Caracterização e eficiência técnica de explorações vitícolas da região alentejo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henriques,Pedro Damião de Sousa
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Carvalho,Maria Leonor da Silva, Costa,Fátima, Pereira,Rui, Godinho,Maria de Lurdes Ferro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0254-02232009000200003
Resumo: Este estudo teve como objectivos caracterizar e analisar a evolução, medir os níveis de eficiência técnica e relacionar esta com alguns atributos dos agricultores e das explorações, de uma amostra de explorações vitícolas pertencentes à região Alentejo. Os atributos considerados foram a dimensão física e económica, idade do produtor, natureza jurídica do produtor, tipo de posse da terra, irrigação, tipo de comercialização e especialização cultural e produtiva. A amostra analisada é composta por um painel de explorações, produtoras de uva para vinho para o período 2000-2005, pertencentes à Rede de Informação de Contabilidades Agrícolas, do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP). A caracterização e a análise da evolução das explorações vitícolas foram feitas com base num conjunto de indicadores técnicos e económicos. Para medir a eficiência, a metodologia utilizada foi paramétrica, utilizando uma fronteira de produção estocástica, em que foram testadas as características da distribuição utilizada para medir a eficiência, assim como a variabilidade desta ao longo do tempo. Para testar a relação entre a eficiência e os atributos dos produtores e das explorações utilizou-se o teste de análise de variância e o de Kruskall-Wallis. Os resultados mostraram que para estas explorações existe espaço para um aumento dos níveis de eficiência na utilização dos factores de produção e que a eficiência é variante em ordem ao tempo. Verificou-se um aumento da eficiência técnica com a dimensão económica e com o rendimento líquido das explorações, assim como com a empresarialização das mesmas.
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