nacional. Devido ao atual constrangimento económico, soluções que incluam a aplicação de geogrelhas representam alternativas que podem melhorar o comportamento da via. Neste trabalho, efetuou-se uma revisão bibliográfica sobre a aplicação de geogrelhas na camada de balastro, que mostrou ser necessário existir uma relação apropriada entre a dimensão da abertura da malha da geogrelha (A) e a dimensão do agregado (D), por forma a que ocorra imbricamento e a geogrelha desempenhe a sua função. Desenvolveu-se um caso de estudo, com os seguintes objetivos: (i) definir uma relação A/D que maximize o imbricamento, considerando a granulometria do balastro e a localização da geogrelha; (ii) estudar a influência da geogrelha no comportamento da camada de balastro; e (iii) propor recomendações de boas práticas construtivas que envolvam a aplicação de geogrelhas. Foram considerados quatro modelos físicos, genericamente constituídos por uma camada de sub-balastro, uma geogrelha e uma camada de balastro. Estes modelos diferenciavam-se pela granulometria do balastro em contacto com a geogrelha e pela localização da geogrelha. Considerou-se, ainda, um modelo de referência, sem geogrelha. Verificou-se que ocorreu uma melhoria da percentagem de imbricamento quando foi aplicada uma camada de balastro selecionado em contacto com a geogrelha, e que a melhoria foi mais significativa quando a geogrelha foi colocada entre duas camadas de balastro selecionado, a 45mm da interface balastro/sub-balastro. De forma a maximizar o imbricamento, a relação A/Dmáx deve ser aproximadamente de 1,22. A influência da geogrelha no módulo de deformabilidade da camada de balastro, estudada com base no Defletómetro de Impacto Ligeiro, não foi evidente, sugerindo que o equipamento pode não ser adequado para esta análise. Por fim, foram propostas algumas recomendações para a aplicação prática de geogrelhas na camada de balastro.
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