Para uma teoria da experiência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Adriano Duarte
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/8155
Resumo: Tal como Santo Agostinho acerca do tempo, também podemos dizer da experiência: «se ninguém mo pergunta, sei o que é; mas se quero explicá-lo a quem mo pergunta, não sei.»^ Uma das razões da dificuldade para definir a experiência tem a ver com o facto de tanto o tempo como a experiência serem construções da faculdade de rememoração, de fazerem parte das condições da linguagem e da conseqüente possibilidade de qualquer definição. É provavelmente por isso que habitualmente falamos da experiência através das metáforas sugestivas da moldura ou do quadro^, da fronteira ou do horizonte.^ Estas metáforas têm em comum a referência a uma linha delimitadora de um território'*, dentro do qual reconhecemos os fenômenos e, nesta medida, identificamos e damos sentido aos objectos da nossa faculdade de apreensão.
id RCAP_a5778a423f72ba351af8075c6e161168
oai_identifier_str oai:run.unl.pt:10362/8155
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Para uma teoria da experiênciaTal como Santo Agostinho acerca do tempo, também podemos dizer da experiência: «se ninguém mo pergunta, sei o que é; mas se quero explicá-lo a quem mo pergunta, não sei.»^ Uma das razões da dificuldade para definir a experiência tem a ver com o facto de tanto o tempo como a experiência serem construções da faculdade de rememoração, de fazerem parte das condições da linguagem e da conseqüente possibilidade de qualquer definição. É provavelmente por isso que habitualmente falamos da experiência através das metáforas sugestivas da moldura ou do quadro^, da fronteira ou do horizonte.^ Estas metáforas têm em comum a referência a uma linha delimitadora de um território'*, dentro do qual reconhecemos os fenômenos e, nesta medida, identificamos e damos sentido aos objectos da nossa faculdade de apreensão.ColibriRUNRodrigues, Adriano Duarte2012-11-19T14:36:25Z20072007-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/8155porother0871-2778info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:40:38Zoai:run.unl.pt:10362/8155Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:17:58.963205Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Para uma teoria da experiência
title Para uma teoria da experiência
spellingShingle Para uma teoria da experiência
Rodrigues, Adriano Duarte
title_short Para uma teoria da experiência
title_full Para uma teoria da experiência
title_fullStr Para uma teoria da experiência
title_full_unstemmed Para uma teoria da experiência
title_sort Para uma teoria da experiência
author Rodrigues, Adriano Duarte
author_facet Rodrigues, Adriano Duarte
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv RUN
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigues, Adriano Duarte
description Tal como Santo Agostinho acerca do tempo, também podemos dizer da experiência: «se ninguém mo pergunta, sei o que é; mas se quero explicá-lo a quem mo pergunta, não sei.»^ Uma das razões da dificuldade para definir a experiência tem a ver com o facto de tanto o tempo como a experiência serem construções da faculdade de rememoração, de fazerem parte das condições da linguagem e da conseqüente possibilidade de qualquer definição. É provavelmente por isso que habitualmente falamos da experiência através das metáforas sugestivas da moldura ou do quadro^, da fronteira ou do horizonte.^ Estas metáforas têm em comum a referência a uma linha delimitadora de um território'*, dentro do qual reconhecemos os fenômenos e, nesta medida, identificamos e damos sentido aos objectos da nossa faculdade de apreensão.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007
2007-01-01T00:00:00Z
2012-11-19T14:36:25Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10362/8155
url http://hdl.handle.net/10362/8155
dc.language.iso.fl_str_mv por
other
language por
language_invalid_str_mv other
dc.relation.none.fl_str_mv 0871-2778
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Colibri
publisher.none.fl_str_mv Colibri
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137826635251712