Avaliação do grau de conhecimento sobre rotulagem alimentar de consumidores da cidade de Bragança e de alguns dos seus hábitos de consumo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Susana Maria Lourenço da
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/11540
Resumo: Com o presente trabalho pretendeu-se avaliar o grau de conhecimento sobre rotulagem alimentar de consumidores da cidade de Bragança, bem como as formas que os consumidores utilizam para verificar a comestibilidade dos alimentos em casa, a sua disposição para consumirem alimentos com o prazo de validade expirado, os seus hábitos de consumo e de compra de azeitona de mesa, e o tipo de azeitonas colocadas à venda em estabelecimentos comerciais na cidade de Bragança. Para obter esta informação aplicaram-se inquéritos a 90 pessoas. Relativamente às menções obrigatórias presentes nos rótulos, a data de durabilidade mínima ou a data-limite de consumo, a lista de ingredientes e as substâncias suscetíveis de provocar alergias ou intolerâncias foram as menções mais indicadas pelos inquiridos como sendo as obrigatórias. Em relação à declaração nutricional, 45,6% dos inquiridos referiram não reparar nesta. Em relação às designações "consumir até" e "consumir de preferência antes do fim de", 90,0% dos inquiridos disseram conhecer ambos os rótulos, tendo sido somente 64,4% dos entrevistados os que souberam indicar a diferença entre os dois rótulos. Em termos da verificação da comestibilidade dos alimentos em casa, mais de 95% dos consumidores inquiridos afirmaram cheirar, observar e comparar se o produto está em conformidade com as suas expectativas e indicaram verificar o seu prazo de validade. Relativamente à disposição dos consumidores para consumirem alimentos com o prazo de validade expirado, o iogurte e outras sobremesas lácteas (por exemplo, pudins) foram os produtos mais vezes mencionados pelos inquiridos. No que se refere aos hábitos de consumo e de compra de azeitona de mesa, o tipo que os consumidores indicaram mais consumir e comprar foi a azeitona preta (46,7%) e inteira (56,6%), tendo referido consumi-la esporadicamente (43,3%) e de a comprar uma vez a cada 2-3 meses (36,7%). Em relação ao local de compra das azeitonas, mais de 66% dos consumidores inquiridos afirmaram adquiri-las em grandes superfícies. Relativamente ao tipo de azeitonas existentes em estabelecimentos comerciais na cidade de Bragança, a maioria das azeitonas presentes foi a verde em oposição à preta, sendo, contudo esta a mais preferida pelos consumidores. Em relação à forma, a inteira foi a mais encontrada, indo de encontro às preferências dos consumidores inquiridos. Sobre a embalagem, as de vidro foram as mais encontradas e grande parte da produção era de origem portuguesa (64,8%). Além do fruto, os ingredientes mais referidos foram o sal e os acidificantes/reguladores de acidez/corretores de acidez. Em suma, o presente trabalho permitiu verificar que os consumidores inquiridos demonstraram alguma falta de conhecimento sobre as menções presentes nos rótulos dos géneros alimentícios, e ao nível das azeitonas de mesa, os inquiridos demonstraram especial preferência pelas azeitonas pretas inteiras, devendo ser este o tipo de azeitonas no qual os produtores locais devem apostar para aumentarem os seus rendimentos e impulsionar a economia regional.
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Relativamente às menções obrigatórias presentes nos rótulos, a data de durabilidade mínima ou a data-limite de consumo, a lista de ingredientes e as substâncias suscetíveis de provocar alergias ou intolerâncias foram as menções mais indicadas pelos inquiridos como sendo as obrigatórias. Em relação à declaração nutricional, 45,6% dos inquiridos referiram não reparar nesta. Em relação às designações "consumir até" e "consumir de preferência antes do fim de", 90,0% dos inquiridos disseram conhecer ambos os rótulos, tendo sido somente 64,4% dos entrevistados os que souberam indicar a diferença entre os dois rótulos. Em termos da verificação da comestibilidade dos alimentos em casa, mais de 95% dos consumidores inquiridos afirmaram cheirar, observar e comparar se o produto está em conformidade com as suas expectativas e indicaram verificar o seu prazo de validade. Relativamente à disposição dos consumidores para consumirem alimentos com o prazo de validade expirado, o iogurte e outras sobremesas lácteas (por exemplo, pudins) foram os produtos mais vezes mencionados pelos inquiridos. No que se refere aos hábitos de consumo e de compra de azeitona de mesa, o tipo que os consumidores indicaram mais consumir e comprar foi a azeitona preta (46,7%) e inteira (56,6%), tendo referido consumi-la esporadicamente (43,3%) e de a comprar uma vez a cada 2-3 meses (36,7%). Em relação ao local de compra das azeitonas, mais de 66% dos consumidores inquiridos afirmaram adquiri-las em grandes superfícies. Relativamente ao tipo de azeitonas existentes em estabelecimentos comerciais na cidade de Bragança, a maioria das azeitonas presentes foi a verde em oposição à preta, sendo, contudo esta a mais preferida pelos consumidores. Em relação à forma, a inteira foi a mais encontrada, indo de encontro às preferências dos consumidores inquiridos. Sobre a embalagem, as de vidro foram as mais encontradas e grande parte da produção era de origem portuguesa (64,8%). Além do fruto, os ingredientes mais referidos foram o sal e os acidificantes/reguladores de acidez/corretores de acidez. Em suma, o presente trabalho permitiu verificar que os consumidores inquiridos demonstraram alguma falta de conhecimento sobre as menções presentes nos rótulos dos géneros alimentícios, e ao nível das azeitonas de mesa, os inquiridos demonstraram especial preferência pelas azeitonas pretas inteiras, devendo ser este o tipo de azeitonas no qual os produtores locais devem apostar para aumentarem os seus rendimentos e impulsionar a economia regional.The aim of the present work was to assess Bragança consumers' knowledge level about food products labelling as well as which ways buyers normally use to check food quality at home, how keen they are to consume products out of date, their habits concerning buying and consumption of table olives and what sort of olives are on sale at stores in Bragança. To get this data, questionnaires were applied to 90 people. Concerning the essential information shown in the labels, the "date of minimum durability" or "use by" date, the ingredient list and the substances prone to cause allergies or intolerances were mentioned by the enquired people as being compulsory. Regarding nutritional information, 45.6% of respondents said not to give importance to that. Relating to the concepts of “net quantity of the food” and “drained net weight”, 90% said to know both “best-before date” and “use-by date” expressions but no more than 64.4% were able to tell the difference between them. When checking food products, more than 95% said that they smell, observe and compare if the product matches their expectations and verify the expiration date. In terms of products that people were willing to consume out of date, yogurt and other dairy desserts (e.g. pudding) were mentioned as the ones that people would eat the most. Regarding the habit of buying and consumption of table olives, the type that people said to buy and consume more was black (46.7%) and whole olives (56.6%). 43.3% answered only to eat olives sporadically and 36.7% said they normally buy table olives once every 2-3 months. Most people (66%) indicated to buy olives in big stores. Although consumers said to prefer black olives as aforementioned, the green olives were the most common on sale in Bragança's stores. The most frequent in shops was the whole olives, corresponding to consumers’ preference. Regarding packaging, glass was the most common and 64.8% of the production was Portuguese. In addition to fruit, the ingredients commonly mentioned were salt and acidifying agents/acidity regulators/acidity correctors. In conclusion, the present work allowed verifying that the enquired people sometimes did not understand correctly the information present in food products labels and the respondents of the survey had shown preference for black whole olives, being this type of olives that local producers should produce most in order to increase their revenues and to promote local economy.Apoio financeiro do projeto “TRADEIT– - TraditionalFood: Entrepreneurship, InnovationandTechnologyTransfer”, projeto financiado pelo Sétimo Programa-Quadro da União Europeia para a investigação, desenvolvimento tecnológico e demonstração ao abrigo do contrato de concessão nº 613776Ramalhosa, ElsaBento, AlbinoBiblioteca Digital do IPBSilva, Susana Maria Lourenço da2015-01-13T14:53:28Z201420142014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/11540TID:201450488porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T10:27:19Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/11540Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:02:07.275827Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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