The impact of economic crisis on SMES’ strategy and HRM: The case of a Portuguese family firm

• Autor(a) principal: Certã, André Filipe Oliveira
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/9379
• topic: GRH; Crise económica; PMEs; Resiliência organizacional; HRM; Economic crisis; SMEs; Organizational resilience

Nos últimos anos, o mundo e principalmente a Europa, têm vivido uma grave crise económica e financeira, que tem assombrado muitos países com a deterioração do tecido empresarial, condições de vida, desemprego e situação social e económica em geral. Esta dissertação de mestrado tem como objectivo estudar como é que a última crise económico-financeira mundial, afectou a estratégia e as práticas de Gestão de Recursos Humanos nas pequenas e médias empresas Portuguesas. Com recurso a entrevistas realizadas ao responsável de Recursos Humanos e Sócio Gerente de uma pequena empresa Portuguesa, que tem responsabilidades de gestão e pôde responder, foi feita uma análise de conteúdo às respostas, de forma a obter conclusões sobre qual o impacto da crise económica na gestão das práticas de GRH, e o seu contributo para a resiliência organizacional. Os resultados mostraram, que as práticas de recursos humanos têm um impacto importante em como uma pequena e média empresa pode adaptar a sua estratégia às novas condições económicas e de mercado. O investimento em formação e desenvolvimento, um recrutamento e seleção cuidadoso, políticas e retenção para os empregados chave e uma política renovada de remunerações e benefícios, foram os principais factores que fizeram com que a mudança estratégica pudesse acontecer nesta pequena empresa Portuguesa. Todo este enfoque na adaptação das práticas de recursos humanos, assim como na estratégia empresarial a seguir, permitiu que a empresa conseguisse ultrapassar as dificuldades e tornar-se mais competitiva. Parametrizar uma organização para ser resiliente, permite não só a sua sobrevivência para o futuro, mas também envolve-a num processo de aprendizagem constante para procurar novas oportunidades de negócio e vantagem competitiva.