Peak nasal inspiratory flow e testes de odores na rinite

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viana,Jorge
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Gomes,Raquel, Loureiro,Carlos, Bom,Ana Todo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212014000400003
Resumo: Introdução: A rinite é uma inflamação da mucosa nasal que se caracteriza por prurido, esternutos, rinorreia e obstrução nasal e pode interferir com a função olfactiva. Para uma avaliação clínica e funcional podem utilizar‑se escalas analógicas de sintomas, rinomanometria, avaliação do fluxo inspiratório nasal máximo (PNIF) e testes olfactivos. Objectivo: Avaliar alterações do olfacto e do PNIF em doentes com rinite, asma e com as duas situações clínicas associadas e também num grupo de controlo e valorizar condicionantes como sensibilização a aeroalergénios, idade e parâmetros antropométricos. Métodos: De uma amostra aleatória de 2200 indivíduos dos 18 aos 74 anos foram seleccionados 275, tendo sido efectuada uma avaliação clínica, testes cutâneos de alergia por picada a uma bateria de 12 alergénios, determinação do PNIF e teste de odores. Resultados: Completaram o estudo 259 indivíduos com uma média de idades de 47,0±15,1 anos, tendo 185 patologia respiratória: 82 (44 %) com rinite, 67 (36 %) com asma e 36 (19 %) com asma e rinite. O grupo de controlo era formado por 74 indivíduos com uma média de idade de 47,7±14,6 anos. Observou‑se sensibilização a pelo menos um dos doze alergénios testados em 146 participantes no estudo. O índice de massa corporal no grupo de doentes foi de 27,0± 5,3, e no grupo‑controlo de 26,2± 5,3. O valor médio de PNIF foi de 85,12±27,09l; 94,10±39,24l; 79,17±31,54l e de 87,36±36,43 respetivamente para rinite, asma, asma associada a rinite e para o grupo‑controlo. O valor de PNIF correlacionou‑se com o peso (r=0,157, p=0,038). Na identificação de odores constatou‑se que apenas 42 participantes identificavam um número igual ou inferior a 8, menos de 75 % de identificações corretas. O odor laranja diferenciou o grupo controlo (95,9 %) da rinite isolada (86,6 %, p=0,042) e da rinite associada à asma (77,8 %, p <0,001). O odor rosa distingue a rinite (95,1 %) da asma (94,0 %, p=0,011) e da rinite associada a asma (75%,p=0,001). Conclusões: O grupo de resultados sugere que o PNIF e o teste dos odores constituem ferramentas a implementar na avaliação e caracterização da rinite.
id RCAP_a43ccd1b5a8dea4b63d59255a15da3cc
oai_identifier_str oai:scielo:S0871-97212014000400003
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Peak nasal inspiratory flow e testes de odores na riniteAsmariniteepidemiologiadébito inspiratório nasal máximoteste de odoresIntrodução: A rinite é uma inflamação da mucosa nasal que se caracteriza por prurido, esternutos, rinorreia e obstrução nasal e pode interferir com a função olfactiva. Para uma avaliação clínica e funcional podem utilizar‑se escalas analógicas de sintomas, rinomanometria, avaliação do fluxo inspiratório nasal máximo (PNIF) e testes olfactivos. Objectivo: Avaliar alterações do olfacto e do PNIF em doentes com rinite, asma e com as duas situações clínicas associadas e também num grupo de controlo e valorizar condicionantes como sensibilização a aeroalergénios, idade e parâmetros antropométricos. Métodos: De uma amostra aleatória de 2200 indivíduos dos 18 aos 74 anos foram seleccionados 275, tendo sido efectuada uma avaliação clínica, testes cutâneos de alergia por picada a uma bateria de 12 alergénios, determinação do PNIF e teste de odores. Resultados: Completaram o estudo 259 indivíduos com uma média de idades de 47,0±15,1 anos, tendo 185 patologia respiratória: 82 (44 %) com rinite, 67 (36 %) com asma e 36 (19 %) com asma e rinite. O grupo de controlo era formado por 74 indivíduos com uma média de idade de 47,7±14,6 anos. Observou‑se sensibilização a pelo menos um dos doze alergénios testados em 146 participantes no estudo. O índice de massa corporal no grupo de doentes foi de 27,0± 5,3, e no grupo‑controlo de 26,2± 5,3. O valor médio de PNIF foi de 85,12±27,09l; 94,10±39,24l; 79,17±31,54l e de 87,36±36,43 respetivamente para rinite, asma, asma associada a rinite e para o grupo‑controlo. O valor de PNIF correlacionou‑se com o peso (r=0,157, p=0,038). Na identificação de odores constatou‑se que apenas 42 participantes identificavam um número igual ou inferior a 8, menos de 75 % de identificações corretas. O odor laranja diferenciou o grupo controlo (95,9 %) da rinite isolada (86,6 %, p=0,042) e da rinite associada à asma (77,8 %, p <0,001). O odor rosa distingue a rinite (95,1 %) da asma (94,0 %, p=0,011) e da rinite associada a asma (75%,p=0,001). Conclusões: O grupo de resultados sugere que o PNIF e o teste dos odores constituem ferramentas a implementar na avaliação e caracterização da rinite.Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica2014-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212014000400003Revista Portuguesa de Imunoalergologia v.22 n.4 2014reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212014000400003Viana,JorgeGomes,RaquelLoureiro,CarlosBom,Ana Todoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:04:22Zoai:scielo:S0871-97212014000400003Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:18:37.342453Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Peak nasal inspiratory flow e testes de odores na rinite
title Peak nasal inspiratory flow e testes de odores na rinite
spellingShingle Peak nasal inspiratory flow e testes de odores na rinite
Viana,Jorge
Asma
rinite
epidemiologia
débito inspiratório nasal máximo
teste de odores
title_short Peak nasal inspiratory flow e testes de odores na rinite
title_full Peak nasal inspiratory flow e testes de odores na rinite
title_fullStr Peak nasal inspiratory flow e testes de odores na rinite
title_full_unstemmed Peak nasal inspiratory flow e testes de odores na rinite
title_sort Peak nasal inspiratory flow e testes de odores na rinite
author Viana,Jorge
author_facet Viana,Jorge
Gomes,Raquel
Loureiro,Carlos
Bom,Ana Todo
author_role author
author2 Gomes,Raquel
Loureiro,Carlos
Bom,Ana Todo
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Viana,Jorge
Gomes,Raquel
Loureiro,Carlos
Bom,Ana Todo
dc.subject.por.fl_str_mv Asma
rinite
epidemiologia
débito inspiratório nasal máximo
teste de odores
topic Asma
rinite
epidemiologia
débito inspiratório nasal máximo
teste de odores
description Introdução: A rinite é uma inflamação da mucosa nasal que se caracteriza por prurido, esternutos, rinorreia e obstrução nasal e pode interferir com a função olfactiva. Para uma avaliação clínica e funcional podem utilizar‑se escalas analógicas de sintomas, rinomanometria, avaliação do fluxo inspiratório nasal máximo (PNIF) e testes olfactivos. Objectivo: Avaliar alterações do olfacto e do PNIF em doentes com rinite, asma e com as duas situações clínicas associadas e também num grupo de controlo e valorizar condicionantes como sensibilização a aeroalergénios, idade e parâmetros antropométricos. Métodos: De uma amostra aleatória de 2200 indivíduos dos 18 aos 74 anos foram seleccionados 275, tendo sido efectuada uma avaliação clínica, testes cutâneos de alergia por picada a uma bateria de 12 alergénios, determinação do PNIF e teste de odores. Resultados: Completaram o estudo 259 indivíduos com uma média de idades de 47,0±15,1 anos, tendo 185 patologia respiratória: 82 (44 %) com rinite, 67 (36 %) com asma e 36 (19 %) com asma e rinite. O grupo de controlo era formado por 74 indivíduos com uma média de idade de 47,7±14,6 anos. Observou‑se sensibilização a pelo menos um dos doze alergénios testados em 146 participantes no estudo. O índice de massa corporal no grupo de doentes foi de 27,0± 5,3, e no grupo‑controlo de 26,2± 5,3. O valor médio de PNIF foi de 85,12±27,09l; 94,10±39,24l; 79,17±31,54l e de 87,36±36,43 respetivamente para rinite, asma, asma associada a rinite e para o grupo‑controlo. O valor de PNIF correlacionou‑se com o peso (r=0,157, p=0,038). Na identificação de odores constatou‑se que apenas 42 participantes identificavam um número igual ou inferior a 8, menos de 75 % de identificações corretas. O odor laranja diferenciou o grupo controlo (95,9 %) da rinite isolada (86,6 %, p=0,042) e da rinite associada à asma (77,8 %, p <0,001). O odor rosa distingue a rinite (95,1 %) da asma (94,0 %, p=0,011) e da rinite associada a asma (75%,p=0,001). Conclusões: O grupo de resultados sugere que o PNIF e o teste dos odores constituem ferramentas a implementar na avaliação e caracterização da rinite.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-12-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212014000400003
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212014000400003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212014000400003
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica
dc.source.none.fl_str_mv Revista Portuguesa de Imunoalergologia v.22 n.4 2014
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1817553456871768064