Análise numérica de uma via-férrea reforçada com geogrelha
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/56387 |
Resumo: | A utilização da via-férrea tem perdido alguma preponderância nas últimas décadas, devido ao crescimento de outros meios de transporte, como o rodoviário e o aéreo. Contudo, as maiores emissões de CO2 destes meios de transporte, quando comparados com o ferroviário, aliadas ao fato de o maior número de fatores percursores de acidentes em vias-férreas serem as deformações na via e, carris danificados, constituem motivos mais que suficientes para nos debruçarmos sobre formas de aumentar a eficiência destas vias e, diminuir ao mesmo tempo, os custos associados à sua construção e manutenção. É neste contexto que surge a utilização de geogrelhas para a função de reforço e/ou estabilização de vias-férreas. Neste trabalho, a influência da colocação de geogrelhas na estabilização de vias-férreas degradadas, foi estudada a partir da criação modelos numéricos com recurso ao software LS-DYNA. Este modelo foi criado com o objetivo de estudar: a) deslocamentos horizontais e verticais dos carris; b) deslocamentos horizontais da camada de balastro. Com este objetivo foram então criados quatro modelos distintos: um modelo de via-férrea, utilizado como referência, sem degradação da camada de balastro nem geogrelha; um modelo sem degradação mas com geogrelha; um modelo com degradação mas sem geogrelha; um modelo com degradação e geogrelha. Verificou-se que a presença da geogrelha não introduziu diferenças significativas nos deslocamentos verticais dos carris, tanto na via com degradação, como na via sem degradação. Mas por outro lado e, apesar de algumas limitações na criação dos modelos de elementos finitos, a introdução da geogrelha, nos modelos com e sem degradação da camada de balastro, revelou-se influente na diminuição dos deslocamentos horizontais, tanto dos carris como da camada de balastro, contribuindo assim para a estabilização lateral da via-férrea. Foram também feitas sugestões para futuros desenvolvimentos no campo da modelação numérica de vias-férreas degradadas e reforçadas com geogrelhas. |
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Análise numérica de uma via-férrea reforçada com geogrelhaVia-férreageogrelhaLS-DYNAdegradação do balastroestabilização horizontalmodelação numéricaDomínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Engenharia CivilA utilização da via-férrea tem perdido alguma preponderância nas últimas décadas, devido ao crescimento de outros meios de transporte, como o rodoviário e o aéreo. Contudo, as maiores emissões de CO2 destes meios de transporte, quando comparados com o ferroviário, aliadas ao fato de o maior número de fatores percursores de acidentes em vias-férreas serem as deformações na via e, carris danificados, constituem motivos mais que suficientes para nos debruçarmos sobre formas de aumentar a eficiência destas vias e, diminuir ao mesmo tempo, os custos associados à sua construção e manutenção. É neste contexto que surge a utilização de geogrelhas para a função de reforço e/ou estabilização de vias-férreas. Neste trabalho, a influência da colocação de geogrelhas na estabilização de vias-férreas degradadas, foi estudada a partir da criação modelos numéricos com recurso ao software LS-DYNA. Este modelo foi criado com o objetivo de estudar: a) deslocamentos horizontais e verticais dos carris; b) deslocamentos horizontais da camada de balastro. Com este objetivo foram então criados quatro modelos distintos: um modelo de via-férrea, utilizado como referência, sem degradação da camada de balastro nem geogrelha; um modelo sem degradação mas com geogrelha; um modelo com degradação mas sem geogrelha; um modelo com degradação e geogrelha. Verificou-se que a presença da geogrelha não introduziu diferenças significativas nos deslocamentos verticais dos carris, tanto na via com degradação, como na via sem degradação. Mas por outro lado e, apesar de algumas limitações na criação dos modelos de elementos finitos, a introdução da geogrelha, nos modelos com e sem degradação da camada de balastro, revelou-se influente na diminuição dos deslocamentos horizontais, tanto dos carris como da camada de balastro, contribuindo assim para a estabilização lateral da via-férrea. Foram também feitas sugestões para futuros desenvolvimentos no campo da modelação numérica de vias-férreas degradadas e reforçadas com geogrelhas.Dimitrovová, ZuzanaBarroso, MadalenaRUNLança, António da Costa2019-01-03T16:35:41Z2018-1020182018-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/56387porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:27:09Zoai:run.unl.pt:10362/56387Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:32:54.371063Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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