Hospedando Almada: Notas sobre a tradução italiana na obra de Almada Negreiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/18684 |
Resumo: | A “complexa simplicidade” da linguagem de Almada, impõe a necessidade de uma tradução capaz de trespassar para outra língua aquele efeito lúdico e de espontaneidade que é a seiva de obras como “Nome de Guerra” ou “A Engomadeira”. É, portanto, necessário tentar construir uma linguagem ‘nova’, embora nem sempre fiel à letra do original e que consiga refletir com leveza a espontaneidade do texto e o espírito do livro. Isto é, criar um idiolecto próprio para «hospedar» a obra de Almada em italiano: uma «hospitalidade linguística», diria Ricoeur, «em que o prazer de habitar a língua do outro é compensado pelo prazer de receber na sua própria morada de acolhimento, a palavra do estrangeiro». The typical ”complex simplicity” of Almada’s style requires a particular translation, capable to transmit the spontaneity and playfulness which is the nourishment of works such as “Nome de Guerra” or “A Engomadeira”. So in order to easily express the essence of the book we need to create a “new”, specific speech — although not always literally loyal to the original. This means to create a proper idiolect to “host” Almada’s word into the Italian language: a kind of «linguistic hospitality», as Ricoeur says, «where the pleasure of dwelling in the other languages is balanced by the pleasure of receiving the foreign word at home, in one’s own welcoming house». |
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