As Concepções de Educação Física no Ocidente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/457 |
Resumo: | A valorização do projecto educativo formal (intencional) sofreu no ocidente algumas transformações, notando-se muito cedo, e apesar da visão dualista sempre marcante, preocupações profundas com a formação integral do Homem. No entanto, o dualismo equilibrado Helénico teve condições históricas para se tornar em dualismo reducionista até à Idade Média, marcando significativamente, e no Renascimento, o início das abordagens científicas ao estudo da motricidade humana. O aprofundamento de áreas como a Educação Física (ginástica) e o Desporto moderno surgem, pois, num período conceptual em que de uma análise empírica e higiénico-terapêutica se vai passando a uma análise mais científica, inicialmente baseada na mecânica e na anatomia, e, à medida que se vão desenrolando os estudos médicos, na fisiologia geral e muscular. Este percurso emerge de uma episteme que gerava aquilo que hoje se costuma denominar como paradigma da modernidade e que, no âmbito da motricidade humana Manuel SÉRGIO (1989) denomina como paradigma cartesiano. A dicotomização corpo-espírito com desvalorização cultural do corpo e o desenvolvimento da ciência espartilhante face ao renascimento de uma visão limitada do conhecimento (conhecimento científico), envolvem movimentos recentes na sua contradição. É nesta transição de paradigma dominante que emerge o desenvolvimento da EF na escolaridade obrigatória. |
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