Capacidades autopercecionadas pelo cuidador informal no cuidado à pessoa dependente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Maria João Tomás
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/3842
Resumo: Introdução: O cuidador informal (CI) é uma figura de extrema importância na prestação de cuidados ao utente dependente no autocuidado, tornando-se essencial caracterizar as necessidades e capacidades do mesmo, não desvalorizando os múltiplos impactos inerentes ao exercício do seu papel de cuidador. Metodologia: Este estudo correlacional pretendeu relacionar as competências e habilidades autopercecionadas pelo cuidador com a sua experiência no cuidado da pessoa dependente no autocuidado. Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário a 143 utentes dependentes no autocuidado e aos respetivos cuidadores informais aquando da alta hospitalar. Resultados: Os cuidadores são maioritariamente mulheres e as filhas, seguidas do cônjuge assumem a função de cuidador. A maioria dos utentes que cuidam é dependente total no autocuidado de higiene e conforto e dependem totalmente do CI para a gestão da medicação. A maioria dos inquiridos já cuidavam anteriormente do seu familiar dependente antes do internamento. No global dos domínios do autocuidado os CI reconhecem-se mais capazes no pedido de ajuda aos profissionais de saúde e aos familiares e amigos para o desempenho do seu papel. Quanto mais elevado o grau de dependência do seu familiar mais aptos se encontram para cuidar apesar de muitos deles não terem tido sessões de ensino, esclarecimento e de orientação por parte de profissionais de saúde, reconhecendo menos competências no envolvimento da pessoa cuidada no seu autocuidado. Conclusão: O profissional de saúde, em especial o enfermeiro deve ser um elo de orientação e de suporte para o cuidador informal da pessoa dependente proporcionando momentos de ensino e sessões de esclarecimentos promovendo a criação de um plano de cuidados o mais individualizado para pessoa, envolvendo-a no autocuidado.
id RCAP_a59af59e9267a4485a62fe58e82a11a3
oai_identifier_str oai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/3842
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Capacidades autopercecionadas pelo cuidador informal no cuidado à pessoa dependenteNecessidadesCapacidadesCuidador informalAutocuidadoUtente dependenteSessões de educação para saúdeProfissional de saúdeEnfermeiroDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdeIntrodução: O cuidador informal (CI) é uma figura de extrema importância na prestação de cuidados ao utente dependente no autocuidado, tornando-se essencial caracterizar as necessidades e capacidades do mesmo, não desvalorizando os múltiplos impactos inerentes ao exercício do seu papel de cuidador. Metodologia: Este estudo correlacional pretendeu relacionar as competências e habilidades autopercecionadas pelo cuidador com a sua experiência no cuidado da pessoa dependente no autocuidado. Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário a 143 utentes dependentes no autocuidado e aos respetivos cuidadores informais aquando da alta hospitalar. Resultados: Os cuidadores são maioritariamente mulheres e as filhas, seguidas do cônjuge assumem a função de cuidador. A maioria dos utentes que cuidam é dependente total no autocuidado de higiene e conforto e dependem totalmente do CI para a gestão da medicação. A maioria dos inquiridos já cuidavam anteriormente do seu familiar dependente antes do internamento. No global dos domínios do autocuidado os CI reconhecem-se mais capazes no pedido de ajuda aos profissionais de saúde e aos familiares e amigos para o desempenho do seu papel. Quanto mais elevado o grau de dependência do seu familiar mais aptos se encontram para cuidar apesar de muitos deles não terem tido sessões de ensino, esclarecimento e de orientação por parte de profissionais de saúde, reconhecendo menos competências no envolvimento da pessoa cuidada no seu autocuidado. Conclusão: O profissional de saúde, em especial o enfermeiro deve ser um elo de orientação e de suporte para o cuidador informal da pessoa dependente proporcionando momentos de ensino e sessões de esclarecimentos promovendo a criação de um plano de cuidados o mais individualizado para pessoa, envolvendo-a no autocuidado.Querido, Ana Isabel FernandesIC-OnlineRodrigues, Maria João Tomás2019-02-22T11:12:06Z2018-12-212018-12-21T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/3842TID:202175596porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-17T15:48:03Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/3842Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:47:51.927998Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Capacidades autopercecionadas pelo cuidador informal no cuidado à pessoa dependente
title Capacidades autopercecionadas pelo cuidador informal no cuidado à pessoa dependente
spellingShingle Capacidades autopercecionadas pelo cuidador informal no cuidado à pessoa dependente
Rodrigues, Maria João Tomás
Necessidades
Capacidades
Cuidador informal
Autocuidado
Utente dependente
Sessões de educação para saúde
Profissional de saúde
Enfermeiro
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde
title_short Capacidades autopercecionadas pelo cuidador informal no cuidado à pessoa dependente
title_full Capacidades autopercecionadas pelo cuidador informal no cuidado à pessoa dependente
title_fullStr Capacidades autopercecionadas pelo cuidador informal no cuidado à pessoa dependente
title_full_unstemmed Capacidades autopercecionadas pelo cuidador informal no cuidado à pessoa dependente
title_sort Capacidades autopercecionadas pelo cuidador informal no cuidado à pessoa dependente
author Rodrigues, Maria João Tomás
author_facet Rodrigues, Maria João Tomás
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Querido, Ana Isabel Fernandes
IC-Online
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigues, Maria João Tomás
dc.subject.por.fl_str_mv Necessidades
Capacidades
Cuidador informal
Autocuidado
Utente dependente
Sessões de educação para saúde
Profissional de saúde
Enfermeiro
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde
topic Necessidades
Capacidades
Cuidador informal
Autocuidado
Utente dependente
Sessões de educação para saúde
Profissional de saúde
Enfermeiro
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde
description Introdução: O cuidador informal (CI) é uma figura de extrema importância na prestação de cuidados ao utente dependente no autocuidado, tornando-se essencial caracterizar as necessidades e capacidades do mesmo, não desvalorizando os múltiplos impactos inerentes ao exercício do seu papel de cuidador. Metodologia: Este estudo correlacional pretendeu relacionar as competências e habilidades autopercecionadas pelo cuidador com a sua experiência no cuidado da pessoa dependente no autocuidado. Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário a 143 utentes dependentes no autocuidado e aos respetivos cuidadores informais aquando da alta hospitalar. Resultados: Os cuidadores são maioritariamente mulheres e as filhas, seguidas do cônjuge assumem a função de cuidador. A maioria dos utentes que cuidam é dependente total no autocuidado de higiene e conforto e dependem totalmente do CI para a gestão da medicação. A maioria dos inquiridos já cuidavam anteriormente do seu familiar dependente antes do internamento. No global dos domínios do autocuidado os CI reconhecem-se mais capazes no pedido de ajuda aos profissionais de saúde e aos familiares e amigos para o desempenho do seu papel. Quanto mais elevado o grau de dependência do seu familiar mais aptos se encontram para cuidar apesar de muitos deles não terem tido sessões de ensino, esclarecimento e de orientação por parte de profissionais de saúde, reconhecendo menos competências no envolvimento da pessoa cuidada no seu autocuidado. Conclusão: O profissional de saúde, em especial o enfermeiro deve ser um elo de orientação e de suporte para o cuidador informal da pessoa dependente proporcionando momentos de ensino e sessões de esclarecimentos promovendo a criação de um plano de cuidados o mais individualizado para pessoa, envolvendo-a no autocuidado.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-12-21
2018-12-21T00:00:00Z
2019-02-22T11:12:06Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.8/3842
TID:202175596
url http://hdl.handle.net/10400.8/3842
identifier_str_mv TID:202175596
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136972192612352