O Município de Marvão e sua intemporalidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Rita Alexandra Eufrásia, 1989-
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11067/5541
Resumo: Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2019
id RCAP_a6e12367c94aff5c4ced61bc685363ad
oai_identifier_str oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/5541
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O Município de Marvão e sua intemporalidadePaisagem - Portugal - PortalegreArquitectura e história - Portugal - PortalegreMarvão (Portalegre, Portugal) - Edifícios, estruturas, etc.Marvão (Portalegre, Portugal) - HistóriaDissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2019Exame público realizado em 9 de Junho de 2020O caso de estudo, Marvão, conduziu inevitavelmente à abordagem do “tempo” nesta reflexão. Pretende-se fundamentar a perceção inicial do reconhecimento de “intemporalidade” subjacente na paisagem de Marvão. O facto de percecionarmos tal evidência, simboliza que estão visíveis ainda no presente e sua história, os motivos que despoletaram a estima por este território concelhio. As características da arquitetura da paisagem revelam um lugar que funciona como um “enclave” natural e politico desde eras longínquas. Este aspeto, pode-se considerar o ponto de partida do processo de intemporalização* de Marvão. Em pormenor, atesta-se como um ponto de colisão entre culturas distintas, isto é, encontra-se no cruzamento de várias divisões administrativas basilares na história. É um território fronteiriço desde o período Neolítico até ao presente e carrega este cunho de espaço intersticial profundamente. É um lugar que opera como um palco de união de contrários e intensifica o contraste dessas dimensões colididas. Pode-se considerar um território autossuficiente, manifestando três unidades de paisagem, que verificam diferenças geomorfológicas, climáticas, faunísticas e florísticas entre si, algo invulgar a suceder numa área de exígua dimensão concelhia. Marvão consolida a imagem de “reunião” das várias integrantes de paisagem que expressam-se no concelho em camadas ou graduações. O elemento de referência que identifica o município no presente, é a serra de Marvão com um topo truncado e uma guarda de cristas quartzíticas enfileiradas a proteger aquele cume alcandorado a aproximadamente 900 metros de altitude, aplanado em forma elíptica / trapezoidal que permitiu o assentamento humano para refugio e vigia. É identificador e marcante para as gentes este alcantil com a vila e as fortificações “enclausuradas”, porque reúne num só ponto as forças de oposição entre natureza e Homem, que emergem no município igualmente. Contudo o choque entre estas duas forças é mais direta e visível no morro de Marvão. Concretamente o aglomerado urbano está entre coordenadas. Está nas frinchas entre o céu esmagador e a ascensão da terra (eixo vertical) e entre a natureza maciça e vigorosa e a natureza fragmentada (eixos horizontais).The case of study, Marvão, inevitably led to the approach of "time" in this investigation. The intended is to substantiate our initial perception about the recognition of "timelessness" underlying in the Marvão landscape. The fact that we perceive such evidence symbolizes that they are still visible in the present and its history,the reasons that triggered the esteem for this territory. The characteristics of landscape architecture reveal a place that has functioned as a natural and political "enclave" since distant eras. This aspect, one can consider the starting point of marvão's timelessprocess*. In more detail, it is proved as a collision point between distinct cultures, in other words, it’s at the crossroads of several basic administrative divisions on history. It is a border territory from the Neolithic period to the present day and carries this mark of interstitial space deeply. It is a place that operates as a stage of union of opposites and intensifies the contrast of these bumped dimensions. One can consider a self-sufficient territory, manifesting three landscape units, that verify geological, climatic, faunistic and floristic differences between them, unusual to happen in a small municipality area. Marvão consolidates the image of "meeting" of the various landscape components that express themselves in the county in layers or graduations. The reference element that identifies the municipality in the present is the Marvão mountain with a truncated top and a quartzite crest lined up guards to protect that high ridge at approximately 900 meters of altitude, wavy ground in elliptical/trapezoidal shape that allowed human settlement for refuge and lookout. It is an identifier and striking for the people this steep hill with the village and the fortifications "trapped" because it brings together at one point the opposition forces between nature and man, which emerges in the municipality equally. However, the clash between these two forces is more direct and visible on the hill of Marvão. Specifically the urban cluster is between coordinates. It is in the crevices between crushing sky and the rise of the earth (vertical axis) and between mass and vigorous nature and fragmented nature (horizontal axes).2020-06-15T17:43:32Z2020-06-152019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesistext/plain; charset=utf-8application/pdfhttp://hdl.handle.net/11067/5541http://hdl.handle.net/11067/5541TID:202485854porhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessGomes, Rita Alexandra Eufrásia, 1989-reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:43:35Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/5541Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:24:52.421887Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O Município de Marvão e sua intemporalidade
title O Município de Marvão e sua intemporalidade
spellingShingle O Município de Marvão e sua intemporalidade
Gomes, Rita Alexandra Eufrásia, 1989-
Paisagem - Portugal - Portalegre
Arquitectura e história - Portugal - Portalegre
Marvão (Portalegre, Portugal) - Edifícios, estruturas, etc.
Marvão (Portalegre, Portugal) - História
title_short O Município de Marvão e sua intemporalidade
title_full O Município de Marvão e sua intemporalidade
title_fullStr O Município de Marvão e sua intemporalidade
title_full_unstemmed O Município de Marvão e sua intemporalidade
title_sort O Município de Marvão e sua intemporalidade
author Gomes, Rita Alexandra Eufrásia, 1989-
author_facet Gomes, Rita Alexandra Eufrásia, 1989-
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gomes, Rita Alexandra Eufrásia, 1989-
dc.subject.por.fl_str_mv Paisagem - Portugal - Portalegre
Arquitectura e história - Portugal - Portalegre
Marvão (Portalegre, Portugal) - Edifícios, estruturas, etc.
Marvão (Portalegre, Portugal) - História
topic Paisagem - Portugal - Portalegre
Arquitectura e história - Portugal - Portalegre
Marvão (Portalegre, Portugal) - Edifícios, estruturas, etc.
Marvão (Portalegre, Portugal) - História
description Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2019
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-01-01T00:00:00Z
2020-06-15T17:43:32Z
2020-06-15
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11067/5541
http://hdl.handle.net/11067/5541
TID:202485854
url http://hdl.handle.net/11067/5541
identifier_str_mv TID:202485854
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/plain; charset=utf-8
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136730515767296