Expressões de medo no Antigo Egipto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camacho, João Carlos Orta
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/29925
Resumo: Durante milhares de anos de evolução, o ser humano foi desenvolvendo as dimensões biológica e psicológica com que atingiu o presente estado de evolução. Nesse processo, o medo adquiriu uma profunda importância, tornando-se uma das emoções (palavra derivada do vocábulo latino emovere, onde e, variante de ex, significa «fora», e movere, «movimento»), mais influentes, dominantes e motivadoras de comportamentos humanos. A subjectividade que reconhecidamente está inerente a todo o processo, acaba, no entanto, por se objectivar em imagens, construções e conceitos reais, alguns com uma ancestralidade considerável, outros resultando das condições materiais, naturais, políticas e sociais a que os seres humanos estão submetidos. Seguindo as fontes legadas, artísticas e literárias, vemos que os antigos Egípcios tinham medo de vários elementos. Desde certas situações do quotidiano (como o contacto com determinados animais, ou armas), a outras mais políticas e existenciais (como o faraó, ou a morte), os antigos Egípcios criaram estruturas que integravam, explicavam e faziam prever esses momentos, procurando amenizar (ou tornar funcionais), os efeitos potencialmente nocivos do medo.
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