Relações íntimas, regulação emocional e ferimentos autoinfligidos em estudantes universitários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/21240 |
Resumo: | Dissertação de mestrado integrado em Psicologia (área de especialização de Psicologia Clínica) |
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Relações íntimas, regulação emocional e ferimentos autoinfligidos em estudantes universitários159.922.1Dissertação de mestrado integrado em Psicologia (área de especialização de Psicologia Clínica)O presente estudo sustenta como principal objetivo avaliar a influência da qualidade das relações íntimas e regulação emocional no envolvimento em ferimentos autoinfligidos. Apresenta ainda como objetivos específicos: 1) caracterizar os ferimentos autoinfligidos numa amostra da comunidade constituída por jovens adultos estudantes universitários; 2) aferir a existência de relações entre os ferimentos autoinfligidos e o sexo dos participantes; 3) aferir a relação entre ferimentos autoinfligidos e o envolvimento em comportamentos de risco; 4) avaliar diferenças entre indivíduos com e sem ferimentos autoinfligidos ao nível das dificuldades de regulação emocional; 5) aferir a relação entre o estilo de vinculação nas relações íntimas e o envolvimento em ferimentos autoinfligidos e comparar indivíduos com e sem ferimentos ao nível de dimensões relevantes para a vinculação; 6) aferir relações entre ferimentos autoinfligidos e estratégias de resolução de conflitos (abuso e negociação) e 7) determinar os fatores preditores do envolvimento em ferimentos autoinfligidos. Para a concretização destes objetivos foram utilizados instrumentos de autorrelato para a caraterização dos ferimentos autoinfligidos, avaliação das dificuldades de regulação emocional, avaliação da vinculação e presença de violência e negociação nas relações íntimas. A amostra foi constituída por 616 jovens adultos estudantes universitários com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, sendo 442 (71.8%) dos participantes do sexo feminino e 174 (28.2%) do sexo masculino. Relativamente aos resultados, verificou-se que 15.3% (n = 94) dos participantes haviam realizado, nalgum momento das suas vidas, algum tipo de ferimento autoinfligido e que 50.0% daqueles que os realizaram recorreram a mais de um método. No que respeita à frequência, a maioria dos ferimentos foi realizada “de um a cinco dias por mês” e “menos de uma vez por dia”. Não foi encontrada uma associação entre a presença de ferimentos e o sexo dos participantes. Relativamente às dificuldades de regulação emocional, foram encontradas diferenças significativas entre indivíduos sem e com ferimentos, com estes últimos a apresentarem mais dificuldades de regulação emocional. Verificou-se uma associação significativa entre a presença de ferimentos e os estilos de vinculação, assim como diferenças entre indivíduos com e sem ferimentos ao nível de dimensões relevantes para a vinculação. Foi ainda verificada uma associação entre a experiência e perpetração de diferentes tipos de abuso e os ferimentos autoinfligidos. A dificuldade no controlo de impulsos emergiu como um preditor marginalmente significativo do envolvimento em ferimentos autoinfligidos. Estes resultados são discutidos com recurso a uma interseção da literatura respeitante aos ferimentos autoinfligidos, à qualidade das relações íntimas em termos de vinculação e violência e as dificuldades de regulação emocional.The present study has the main objective to examine the impact of romantic relationships and emotional regulation on non-suicidal self-injury. The study encompasses as specific purposes: 1) to describe non-suicidal self injury in a community sample of young adults college students; 2) to assess the existence of relationships between non-suicidal self-injury and the sex of participants; 3) to assess the existence of relationships between non-suicidal self-injury and risk taking behaviors: 4) to explore differences between self-injurers and non self-injurers in terms of difficulties in emotion regulation; 5) to assess the relationship between the presence of non-suicidal self-injury and romantic attachment and compare self-injurers and non self-injurers on attachment relevant measures; 6) to assess the existence of relationships between non-suicidal self-injury and strategies to solve conflicts (abuse and negotiation) and 7) to determine what predicts the engagement in non-suicidal self-injury. In order to fulfill these purposes, participants filled in self-report measures of non-suicidal self injury, difficulties in emotion regulation, romantic attachment and the presence of intimate partner violence and negotiation in romantic relationships. The sample was composed by 616 young adults college students, ages ranging from 18 to 35 years old, 442 (71.8%) female and 174 (28.2%) male participants. Results revealed that 15.3% (n = 94) of participants reported having injured themselves in some moment of their lives and 50.0% out of these 94 participants used more than one method. In what concerns behavior frequency, the majority of the reported injuries were inflicted “from one to five days per month” and “less than once a day”. No association was found between non-suicidal self injury and the sex of participants. Significant differences were found between non-suicidal selfinjurers and self-injurers on emotion regulation difficulties, these having scored higher on all emotional dysregulation subscales. An association between non-suicidal self-injury and attachment styles and significant differences between self-injurers and non self-injurers on relevant attachment measures were demonstrated. It was also verified an association between the experience and perpetration of different kinds of abusive behavior and non-suicidal self-injury. Impulse control difficulties emerged as a marginally significant predictor of non-suicidal self-injury. These results are discussed by means of an intercrossing of non suicidal self-injury, intimate relationship quality in what concerns of romantic attachment and violence and difficulties in emotion regulation.Gonçalves, SóniaUniversidade do MinhoSilva, Eliana Marisa Araújo20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/21240porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T11:59:56Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/21240Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:49:45.262067Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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