Será benéfica a diversificação internacional em países de elevada capitalização?: uma evidência empírica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Ana Rita Augusto
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/35826
Resumo: Os últimos anos foram marcados por fenómenos como a inovação, globalização e liberalização dos fluxos de capitais, e com eles a correlação entre os ativos e mercados tem vindo também a aumentar. Neste contexto os investidores sentiram-se mais atraídos a expandir internacionalmente a sua carteira de ativos, e foram crescentes os estudos sobre esta temática por forma a perceber se esta é ou não uma estratégia benéfica para o investidor. Ainda assim, e apesar de serem vários os estudos sobre o tema, parece justo afirmar que ainda não foi possível atingir uma resposta consensual para a referida questão. Neste sentido, pretende o presente estudo analisar, no período de 2004 a 2022, os benefícios para o investidor se diversificar internacionalmente a sua carteira de investimentos tendo por base duas estratégias de investimento, uma para um investidor que deseje minimizar o risco e outra para um investidor que deseje maximizar a sua rendibilidade. A amostra do estudo incide sobre fundos índice de 15 países e em termos temporais foi dividida em 4 subperíodos, que incluem as mais recentes crises, a crise financeira global de 2007-2009 e a crise pandémica da Covid-19. Posteriormente, aos fundos índice adicionaram-se ainda dois ativos o ouro e o fundo índice obrigacionista americano, por forma a testar se o desempenho das carteiras irá ou não melhorar com essa inclusão. Os resultados demonstram que os benefícios de diversificação foram reduzidos em praticamente todos os subperíodos, e que a adição do ouro e do fundo índice obrigacionista às carteiras beneficiou o seu desempenho, particularmente nos períodos de maior instabilidade.
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