Inteligencias múltiples y aprendizaje cooperativo. En las clases de lengua materna y de lengua extranjera

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vaz, Ana Rita Nunes
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/20399
Resumo: Numa sociedade global, que apresenta muitos desafios pessoais e profissionais, a escola deve transitar de um espaço onde meramente se transmitem conhecimentos científicos, para uma instituição que se preocupa também com a formação para a cidadania e com o desenvolvimento pessoal. Nessa perspetiva, a aplicação da teoria de Howard Gardner à educação faz, na nossa opinião, todo o sentido. Explica a diversidade na sala de aula, para além das diferenças mais visíveis de género, idade ou contexto social, num âmbito neurocientífico, que dá mais relevo ao “como pensam os alunos” do que “em que pensam”. Gardner demonstra que o ser humano tem, pelo menos, oito inteligências diferentes que se combinam de forma única, que podem ser desenvolvidas e trabalhadas: linguística, matemática, visual, musical, corporal, naturalista, interpessoal e intrapessoal. É aí que entra o papel do professor, pois há oito maneiras de ensinar para oito maneiras de aprender. Tanto o docente como o discente, ambos agentes implicados no processo ensino-aprendizagem, ficam mais conscientes dos seus pontos mais fortes e dos aspetos que não estão tão desenvolvidos, e podem adaptar-se às diferentes situações. A diversidade das formas de ensinar e de aprender necessita de um aumento das estratégias, atividades e materiais levados para a sala de aula. Quisemos relacionar também a aprendizagem cooperativa com a inteligência interpessoal, pois acreditamos nas vantagens que este modelo tem na educação. Os pares são muito importantes na fase da vida escolar, mais concretamente, na adolescência, podem servir de ponte entre o professor e o aluno e serem fonte de apoio e ajuda mútua. Pelo contrário, o grupo pode ter uma influência negativa que afete a aprendizagem do estudante. Tendo isso em mente, a aprendizagem cooperativa favorece um meio onde se podem praticar as competências sociais, como a escuta ativa, o respeito pelo outro, saber contra-argumentar, ter sentido crítico, etc., que vão ser fundamentais nas futuras interações com outros indivíduos. Por fim, consideramos que ambos os temas se relacionam com o papel mais ativo que se quer dar ao aluno, responsabilizando pelo seu trabalho, comportamento e avaliação. Para além disso, vai ao encontro de uma função mais comunicativa da língua, pois permite que a aprendizagem seja significativa e útil na sua vida diária.
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Gardner demonstra que o ser humano tem, pelo menos, oito inteligências diferentes que se combinam de forma única, que podem ser desenvolvidas e trabalhadas: linguística, matemática, visual, musical, corporal, naturalista, interpessoal e intrapessoal. É aí que entra o papel do professor, pois há oito maneiras de ensinar para oito maneiras de aprender. Tanto o docente como o discente, ambos agentes implicados no processo ensino-aprendizagem, ficam mais conscientes dos seus pontos mais fortes e dos aspetos que não estão tão desenvolvidos, e podem adaptar-se às diferentes situações. A diversidade das formas de ensinar e de aprender necessita de um aumento das estratégias, atividades e materiais levados para a sala de aula. Quisemos relacionar também a aprendizagem cooperativa com a inteligência interpessoal, pois acreditamos nas vantagens que este modelo tem na educação. Os pares são muito importantes na fase da vida escolar, mais concretamente, na adolescência, podem servir de ponte entre o professor e o aluno e serem fonte de apoio e ajuda mútua. Pelo contrário, o grupo pode ter uma influência negativa que afete a aprendizagem do estudante. Tendo isso em mente, a aprendizagem cooperativa favorece um meio onde se podem praticar as competências sociais, como a escuta ativa, o respeito pelo outro, saber contra-argumentar, ter sentido crítico, etc., que vão ser fundamentais nas futuras interações com outros indivíduos. Por fim, consideramos que ambos os temas se relacionam com o papel mais ativo que se quer dar ao aluno, responsabilizando pelo seu trabalho, comportamento e avaliação. Para além disso, vai ao encontro de uma função mais comunicativa da língua, pois permite que a aprendizagem seja significativa e útil na sua vida diária.En una sociedad global, que presenta muchos desafíos personales y profesionales, la escuela debe transformarse en cambiar de un lugar donde no solamente se transmiten conocimientos científicos, sino que también existe la preocupación por la formación de los ciudadanos y por el desarrollo personal. Desde ese punto de vista, la aplicación de la teoría de Howard Gardner a la educación tiene, en nuestra opinión, mucho sentido. Explica la diversidad del aula, más allá de las diferencias visibles de género, edad o contexto social, desde una perspectiva neurocientífica, que da más importancia a “cómo piensan los alumnos” que “en qué piensan”. Gardner demuestra que el ser humano posee, por lo menos, ocho inteligencias diferentes que se relacionan de forma única, y que pueden ser desarrolladas y trabajadas: lingüística, matemática, visual, musical, corporal, naturalista, interpersonal e intrapersonal. El profesor tiene un papel importante, pues para ocho maneras de aprender hay ocho maneras de enseñar. Tanto el docente como el discente, ambos agentes implicados en el proceso de enseñanza-aprendizaje, adquieren más consciencia de sus capacidades y de aquellos aspectos que no están tan desarrollados, pudiendo adaptarse a las circunstancias. La diversidad de las formas de enseñar y de aprender necesita de un aumento de estrategias, actividades y materiales llevados al aula. Hemos querido relacionar también el aprendizaje cooperativo con la inteligencia interpersonal, pues creemos en las ventajas de este modelo de enseñanza. Los compañeros de grupo son muy importantes en esta fase de la vida escolar, particularmente en adolescencia, pueden influenciar positivamente, ser fuentes de apoyo y de ayuda o servir de puente entre el profesor y el alumno, pero también pueden tener una influencia negativa que afecte su aprendizaje. Así, el aprendizaje cooperativo favorece un medio donde se pueden practicar las competencias sociales, como la escucha activa, el respeto por el otro, saber contraargumentar, tener sentido crítico, etc., que van a ser fundamentales en las futuras interacciones entre ellos o con otros individuos en el futuro. Concluyendo, consideramos que ambos temas implican que el alumno adopte un rol más activo, responsable de su trabajo, comportamiento y (auto)evaluación. Además, va al encuentro de una función más comunicativa de la lengua, pues permite que el aprendizaje sea significativo y útil para su vida diariaCaetano, Maria do CéuMoriano Moriano, BeatrizRUNVaz, Ana Rita Nunes2017-03-28T15:42:19Z2016-12-122016-09-302016-12-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/20399TID:201552175porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:04:37Zoai:run.unl.pt:10362/20399Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:26:11.266605Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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