Integração da perspetiva dos indivíduos com fibromialgia na avaliação dos resultados de um programa de fisioterapia: estudo por métodos mistos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/30719 |
Resumo: | Introdução: Na investigação sobre a efetividade de tratamentos não-farmacológicos para indivíduos com fibromialgia, o exercício e a educação para autogestão da condição clínica têm demonstrado resultados positivos nos níveis de dor e incapacidade funcional. Porém, as abordagens tradicionais que investigam a efetividade do tratamento com base em avaliações quantitativas têm vindo a ser consideradas insuficientes por não explorarem de forma aprofundada a perspetiva dos indivíduos sobre os resultados das intervenções. A integração da perspetiva dos indivíduos com fibromialgia na avaliação dos resultados obtidos com o tratamento poderá contribuir para o ajuste do mesmo, no sentido de melhor corresponder às necessidades dos indivíduos. Objetivo: Este estudo teve dois objetivos: primeiro, analisar a efetividade de um programa de fisioterapia em grupo (combinando exercício e educação para a autogestão da condição clínica) na intensidade da dor, na incapacidade funcional, na força muscular e na perceção global de melhoria de indivíduos com fibromialgia; segundo, compreender os fatores que, na perspetiva dos participantes no estudo, justificam a perceção de melhoria ao nível da dor e da incapacidade funcional. Metodologia: Foi implementado um estudo misto sequencial explanatório, que combinou métodos quantitativos (1ª fase) e métodos qualitativos (2ª fase). Na 1ª fase, os participantes frequentaram um programa de fisioterapia estandardizado durante 8 semanas (frequência trissemanal). Os participantes foram avaliados antes de iniciar o programa, e após 4 e 8 semanas. A avaliação dos resultados incluiu a Escala Numérica de Dor, as versões Portuguesas da Revised Fibromyalgia Impact Questionnaire e da Escala de Perceção Global de Melhoria, bem como o Teste de Resistência da Força Muscular de Baixa Carga. Os participantes que apresentaram valores na Escala de Perceção Global de Melhoria iguais ou superiores a 5 (“moderadamente melhor, com mudança ligeira mas significativa”), foram convidados a participar na 2ª fase do estudo. Nesta fase, a recolha dos dados foi realizada com recurso a 2 grupos focais, baseados num guião de entrevista semiestruturada desenvolvido para o efeito. A recolha de dados foi gravada em formato áudio e vídeo e transcrita integralmente. Resultados: Completaram a 1ª fase do estudo 37 participantes (mulheres; 49.3±10.2 anos). A análise, utilizando o SPSS, mostrou melhorias estatisticamente significativas na intensidade da dor (p=0.001), na incapacidade funcional (p<0.001) e na força muscular dos membros superiores e inferiores (p≤0.001). Quanto à perceção de melhoria, 26 participantes (70.3%) identificaram uma mudança significativa na dor e na função (Escala de Perceção Global de Melhoria ≥ 5). Destes, 12 aceitaram participar na 2ª fase do estudo. De acordo com a análise qualitativa realizada, a capacidade para controlar os sintomas, corresponder às exigências do contexto e tolerar a redução da medicação foram considerados indicadores importantes para as participantes avaliarem a sua melhoria. De acordo as participantes, alguns aspetos como a integração de novo conhecimento e a adaptação do programa às suas necessidades tiveram uma importância-chave para o sucesso percecionado. Conclusões: A combinação dos dados de ambas as fases permitiu verificar que a intensidade da dor não foi utilizada como indicador relevante para avaliar a melhoria percecionada pelos participantes e que a capacidade de autogestão da condição clínica parece ser o principal indicador utilizado pelas participantes para avaliar os resultados. O uso de metodologias de investigação mistas que integrem a perspetiva dos indivíduos na avaliação dos resultados de um programa de intervenção parece oferecer uma oportunidade de compreender aprofundadamente o significado de sucesso. |
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Integração da perspetiva dos indivíduos com fibromialgia na avaliação dos resultados de um programa de fisioterapia: estudo por métodos mistosFibriomialgiaFisioterapiaAutogestãoMetodologia mistaGrupos focaisFibromyalgiaPhysiotherapySelf-managementMixed methods studyFocus groupsIntrodução: Na investigação sobre a efetividade de tratamentos não-farmacológicos para indivíduos com fibromialgia, o exercício e a educação para autogestão da condição clínica têm demonstrado resultados positivos nos níveis de dor e incapacidade funcional. Porém, as abordagens tradicionais que investigam a efetividade do tratamento com base em avaliações quantitativas têm vindo a ser consideradas insuficientes por não explorarem de forma aprofundada a perspetiva dos indivíduos sobre os resultados das intervenções. A integração da perspetiva dos indivíduos com fibromialgia na avaliação dos resultados obtidos com o tratamento poderá contribuir para o ajuste do mesmo, no sentido de melhor corresponder às necessidades dos indivíduos. Objetivo: Este estudo teve dois objetivos: primeiro, analisar a efetividade de um programa de fisioterapia em grupo (combinando exercício e educação para a autogestão da condição clínica) na intensidade da dor, na incapacidade funcional, na força muscular e na perceção global de melhoria de indivíduos com fibromialgia; segundo, compreender os fatores que, na perspetiva dos participantes no estudo, justificam a perceção de melhoria ao nível da dor e da incapacidade funcional. Metodologia: Foi implementado um estudo misto sequencial explanatório, que combinou métodos quantitativos (1ª fase) e métodos qualitativos (2ª fase). Na 1ª fase, os participantes frequentaram um programa de fisioterapia estandardizado durante 8 semanas (frequência trissemanal). Os participantes foram avaliados antes de iniciar o programa, e após 4 e 8 semanas. A avaliação dos resultados incluiu a Escala Numérica de Dor, as versões Portuguesas da Revised Fibromyalgia Impact Questionnaire e da Escala de Perceção Global de Melhoria, bem como o Teste de Resistência da Força Muscular de Baixa Carga. Os participantes que apresentaram valores na Escala de Perceção Global de Melhoria iguais ou superiores a 5 (“moderadamente melhor, com mudança ligeira mas significativa”), foram convidados a participar na 2ª fase do estudo. Nesta fase, a recolha dos dados foi realizada com recurso a 2 grupos focais, baseados num guião de entrevista semiestruturada desenvolvido para o efeito. A recolha de dados foi gravada em formato áudio e vídeo e transcrita integralmente. Resultados: Completaram a 1ª fase do estudo 37 participantes (mulheres; 49.3±10.2 anos). A análise, utilizando o SPSS, mostrou melhorias estatisticamente significativas na intensidade da dor (p=0.001), na incapacidade funcional (p<0.001) e na força muscular dos membros superiores e inferiores (p≤0.001). Quanto à perceção de melhoria, 26 participantes (70.3%) identificaram uma mudança significativa na dor e na função (Escala de Perceção Global de Melhoria ≥ 5). Destes, 12 aceitaram participar na 2ª fase do estudo. De acordo com a análise qualitativa realizada, a capacidade para controlar os sintomas, corresponder às exigências do contexto e tolerar a redução da medicação foram considerados indicadores importantes para as participantes avaliarem a sua melhoria. De acordo as participantes, alguns aspetos como a integração de novo conhecimento e a adaptação do programa às suas necessidades tiveram uma importância-chave para o sucesso percecionado. Conclusões: A combinação dos dados de ambas as fases permitiu verificar que a intensidade da dor não foi utilizada como indicador relevante para avaliar a melhoria percecionada pelos participantes e que a capacidade de autogestão da condição clínica parece ser o principal indicador utilizado pelas participantes para avaliar os resultados. O uso de metodologias de investigação mistas que integrem a perspetiva dos indivíduos na avaliação dos resultados de um programa de intervenção parece oferecer uma oportunidade de compreender aprofundadamente o significado de sucesso.Background: Research on non-pharmacological treatments for fibromyalgia patients has demonstrated that exercise and education have positive effects on pain and disability. However, the traditional approach of studying treatment effectiveness based exclusively on quantitative measures has been questioned. There is growing recognition of the importance of incorporing patients` perspectives into clinical research. Outcome measures focused on patients` perceptions of improvement may contribute to the development of treatments that better match patients` needs. Objectives: The aim of this study was twofold: firstly, to examine the effectiveness of a group physiotherapy programme (incorporating exercise and self-management education of fibromyalgia) on pain intensity, disability, strength, and global impression of change in fibromyalgia patients; secondly, to explore, according to participants’ perspective, how they understood and made sense of their improvement. Methods: A sequential explanatory mixed methods approach, combining quantitative (1st phase) and qualitative methods (2nd phase), was carried out. In the 1st phase, the participants underwent an 8-week (3 times weekly) standardized physiotherapy programme. Participants were assessed at baseline, 4 and 8 weeks later. Outcome measures included the Numeric Pain Rating Scale, the Revised Fibromyalgia Impact Questionnaire, the Low Load Endurance Strength Test and the Patient Global Impression of Change Scale. Participants who had scored at least 5 in the Patient Global Impression of Change Scale (“moderately better“) were invited to participate in the 2nd phase of this study. Two focus groups meetings, based on a semi-structured interview schedule, were carried out to collect data. The meetings were audio- and videotaped and transcribed verbatim. Results: 37 participants (females; 49.3±10.2 years) completed the 1st phase. Analysis using SPSS revealed statistically significant improvements on pain intensity (p=0.001), disability (p<0.001) and strength of upper and lower limbs (p≤0,001). In what concerns to participants` impression of change, 26 participants (70.3%) perceived substantial improvements on pain and function (Patient Global Impression of Change Scale ≥ 5). From these, 12 accepted to participate in the study 2nd phase. According to the qualitative analysis the capacity to control symptoms, meet contextual demands and tolerate lower medication intake emerged as the main patients’ indicators to assess improvements after the physiotherapy programme. According to the patients, the integration of new knowledge and the adaptation of the physiotherapy programme to their needs, seemed to play a key role in their perceived success. Conclusions: The combination of data from both phases concluded that pain intensity was not used by patients as an important indicator to assess improvement. Rather, the capacity to self-manage the clinical condition seems to be a key element to assess improvement. The use of mixed methods that incorporate patients’ perspective in outcomes assessment of a physiotherapy programme may offer a deeper understanding of the meaning of success.Caeiro, CarmenRepositório ComumParreira, João2020-01-08T12:22:20Z2019-122019-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/30719TID:202368513porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T09:55:33Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/30719Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:11:10.230922Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: Na investigação sobre a efetividade de tratamentos não-farmacológicos para indivíduos com fibromialgia, o exercício e a educação para autogestão da condição clínica têm demonstrado resultados positivos nos níveis de dor e incapacidade funcional. Porém, as abordagens tradicionais que investigam a efetividade do tratamento com base em avaliações quantitativas têm vindo a ser consideradas insuficientes por não explorarem de forma aprofundada a perspetiva dos indivíduos sobre os resultados das intervenções. A integração da perspetiva dos indivíduos com fibromialgia na avaliação dos resultados obtidos com o tratamento poderá contribuir para o ajuste do mesmo, no sentido de melhor corresponder às necessidades dos indivíduos. Objetivo: Este estudo teve dois objetivos: primeiro, analisar a efetividade de um programa de fisioterapia em grupo (combinando exercício e educação para a autogestão da condição clínica) na intensidade da dor, na incapacidade funcional, na força muscular e na perceção global de melhoria de indivíduos com fibromialgia; segundo, compreender os fatores que, na perspetiva dos participantes no estudo, justificam a perceção de melhoria ao nível da dor e da incapacidade funcional. Metodologia: Foi implementado um estudo misto sequencial explanatório, que combinou métodos quantitativos (1ª fase) e métodos qualitativos (2ª fase). Na 1ª fase, os participantes frequentaram um programa de fisioterapia estandardizado durante 8 semanas (frequência trissemanal). Os participantes foram avaliados antes de iniciar o programa, e após 4 e 8 semanas. A avaliação dos resultados incluiu a Escala Numérica de Dor, as versões Portuguesas da Revised Fibromyalgia Impact Questionnaire e da Escala de Perceção Global de Melhoria, bem como o Teste de Resistência da Força Muscular de Baixa Carga. Os participantes que apresentaram valores na Escala de Perceção Global de Melhoria iguais ou superiores a 5 (“moderadamente melhor, com mudança ligeira mas significativa”), foram convidados a participar na 2ª fase do estudo. Nesta fase, a recolha dos dados foi realizada com recurso a 2 grupos focais, baseados num guião de entrevista semiestruturada desenvolvido para o efeito. A recolha de dados foi gravada em formato áudio e vídeo e transcrita integralmente. Resultados: Completaram a 1ª fase do estudo 37 participantes (mulheres; 49.3±10.2 anos). A análise, utilizando o SPSS, mostrou melhorias estatisticamente significativas na intensidade da dor (p=0.001), na incapacidade funcional (p<0.001) e na força muscular dos membros superiores e inferiores (p≤0.001). Quanto à perceção de melhoria, 26 participantes (70.3%) identificaram uma mudança significativa na dor e na função (Escala de Perceção Global de Melhoria ≥ 5). Destes, 12 aceitaram participar na 2ª fase do estudo. De acordo com a análise qualitativa realizada, a capacidade para controlar os sintomas, corresponder às exigências do contexto e tolerar a redução da medicação foram considerados indicadores importantes para as participantes avaliarem a sua melhoria. De acordo as participantes, alguns aspetos como a integração de novo conhecimento e a adaptação do programa às suas necessidades tiveram uma importância-chave para o sucesso percecionado. Conclusões: A combinação dos dados de ambas as fases permitiu verificar que a intensidade da dor não foi utilizada como indicador relevante para avaliar a melhoria percecionada pelos participantes e que a capacidade de autogestão da condição clínica parece ser o principal indicador utilizado pelas participantes para avaliar os resultados. O uso de metodologias de investigação mistas que integrem a perspetiva dos indivíduos na avaliação dos resultados de um programa de intervenção parece oferecer uma oportunidade de compreender aprofundadamente o significado de sucesso. |
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