Construção da parentalidade: o papel do enfermeiro de família

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Andreia Maria Jarmelo dos Santos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/23046
Resumo: Enquadramento: O presente relatório reporta-se ao estágio de natureza profissional desenvolvido na Unidade de Saúde Familiar Rainha D. Tereza de Albergaria-a-Velha, no período de 19 de setembro de 2016 a 23 de fevereiro de 2017. Objetivos: Pretendemos descrever e refletir sobre o percurso desenvolvido no contexto da prática clínica dos cuidados de saúde primários na aquisição de competências específicas em enfermagem de saúde familiar. Assim como, apresentar o estudo empírico desenvolvido em contexto de estágio, intitulado: “Construção da Parentalidade – O Papel do Enfermeiro de Família”. Com o objetivo de conhecer a forma como os pais da USF Rainha D. Tereza constroem o seu modelo de parentalidade durante o primeiro semestre de vida do primeiro filho. Métodos: Desenvolvemos um estudo fenomenológico de natureza qualitativa, com uma amostragem não probabilística de conveniência que inclui 11 sujeitos participantes, pais com o primeiro filho a completar seis meses de vida entre outubro e dezembro de 2016, inscritos na USF Rainha D. Tereza. Realizámos entrevistas semiestruturadas, obtendo as narrativas das vivências e a sua compreensão mais profunda. Cumprimos os procedimentos éticos e submetemos as informações colhidas a análise de conteúdo com auxílio do Software WEBQDA. Resultados: Destacamos a vivência da parentalidade no desejo de ser pai/mãe e nas expetativas criadas na gravidez contribuindo para o modelo parental. Esta é influenciada por fatores como as características da criança, as características e experiências prévias dos pais e as dinâmicas familiares. Os pais apresentam dificuldades relativas à prestação de cuidados à criança e à conciliação dos papéis parental, conjugal, familiar e social. Perante estas dificuldades os pais utilizam recursos humanos, comunitários e monetários. Realçamos o recurso comunitário no apoio dos cuidados de saúde, o qual é valorizado pelos pais. O enfermeiro de família, quando é identificado e o seu papel é reconhecido, é descrito como recurso efetivo e acessível na adaptação á parentalidade. Conclusão: Este trabalho expôs o percurso em contexto de estágio na aquisição das competências exigidas e demonstrou que os objetivos propostos foram alcançados. Os resultados obtidos pela investigação desenvolvida permitiram conhecer a vivência da transição para a parentalidade dos pais entrevistados e afirmar o papel do enfermeiro de família na capacitação destes para a construção do seu próprio modelo de parentalidade, assim como contribuir com conhecimento a valorizar nas intervenções de enfermagem.
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Métodos: Desenvolvemos um estudo fenomenológico de natureza qualitativa, com uma amostragem não probabilística de conveniência que inclui 11 sujeitos participantes, pais com o primeiro filho a completar seis meses de vida entre outubro e dezembro de 2016, inscritos na USF Rainha D. Tereza. Realizámos entrevistas semiestruturadas, obtendo as narrativas das vivências e a sua compreensão mais profunda. Cumprimos os procedimentos éticos e submetemos as informações colhidas a análise de conteúdo com auxílio do Software WEBQDA. Resultados: Destacamos a vivência da parentalidade no desejo de ser pai/mãe e nas expetativas criadas na gravidez contribuindo para o modelo parental. Esta é influenciada por fatores como as características da criança, as características e experiências prévias dos pais e as dinâmicas familiares. Os pais apresentam dificuldades relativas à prestação de cuidados à criança e à conciliação dos papéis parental, conjugal, familiar e social. Perante estas dificuldades os pais utilizam recursos humanos, comunitários e monetários. Realçamos o recurso comunitário no apoio dos cuidados de saúde, o qual é valorizado pelos pais. O enfermeiro de família, quando é identificado e o seu papel é reconhecido, é descrito como recurso efetivo e acessível na adaptação á parentalidade. Conclusão: Este trabalho expôs o percurso em contexto de estágio na aquisição das competências exigidas e demonstrou que os objetivos propostos foram alcançados. Os resultados obtidos pela investigação desenvolvida permitiram conhecer a vivência da transição para a parentalidade dos pais entrevistados e afirmar o papel do enfermeiro de família na capacitação destes para a construção do seu próprio modelo de parentalidade, assim como contribuir com conhecimento a valorizar nas intervenções de enfermagem.Background: The present report refers to the professional internship that took place at Unidade de Saúde Familiar Rainha D. Tereza in Albergaria-a-Velha, between the September 19th 2016 and February 23rd 2017. Aim: We intend to describe and reflect on the course developed in the context of the clinical practice of primary health care in the acquisition of specific competences in family health nursing. As well as, present the empirical study developed in an internship context, titled: "Construction of Parenthood – The Role of the Family Nurse". With the purpose of knowing how the parents of the USF Rainha D. Tereza build their model of parenting during the first semester of life of the first child. Methods: We developed a phenomenological study of qualitative nature, with a non-probabilistic sampling of convenience that includes 11 subjects, parents with the first child to completing six months of life between october and december 2016, enrolled in USF Rainha D. Tereza. We conducted semi-structured interviews, obtaining the narratives of the experiences and their deepest understanding. We comply with ethical procedures and submit the information collected to complied analysis with the help of WEBQDA Software. Results: We highlight the experience of parenting in the desire to be a parent, and in the expectations created in pregnancy, contributing to the parental model. This is determined by factors such as the characteristics of the child, the characteristics and previous experiences of the parents and the family dynamics. Parents face difficulties in providing care for the child and reconciling parental, marital and family and social roles. Faced with these difficulties parents use human, community and monetary resources. We highlight the community resource in support of health care, which is valued by parents. The family nurse, when identified and recognized, is described as an effective and accessible resource in adapting to parenting. Conclusion: This work exposed the trajectory in the acquisition of the required competences and demonstrated that the proposed objectives were achieved. The results obtained by the research carried out allowed us to acknowledge the experience of the transition to parenthood of the parents interviewed and to affirm the role of the family nurse in their capacity to build their own model of parenting, as well as contributed with knowledge to be valued in nursing interventions.Universidade de Aveiro2018-05-07T08:55:30Z2018-01-01T00:00:00Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/23046TID:201941651porAzevedo, Andreia Maria Jarmelo dos Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:44:58Zoai:ria.ua.pt:10773/23046Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:56:58.453943Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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