A afectividade no caminho fenomenológico heideggeriano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/18123 |
Resumo: | A fenomenologia heideggeriana da afectividade e dos afectos, iniciada no período anterior a Ser e Tempo, prolonga-se nos seus traços característicos até ao final dos anos 30. O presente trabalho defende que desde o seu nascimento, no contexto da tradução das afectiones de Agostinho de Hipona, o conceito de Befindlichkeit marca o momento inicial da dinâmica da compreensão estruturante da existência, que se manifesta quer ao nível ontológico de Grundstimmungen (como a angústia, o tédio ou a reserva), quer ao nível ôntico das diferentes Stimmungen fácticas. A análise exemplar destas revela sempre a tríplice referência a um Wovor, a um Worum e ao exercer-se (Vollzug) do compreender afectivo como tal ou tal afecto fáctico. Em Ser e Tempo, esta análise é feita a propósito do temor, nas suas diferentes variantes. Mas a referência a este fenómeno já aparecia como tal nas Lições sobre Agostinho (1921) e reaparecerá, noutro contexto, nos Beiträge (1936-38). A leitura deste percurso servirá de base à defesa do carácter fenomenológico do caminho heideggeriano. |
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A afectividade no caminho fenomenológico heideggerianoAfectividadeHeideggerFenomenologiaTemorA fenomenologia heideggeriana da afectividade e dos afectos, iniciada no período anterior a Ser e Tempo, prolonga-se nos seus traços característicos até ao final dos anos 30. O presente trabalho defende que desde o seu nascimento, no contexto da tradução das afectiones de Agostinho de Hipona, o conceito de Befindlichkeit marca o momento inicial da dinâmica da compreensão estruturante da existência, que se manifesta quer ao nível ontológico de Grundstimmungen (como a angústia, o tédio ou a reserva), quer ao nível ôntico das diferentes Stimmungen fácticas. A análise exemplar destas revela sempre a tríplice referência a um Wovor, a um Worum e ao exercer-se (Vollzug) do compreender afectivo como tal ou tal afecto fáctico. Em Ser e Tempo, esta análise é feita a propósito do temor, nas suas diferentes variantes. Mas a referência a este fenómeno já aparecia como tal nas Lições sobre Agostinho (1921) e reaparecerá, noutro contexto, nos Beiträge (1936-38). A leitura deste percurso servirá de base à defesa do carácter fenomenológico do caminho heideggeriano.Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa2016-03-15T16:57:24Z2016-03-152015-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/18123http://hdl.handle.net/10174/18123porBorges-Duarte, Irene: "A afectividade no caminho fenomenológico heideggeriano”, Phainomenon - Revista de fenomenologia (Lisboa), v. 24 (2012), 43-62.ISSN 0874-9493LabCom.IFPibd@uevora.pt323Borges-Duarte, Ireneinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:02:52Zoai:dspace.uevora.pt:10174/18123Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:08:41.817066Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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