Emoções na saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/25265 |
Resumo: | A evolução baseada nos progressos da investigação é essencial para a prática, nomeadamente quando falamos em saúde. Contudo, tal facto conduz ao aumento da esperança média de vida e, por conseguinte, a situações de dor e sofrimento prolongado. Por outro lado, inserir-se numa equipa multidisciplinar e trabalhar com utentes significa lidar com emoções variadas e potenciadoras de stress. Face ao exposto, a inteligência emocional, enquanto capacidade para avaliar as próprias emoções e de outros, discernindo o impacto que elas causam e utilizando essa informação para influenciar positivamente o comportamento, apresenta-se como essencial para um desempenho de cuidados humanizados e adequados e para um trabalho bem-sucedido. Objetivos: Este estudo pretende avaliar a importância da inteligência e da competência emocional nos profissionais de saúde. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, operacionalizada na SciELO, na biblioteca do conhecimento online e no Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, limitada ao hiato temporal 2015-2021, com as seguintes palavras-chave: Profissional de Saúde; Inteligência Emocional. Definiram-se como critérios de inclusão: artigos publicados entre 2015 e 2021; acesso integral ao documento; artigos referentes a estudos quantitativos/qualitativos que retratem a temática pertinente ao objetivo do trabalho; artigos em português, inglês e espanhol. E como critérios de exclusão: artigos quantitativos/qualitativos que não abordem a temática; artigos que se distanciem do tema. Foram encontrados 409 artigos, tendo sido selecionados, após verificação dos critérios de inclusão e de exclusão 7 artigos. Resultados: A inteligência emocional poderá ser útil na gestão de emoções, prevenindo que os sentimentos experimentados se repercutam negativamente nos cuidados prestados (Rebelo & Martins, 2015). Além disso, contribui para um ambiente de trabalho mais agradável, afeta positivamente a satisfação no mesmo (Cavaco, 2015), associa-se ao sucesso profissional, pessoal, afetivo e económico (Júnior, 2018) e protege do Burnout (Cavaco, 2015). Sabe-se que, na sua ausência, a segurança do local de trabalho e dos procedimentos e a satisfação do utente e do profissional não ficam asseguradas (Doas, 2011). Conclusão: Muito embora pese a importância da inteligência emocional na prestação de cuidados em saúde ainda são poucas as investigações na área, a nível nacional (Sousa, 2015). Ainda assim, os estudos encontrados permitem concluir que a humanização, satisfação e segurança dos cuidados implicam um aumento da compreensão das emoções próprias e dos outros, por parte dos profissionais de saúde, pelo que a competência emocional nos mesmos é primordial. |
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