The determinants of international equity and bond investment

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roque, Vanda Cristina Rodrigues
Data de Publicação: 2013
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/24523
Resumo: Tese de doutoramento em Ciências Empresariais
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spelling The determinants of international equity and bond investment339.727.22Tese de doutoramento em Ciências EmpresariaisThe purpose of this research is fourfold. First, to investigate whether the determinants of international equity investment differ between investors with different degrees of information, experience and sophistication. For this purpose, the determinants of international equity investment of institutional and noninstitutional investors from 20 OECD countries, in the period 2001-2009, were analysed and compared. The results show that there are significant differences in the determinants of international equity investment between institutional and noninstitutional investors. Particularly, noninstitutional investors exhibit a more pronounced preference for equities of geographical nearby, contiguous and more transparent countries than institutional investors, suggesting that the effect of information costs and familiarity on international equity investment is stronger for less informed, experienced and sophisticated investors. Moreover, the preference for more developed equity markets and the contrarian behaviour are more severe for noninstitutional investors. Hence, the heterogeneity of institutional and noninstitutional investors in international equity investment is not negligible and therefore should be taken into account. Second, to investigate whether the determinants of international bond investment differ between investors with different degrees of information, experience and sophistication. For this purpose, the determinants of international bond investment of institutional and noninstitutional investors from 20 OECD countries, in the period 2001-2009, were analysed and compared. The results show that there are few significant differences in the determinants of international bond investment between institutional and noninstitutional investors. Particularly, the preference for bonds of more transparent countries and the return chasing behaviour are more pronounced for noninstitutional investors, whereas the preference for bonds with lower risk diversification potential is more pronounced for institutional investors. Hence, not only the results for international bond investment do not allow to support (or reject) the argument that information costs and familiarity are more important for less informed, experienced and sophisticated investors, but also they are contrary to the idea that financial variables, namely return and risk diversification, are more important for more informed, experienced and sophisticated investors. Third, to investigate whether the determinants of international equity investment differ from the determinants of international bond investment. For this purpose, the determinants of both international equity and bond investment of institutional and noninstitutional investors from 20 OECD countries, in the period 2001-2009, were analysed and compared. The results show that, although the effect of information costs on international equity investment tends to be stronger than on international bond investment, the differences between assets are not usually statistically significant, especially when the influence of financial variables is taken into account. Hence, it is not possible to conclude that international equity investment is much more information intensive than international bond investment, as suggested by Gehrig (1993) and Portes, Rey and Oh (2001), among others. Fourth, to investigate whether the flight to quality phenomenon is also observable in international investment and whether the flight to quality phenomenon is more pronounced for more sophisticated than for less sophisticated investors. For this purpose, a two-factor and three-factor ANOVA models, respectively, were applied to the international equity and bond investment of institutional and noninstitutional investors from 20 OECD countries in the period 2001-2009. The results suggest that the flight to quality phenomenon is also observable in international investment, as a change from business cycle of expansion to recession causes investors to significantly decrease the average weight invested in more risky assets (equities) and increase the average weight invested in less risky assets (bonds). The results also show that the variation on the average weight assigned to each type of asset, due to changes in business cycles, is significantly stronger for institutional investors than for noninstitutional investors, thereby suggesting that the flight to quality phenomenon is more pronounced for more sophisticated than for less sophisticated investors.O presente trabalho de investigação pretendeu alcançar quatro objetivos. Primeiro, investigar se os determinantes do investimento internacional em ações diferem entre investidores com diferentes graus de informação, experiência e sofisticação. Para o efeito, foram analisados e comparados os determinantes do investimento internacional em ações dos investidores institucionais e não institucionais de 20 países da OCDE, no período 2001-2009. Os resultados mostram que existem diferenças significativas nos determinantes do investimento internacional em ações dos investidores institucionais e não institucionais. Em particular, os investidores não institucionais exibem uma preferência mais pronunciada pelas ações de países geograficamente mais próximos, contíguos e mais transparentes do que os investidores institucionais, o que sugere que o efeito dos custos de informação e da familiaridade sobre o investimento internacional em ações é mais forte para os investidores menos informados, experientes e sofisticados. Acresce que a preferência por mercados acionistas mais desenvolvidos e o comportamento contrário à procura da rendibilidade também se mostram mais severos para os investidores não institucionais. Assim, a heterogeneidade dos investidores institucionais e não institucionais no investimento internacional em ações não é negligenciável, pelo que deverá ser tida em conta. Segundo, investigar se os determinantes do investimento internacional em obrigações diferem entre investidores com diferentes graus de informação, experiência e sofisticação. Para o efeito, foram analisados e comparados os determinantes do investimento internacional em obrigações dos investidores institucionais e não institucionais de 20 países da OCDE, no período 2001-2009. Os resultados mostram que há poucas diferenças estatisticamente significativas nos determinantes do investimento internacional em obrigações dos investidores institucionais e não institucionais. Em particular, a preferência pelas obrigações de países mais transparentes e o comportamento de procura da rendibilidade são significativamente mais pronunciados nos investidores não institucionais, ao passo que a preferência pelas obrigações com menor potencial de diversificação do risco é significativamente mais pronunciada nos investidores institucionais. Assim, não só os resultados não permitem confirmar (nem tão-pouco rejeitar) o argumento que os custos de informação e a familiaridade afetam mais o investimento internacional em obrigações dos investidores menos informados, experientes e sofisticados, como também são contrários à ideia de que as variáveis financeiras, nomeadamente a rendibilidade e a diversificação do risco, afetam mais o investimento internacional em obrigações dos investidores mais informados, experientes e sofisticados. Terceiro, investigar se os determinantes do investimento internacional em ações diferem dos determinantes do investimento internacional em obrigações. Para o efeito, foram analisados e comparados os determinantes do investimento internacional em ações e em obrigações dos investidores institucionais e não institucionais de 20 países da OCDE, no período 2001-2009. Os resultados mostram que, apesar do efeito dos custos de informação e da familiaridade sobre o investimento internacional em ações ser mais pronunciado do que sobre o investimento internacional em obrigações, as diferenças por ativo não se mostram, em geral, estatisticamente significativas, sobretudo quando a influência das variáveis financeiras é tida em conta. Assim, os resultados não permitem concluir que o investimento internacional em ações é mais intensivo em informação do que o investimento internacional em obrigações, tal como sugerido por Gehrig (1993) e Portes, Rey e Oh (2001), entre outros. Quarto, investigar o fenómeno da fuga para a qualidade e averiguar se tal fenómeno é mais pronunciado nos investidores mais sofisticados do que nos menos sofisticados. Para o efeito, aplicou-se o modelo Anova a dois e a três fatores, respetivamente, ao investimento internacional em ações e em obrigações dos investidores institucionais e não institucionais de 20 países da OCDE no período 2001- 2009. Os resultados sugerem que o fenómeno da fuga para a qualidade também é observável no investimento internacional já que a alteração do ciclo económico, de expansão para recessão, provoca uma redução significativa no peso médio atribuído aos ativos de maior risco (ações) e um aumento significativo no peso médio atribuído aos ativos de menor risco (obrigações). Os resultados mostram ainda que a variação no peso médio atribuído a cada tipo de ativo, resultante da alteração do ciclo económico, é significativamente mais forte para os investidores institucionais do que para os não institucionais, sugerindo que o fenómeno da fuga para a qualidade é mais pronunciado nos investidores mais sofisticados do que nos menos sofisticados.Universidade do MinhoRoque, Vanda Cristina Rodrigues2013-02-112013-02-11T00:00:00Zdoctoral thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/24523eng101402767info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-11T07:00:34Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/24523Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-11T07:00:34Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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