Investigação epidemiológica de toxinfeções alimentares na rede das Farmácias Portuguesas: um estudo-piloto
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.18/3696 |
Resumo: | [PT] As toxinfecções alimentares (TIAS) são um problema de saúde pública, com consequências graves nos idosos, crianças, grávidas e imunocomprometidos. Este estudo teve como objetivo avaliar a exequibilidade das farmácias enquanto fonte de informação de TIAS e dos seus fatores associados. O estudo transversal decorreu entre 18 de agosto e 15 de novembro de 2014. Dados sociodemográficos, sintomas, alimentos suspeitos, local de consumo, local onde os doentes se costumam dirigir, medicamentos tomados, entre outros, foram recolhidos por inquérito nas farmácias participantes, a indivíduos com sintomas de TIAS. Realizou-se análise estatística descritiva no programa SAS versão 9.1. Nas 249 farmácias participantes foram recrutados 527 indivíduos. A maioria dos participantes era do género feminino (61,3%), dos quais 1,3% grávidas. O sintoma mais frequentemente reportado foi a diarreia (86,0%), 75,6% dos indivíduos dirigiram-se em primeiro lugar à farmácia e a maioria dos participantes (58,0%) referiu tomar medicamentos antidiarreicos. A carne foi o alimento mais reportado (25,0%) como estando associado às TIAS. O local de consumo mais frequente do alimento suspeito, foi a casa (47,5%). Os resultados são coincidentes com os dados nacionais oficiais publicados. As farmácias revelam-se uma fonte informação, vigilância e educação para a saúde da população, contribuindo para a prevenção das TIAS. |
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Investigação epidemiológica de toxinfeções alimentares na rede das Farmácias Portuguesas: um estudo-pilotoEpidemiologic investigation of foodborne outbreaks in Portuguese pharmacies: a pilot studyToxinfecções AlimentaresFarmácias PortuguesasEstados de Saúde e de DoençaAvaliação do RiscoVigilância LaboratorialSegurança AlimentarPortugal[PT] As toxinfecções alimentares (TIAS) são um problema de saúde pública, com consequências graves nos idosos, crianças, grávidas e imunocomprometidos. Este estudo teve como objetivo avaliar a exequibilidade das farmácias enquanto fonte de informação de TIAS e dos seus fatores associados. O estudo transversal decorreu entre 18 de agosto e 15 de novembro de 2014. Dados sociodemográficos, sintomas, alimentos suspeitos, local de consumo, local onde os doentes se costumam dirigir, medicamentos tomados, entre outros, foram recolhidos por inquérito nas farmácias participantes, a indivíduos com sintomas de TIAS. Realizou-se análise estatística descritiva no programa SAS versão 9.1. Nas 249 farmácias participantes foram recrutados 527 indivíduos. A maioria dos participantes era do género feminino (61,3%), dos quais 1,3% grávidas. O sintoma mais frequentemente reportado foi a diarreia (86,0%), 75,6% dos indivíduos dirigiram-se em primeiro lugar à farmácia e a maioria dos participantes (58,0%) referiu tomar medicamentos antidiarreicos. A carne foi o alimento mais reportado (25,0%) como estando associado às TIAS. O local de consumo mais frequente do alimento suspeito, foi a casa (47,5%). Os resultados são coincidentes com os dados nacionais oficiais publicados. As farmácias revelam-se uma fonte informação, vigilância e educação para a saúde da população, contribuindo para a prevenção das TIAS.[EN] Foodborne Outbreaks (FBO) are a public health issue, with high risk in the elderly, children, immunocompromised individuals and pregnant. The aim of this study was to assess the feasibility of using community pharmacies network as a source of information of FBO and related factors. A cross sectional study was conducted between 18th of August and 15th of November 2014. Data were collected from participants recruited through pharmacies included food involved, its confection type and acquisition place as well as the main symptoms reported and pharmacological treatment. Descriptive analysis was performed using SAS Enterprise Guide v4.1. A total of 527 subjects were recruited from 249 participant pharmacies. The majority of participants were women (61.3%) and 1.3% were pregnant. Diarrhoea (86.0%) was the most frequent symptom reported, 75.6% of the participants resorted to the pharmacy and the majority took antidiarrheal drugs (58.6%). Participants reported meat as main cause (25.0%) of FBO. Almost half (47.5%) reported to have consumed the suspect food at home. The findings are coincident with the Portuguese FBO investigation. Pharmacies can be a valuable source of information and also a vehicle for food safety education supporting the prevention of FBO.Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPRepositório Científico do Instituto Nacional de SaúdeTorre, CarlaBrazão, RobertoGuerreiro, JoséGomes, MartaCosta, SuzeteOliveira, LuísaViegas, Silvia2016-03-21T17:38:13Z2016-032016-03-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.18/3696porBoletim Epidemiológico Observações. 2016 janeiro-abril;5(15):12-140874-2928info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-20T15:39:59Zoai:repositorio.insa.pt:10400.18/3696Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:38:36.617239Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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