Perceção comparada entre consulentes e seus médicos quanto à empatia médica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/33269 |
Resumo: | Trabalho de revisão do 6º ano médico com vista á atribuição do grau de mestre (área científica de medicina geral e familiar) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina. |
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Perceção comparada entre consulentes e seus médicos quanto à empatia médicaEmpatiaRelação Médico-DoenteJSPPPEPerceção do doentePerceção do médicoTrabalho de revisão do 6º ano médico com vista á atribuição do grau de mestre (área científica de medicina geral e familiar) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina.Introdução: Apesar da escassez de investigação acerca da empatia, o seu papel é crucial para o desenvolvimento de relações terapêuticas, estando associada a melhores resultados clínicos e maior satisfação dos doentes. É importante não só valorizar a perceção do consulente acerca da empatia do seu médico, como considerar a capacidade dos médicos sentirem a empatia experienciada pelos seus consulentes. Objetivo: Avaliar a capacidade dos médicos perceberem o grau de empatia que os seus consulentes percecionam. Métodos: Num estudo observacional e transversal, foram aplicados dois questionários, a Jefferson Scale of Patient Perceptions of Physician Empathy (JSPPPE) e um em espelho desse mesmo instrumento, aplicado aos consulentes e aos médicos, respetivamente. Estes entregaram os questionários aos seus três primeiros doentes de cada dia, até alcançar o número de questionários entregues a cada profissional, respondendo em seguida ao seu próprio em espelho. A recolha de dados decorreu durante os meses de julho e agosto de 2015, obtendo-se uma amostra de conveniência composta por 217 pares de questionários válidos. Foram preenchidos pelos médicos alguns dados acerca dos consulentes, nomeadamente idade, sexo, formação académica, número de consultas no último ano, número de patologias crónicas e problemas sociais incluídos no capítulo Z da Classificação Internacional de Cuidados Primários, 2ªedição. Resultados: Relativamente à JSPPPE, a média das respostas dos consulentes foi de 6,5, enquanto que em relação ao questionário em espelho, a média das respostas dos médicos foi de 5,5. Considerando-se melhores os resultados correspondentes ou superiores ao percentil P75, 51,2% das respostas dos consulentes e 32,3% das dos médicos estão incluídos nesse quartil. Apesar de a pergunta 5 dos consulentes (“É um médico que me compreende”) ter obtido a maior média, a sua correspondente dos médicos (“Penso que julga que o(a) compreendo”) obteve a menor média. Na comparação de perceções, mostrou-se haver diferença estatisticamente significativa em todos os pares de perguntas (p<0,001). Discussão e Conclusão: Apesar de os consulentes parecerem bastante satisfeitos com a relação empática desenvolvida com os seus médicos de família, os profissionais não têm uma perceção tão boa da empatia experienciada pelos seus utentes. Conclui-se que os médicos julgam ter uma relação menos empática com os seus consulentes do que aquilo que estes consideram. Futuros estudos serão interessantes para encontrar mais certezas nas explicações das diferenças de respostas entre médicos e consulentes. Background: Despite the scarcity of research on empathy, it is considered crucial for the development of a therapeutic relationship, and it is associated with better clinical outcomes as well as patients’ increased satisfaction with their care providers. We should consider not only the patient perception of physician empathy, but also the ability of physicians to feel the empathy experienced by the individuals. Objective: To measure the physicians’ ability to understand the degree of empathy experienced by their patients. Methods: In an observational, cross-sectional study, the Jefferson Scale of Patients Perception of Physician Empathy (JSPPPE) and a parallel questionnaire were applied to consultants and doctors, respectively. The physicians handed over the questionnaires to their first three patients of the day, until all of them were answered, and then they answered to their own in parallel. The data collecting took place in July and August 2015, and the convenience sample was composed of 217 pairs of valid questionnaires. It was also collected some data about the individuals, regarding age, sex, educational level, number of encounters with the care provider in the past year, number of chronic diseases and social problems included in International Classification of Primary Care 2nd edition Z chapter. Results: The overall average value obtained by the individuals with the JSPPPE was 6.5, and the same parameter was 5.5 within the parallel questionnaire answered by the doctors. While the best results are those among or above the percentile P75, 51.2% of the patients’ answers and 32.3% of physicians’ responses are included in that quartile. Although consultants’ question number 5 (“He is an understanding doctor”) scored the greater average value, the parallel question from the physicians (“I think he believes I understand him”) scored the lowest one. Comparing the perceptions, statistically significant differences were found between all pairs of questions (p<0,001). Discussion and Conclusion: Although patients seem to be really satisfied with their family physicians’ empathy, the doctors have a worse perception of the empathy experienced by their patients. We can conclude that physicians believe they have a less empathic relationship with their consultants than what is shown by patients. Further studies should be done to uncover, with more certainty, the reasons for the differences found between the doctors and patients’ answers.2015-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/33269http://hdl.handle.net/10316/33269porFonte, Ana Luísa Gonçalves Rodrigues dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/33269Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:10.659189Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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