Cultura organizacional e a perceção de autonomia e excesso de trabalho em contexto de startups
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/32871 |
Resumo: | Existem poucos estudos na literatura dedicados à compreensão do ambiente das startups, e os que existem, não estudam a cultura mais visível nestas organizações nem como este construto influencia as dinâmicas de trabalho. Neste estudo foi avaliado o tipo de cultura organizacional mais saliente nas startups, bem como as relações que os tipos de culturas (empreendedora, de equipa, burocrática, de mercado) estabelecem com a autonomia e o excesso de trabalho nestes contextos. Foi aplicado um questionário a uma amostra de 292 trabalhadores em quadros técnicos de startups. Foram realizados modelos de regressão múltipla e ANOVA medidas repetidas que permitiram verificar que a cultura empreendedora é a mais saliente nestes contextos, diferenciando-se significativamente dos restantes tipos de cultura. Foi observado também que a cultura empreendedora e de equipa predizem positivamente a autonomia no trabalho, enquanto que a cultura burocrática prediz negativamente a autonomia, mas não prediz positivamente o excesso de trabalho. A cultura de mercado não foi preditora da autonomia nem do excesso de trabalho. Os resultados deste estudo apontam para a importância de promover equipas mais autónomas em startups, dando mais liberdade aos trabalhadores na decisão sobre suas tarefas, bem como fomentar ambientes cada vez mais empreendedores. |
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Cultura organizacional e a perceção de autonomia e excesso de trabalho em contexto de startupsControlo e demandas de trabalhoValores culturais concorrentesCultura empreendedoraJob control-demandCompeting values frameworkEntrepreneurial cultureDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaExistem poucos estudos na literatura dedicados à compreensão do ambiente das startups, e os que existem, não estudam a cultura mais visível nestas organizações nem como este construto influencia as dinâmicas de trabalho. Neste estudo foi avaliado o tipo de cultura organizacional mais saliente nas startups, bem como as relações que os tipos de culturas (empreendedora, de equipa, burocrática, de mercado) estabelecem com a autonomia e o excesso de trabalho nestes contextos. Foi aplicado um questionário a uma amostra de 292 trabalhadores em quadros técnicos de startups. Foram realizados modelos de regressão múltipla e ANOVA medidas repetidas que permitiram verificar que a cultura empreendedora é a mais saliente nestes contextos, diferenciando-se significativamente dos restantes tipos de cultura. Foi observado também que a cultura empreendedora e de equipa predizem positivamente a autonomia no trabalho, enquanto que a cultura burocrática prediz negativamente a autonomia, mas não prediz positivamente o excesso de trabalho. A cultura de mercado não foi preditora da autonomia nem do excesso de trabalho. Os resultados deste estudo apontam para a importância de promover equipas mais autónomas em startups, dando mais liberdade aos trabalhadores na decisão sobre suas tarefas, bem como fomentar ambientes cada vez mais empreendedores.There are few studies in the literature dedicated to understanding the environment of startups, and those that exist do not study the most visible culture in these organizations or how this construct influences work dynamics. In this study, the most salient type of organizational culture in startups was evaluated, as well as the type of relationship that the different types of culture (entrepreneurial, team, bureaucratic, market) establish with autonomy and overload in these contexts. A questionnaire was applied to a sample of 292 startups technical workers. Linear regression models and repeated measured ANOVA were performed, and the results show that entrepreneurial culture is significantly more salient on these contexts than the remaining types of culture. It was also observed that entrepreneurial and team culture positively predict autonomy of work, whilst a bureaucratic culture negatively predicts autonomy and does not positively predict overload. The market culture did not predict neither autonomy nor overwork. The results of this study point towards the importance of promoting more autonomous teams in startups, allowing workers more freedom in deciding their tasks, as well as increasingly promoting entrepreneurial environments.Sobral, Ana Filipa dos SantosMorais, CatarinaVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaDala, Manuel Armando dos Santos2021-05-04T09:35:08Z2020-07-1520202020-07-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/32871TID:202646629porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:38:12Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/32871Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:26:24.966412Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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