A recriação revolucionária da viagem de Ulisses por Natália Correia em A Ilha de Circe
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://publicacoes.ciac.pt/index.php/litntour/article/view/167 |
Resumo: | A Ilha de Circe, novela que Natália Correia publica em 1983, trata da viagem de férias da família Negrão à ilha da Madeira. Aí, Adriano, o filho, ainda jovem, além de se enfeitiçar de amores por uma mulher mais velha, precisamente a mãe de Ritinha, a que espera daquele rapaz uma correspondência de namoro, contacta com Emmeline Hurst, mais conhecida por “Miss Hurst”, uma octogenária inglesa residente na ilha da Madeira há largos anos. Escritora dedicada à investigação da Odisseia homérica, Miss Hurst desconstrói, numa tese revolucionária, a célebre viagem de regresso de Ulisses à sua pátria. É sobre esta fantástica – ou absurda – desconstrução que se debruça este artigo, no qual se mostrará como Natália Correia recria a tradição homérica através de Miss Hurst, a respeitada “odisseióloga”, como lhe chama o narrador e por quem a tomam as personagens em A Ilha de Circe. Neste sentido, apresenta-se uma análise comparativa entre os lugares por onde Ulisses passou, a partir da Odisseia, e aqueles que Miss Hurst defende terem sido, na sua perspetiva, as verdadeiras paragens do rei de Ítaca. |
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A recriação revolucionária da viagem de Ulisses por Natália Correia em A Ilha de CirceThe revolutionary recreation of Ulysses’ journey by Natália Correia in The Island of CirceThe revolutionary recreation of Ulysses’ journey by Natália Correia in The Island of CirceUlyssesJourneyRealityFantasyNatália CorreiaUlyssesJourneyRealityFantasyNatália CorreiaUlissesViagemRealidadeFantasiaNatália CorreiaA Ilha de Circe, novela que Natália Correia publica em 1983, trata da viagem de férias da família Negrão à ilha da Madeira. Aí, Adriano, o filho, ainda jovem, além de se enfeitiçar de amores por uma mulher mais velha, precisamente a mãe de Ritinha, a que espera daquele rapaz uma correspondência de namoro, contacta com Emmeline Hurst, mais conhecida por “Miss Hurst”, uma octogenária inglesa residente na ilha da Madeira há largos anos. Escritora dedicada à investigação da Odisseia homérica, Miss Hurst desconstrói, numa tese revolucionária, a célebre viagem de regresso de Ulisses à sua pátria. É sobre esta fantástica – ou absurda – desconstrução que se debruça este artigo, no qual se mostrará como Natália Correia recria a tradição homérica através de Miss Hurst, a respeitada “odisseióloga”, como lhe chama o narrador e por quem a tomam as personagens em A Ilha de Circe. Neste sentido, apresenta-se uma análise comparativa entre os lugares por onde Ulisses passou, a partir da Odisseia, e aqueles que Miss Hurst defende terem sido, na sua perspetiva, as verdadeiras paragens do rei de Ítaca.The Island of Circe, published in 1983 by Natália Correia, centres its action in the holiday trip of Negrão’s family to the island of Madeira. Adriano, the young male son, is one of the main characters. He falls in love with an older woman, precisely Ritinha’s mother, the girl who feels attracted to him. As a way of seducing her beloved, Adriano deals with the grownup people and takes acknowledge of Emmeline Hurst, known as “Miss Hurst”, an octogenarian Englishwoman who has lived on the island of Madeira for many years. As a writer dedicated to the investigation of the Homeric Odyssey, Miss Hurst deconstructs, in a revolutionary thesis, Ulysses’ famous return trip to his homeland. It is on this fantastic – or absurd – recreation that this essay will focus. We will show how Natália Correia reads the Homeric tradition through Miss Hurst, the respected “odysseyologist”, as the narrator calls her and by whom the characters of the story take her. A comparison between what can be found in the Odyssey and what Miss Hurst defends will be the main structure of our article.The Island of Circe, published in 1983 by Natália Correia, centres its action in the holiday trip of Negrão’s family to the island of Madeira. Adriano, the young male son, is one of the main characters. He falls in love with an older woman, precisely Ritinha’s mother, the girl who feels attracted to him. As a way of seducing her beloved, Adriano deals with the grownup people and takes acknowledge of Emmeline Hurst, known as “Miss Hurst”, an octogenarian Englishwoman who has lived on the island of Madeira for many years. As a writer dedicated to the investigation of the Homeric Odyssey, Miss Hurst deconstructs, in a revolutionary thesis, Ulysses’ famous return trip to his homeland. It is on this fantastic – or absurd – recreation that this essay will focus. We will show how Natália Correia reads the Homeric tradition through Miss Hurst, the respected “odysseyologist”, as the narrator calls her and by whom the characters of the story take her. A comparison between what can be found in the Odyssey and what Miss Hurst defends will be the main structure of our article.CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação2023-12-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/epub+ziphttps://publicacoes.ciac.pt/index.php/litntour/article/view/167LIT&TOUR – International Journal of Literature and Tourism Research (IJLTR); n. 2 (2023); 28-41LIT&TOUR – International Journal of Literature and Tourism Research (IJLTR); No. 2 (2023); 28-41LIT&TOUR – International Journal of Literature and Tourism Research (IJLTR); Núm. 2 (2023); 28-412975-8602reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://publicacoes.ciac.pt/index.php/litntour/article/view/167https://publicacoes.ciac.pt/index.php/litntour/article/view/167/174https://publicacoes.ciac.pt/index.php/litntour/article/view/167/175Direitos de Autor (c) 2023 Rui Tavares de Fariainfo:eu-repo/semantics/openAccessTavares de Faria, Rui2024-02-10T09:25:27Zoai:ojs.publicacoes.ciac.pt:article/167Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:55:45.989086Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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