Avaliação de Riscos Psicossociais em Contexto do Ensino Superior Politécnico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11110/2734 |
Resumo: | Nos últimos anos, os riscos psicossociais têm surgido como um dos fatores a ter em conta pelas instituições, visto que têm como ponto chave a organização do trabalho. Neste sentido, o presente estudo, realizado no contexto pandémico da COVID-19, consiste numa avaliação dos riscos psicossociais na comunidade de docentes e não docentes do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave através da aplicação do questionário Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ II) na sua versão média, adaptada e validada para a população portuguesa. A amostra da investigação é composta por um total de 122 indivíduos, sendo a maioria de pessoal docente e com uma média de idades de 45 anos. Além disso, apenas 37% dos docentes inquiridos são efetivos, contrastando com uma maioria substancial de docentes a tempo parcial. No seguimento da análise dos riscos psicossociais, constatou-se que, entre as situações que constituem um maior risco para saúde quer dos docentes quer dos não docentes, desatacam-se Exigências Emocionais, Exigências Cognitivas, Ritmo de Trabalho e Conflito Trabalho/Família. Comparando os dois grupos em análise, verificou-se ainda que os docentes apresentam uma situação de maior risco, na relação entre a caracterização e os riscos psicossociais, sendo que as piores situações se encontram nas subescalas qualidade de liderança e significado do trabalho, nomeadamente em relação à idade, vínculo laboral, número de horas que trabalha por semana na instituição e anos de serviço. Em termos de teletrabalho, observou-se que 112 (91,8%) dos inquiridos recorreu a esse regime laboral. Já na relação do teletrabalho com as variáveis psicossociais, os piores resultados surgem no grupo dos não docentes nomeadamente nas subescalas possibilidade de desenvolvimento, significado do trabalho e satisfação no trabalho. Palavras-chave: Avaliação dos Riscos Psicossociai |
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Nos últimos anos, os riscos psicossociais têm surgido como um dos fatores a ter em conta pelas instituições, visto que têm como ponto chave a organização do trabalho. Neste sentido, o presente estudo, realizado no contexto pandémico da COVID-19, consiste numa avaliação dos riscos psicossociais na comunidade de docentes e não docentes do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave através da aplicação do questionário Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ II) na sua versão média, adaptada e validada para a população portuguesa. A amostra da investigação é composta por um total de 122 indivíduos, sendo a maioria de pessoal docente e com uma média de idades de 45 anos. Além disso, apenas 37% dos docentes inquiridos são efetivos, contrastando com uma maioria substancial de docentes a tempo parcial. No seguimento da análise dos riscos psicossociais, constatou-se que, entre as situações que constituem um maior risco para saúde quer dos docentes quer dos não docentes, desatacam-se Exigências Emocionais, Exigências Cognitivas, Ritmo de Trabalho e Conflito Trabalho/Família. Comparando os dois grupos em análise, verificou-se ainda que os docentes apresentam uma situação de maior risco, na relação entre a caracterização e os riscos psicossociais, sendo que as piores situações se encontram nas subescalas qualidade de liderança e significado do trabalho, nomeadamente em relação à idade, vínculo laboral, número de horas que trabalha por semana na instituição e anos de serviço. Em termos de teletrabalho, observou-se que 112 (91,8%) dos inquiridos recorreu a esse regime laboral. Já na relação do teletrabalho com as variáveis psicossociais, os piores resultados surgem no grupo dos não docentes nomeadamente nas subescalas possibilidade de desenvolvimento, significado do trabalho e satisfação no trabalho. Palavras-chave: Avaliação dos Riscos Psicossociai |
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