Esforço cardiovascular em diferentes rotinas na hidroginástica: influência da ação segmentar, do sexo e da faixa etária.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10314/3672 |
Resumo: | Foi objetivo deste estudo analisar e comparar o esforço cardiovascular entre diferentes rotinas de hidroginástica tendo em conta a ação segmentar, o sexo e a faixa etária. Vinte e oito participantes foram divididos em três grupos: (i) grupo de mulheres jovens (n=10, 22,2±2,6 anos); (ii) grupos de homens (n=10, 24,3±4,9 anos) e; (iii) grupo de idosas (n=8, 61,5±5,9 anos). Foram cumpridas cinco rotinas de exercitação durante três minutos a uma cadência de 132bpm: (i) abdução horizontal de membros superiores (MS); (ii) abdução horizontal de membros superiores com halteres (MSH); (iii) chuto frontal (MI); (iv) chuto frontal com caneleiras (MIC) e; (v) ski aquático (MS+MI). A resposta cardiovascular foi analisada pela observação da frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, perceção subjetiva de esforço, concentração de lactato e duplo produto. No grupo das mulheres jovens, a frequência cardíaca foi superior durante o MIC comparativamente à MS (p=0,03) e à MSH (p=0,04). A pressão arterial sistólica foi maior no MI do que na MS (p=0,05). O duplo produto apresentou-se mais elevado no MI e MIC comparativamente à MS (p<0,01 e p=0,01, respetivamente). Já a perceção subjetiva de esforço revelou valores inferiores no MS+MI quando comparado com o MSH (p=0.01) e o MIC (p<0.01). No grupo dos homens a frequência cardíaca apresentou-se mais elevada no MIC comparativamente à MS (p=0,01) e à MSH (p<0.01). O mesmo aconteceu na pressão arterial sistólica, com valores superiores no MIC. A perceção subjetiva de esforço foi mais alta no MIC do que na MS (p<0,01) e no MS+MI (p=0,02). O duplo teve valores mais elevados no MI e MIC do que na MS (p=0,01). O grupo das idosas apenas revelou valores superiores na pressão arterial para o MI e MIC comparando com a MSH (p=0,04 e 0,05, respetivamente). Existiu ainda uma perceção subjetiva de esforço superior no MIC do que na MS (p=0,02) e no MS+MI (p=0,05). Na comparação de acordo com o sexo não foram registadas diferenças. No entanto, quando comparados por faixa etária, as mulheres jovens diferiram das idosas na perceção subjetiva do esforço na maioria das condições. Pode-se concluir que: (i) as rotinas mais intensas são as que solicitam os membros inferiores; (ii) a exercitação com quatro segmentos exige menos em termos cardíacos do que exercitar dois segmentos com a adição de material auxiliar; (iii) embora pareça não existir uma diferença entre sexos, há tendências de resposta cardiovascular diferente consoante a faixa etária. |
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Foi objetivo deste estudo analisar e comparar o esforço cardiovascular entre diferentes rotinas de hidroginástica tendo em conta a ação segmentar, o sexo e a faixa etária. Vinte e oito participantes foram divididos em três grupos: (i) grupo de mulheres jovens (n=10, 22,2±2,6 anos); (ii) grupos de homens (n=10, 24,3±4,9 anos) e; (iii) grupo de idosas (n=8, 61,5±5,9 anos). Foram cumpridas cinco rotinas de exercitação durante três minutos a uma cadência de 132bpm: (i) abdução horizontal de membros superiores (MS); (ii) abdução horizontal de membros superiores com halteres (MSH); (iii) chuto frontal (MI); (iv) chuto frontal com caneleiras (MIC) e; (v) ski aquático (MS+MI). A resposta cardiovascular foi analisada pela observação da frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, perceção subjetiva de esforço, concentração de lactato e duplo produto. No grupo das mulheres jovens, a frequência cardíaca foi superior durante o MIC comparativamente à MS (p=0,03) e à MSH (p=0,04). A pressão arterial sistólica foi maior no MI do que na MS (p=0,05). O duplo produto apresentou-se mais elevado no MI e MIC comparativamente à MS (p<0,01 e p=0,01, respetivamente). Já a perceção subjetiva de esforço revelou valores inferiores no MS+MI quando comparado com o MSH (p=0.01) e o MIC (p<0.01). No grupo dos homens a frequência cardíaca apresentou-se mais elevada no MIC comparativamente à MS (p=0,01) e à MSH (p<0.01). O mesmo aconteceu na pressão arterial sistólica, com valores superiores no MIC. A perceção subjetiva de esforço foi mais alta no MIC do que na MS (p<0,01) e no MS+MI (p=0,02). O duplo teve valores mais elevados no MI e MIC do que na MS (p=0,01). O grupo das idosas apenas revelou valores superiores na pressão arterial para o MI e MIC comparando com a MSH (p=0,04 e 0,05, respetivamente). Existiu ainda uma perceção subjetiva de esforço superior no MIC do que na MS (p=0,02) e no MS+MI (p=0,05). Na comparação de acordo com o sexo não foram registadas diferenças. No entanto, quando comparados por faixa etária, as mulheres jovens diferiram das idosas na perceção subjetiva do esforço na maioria das condições. Pode-se concluir que: (i) as rotinas mais intensas são as que solicitam os membros inferiores; (ii) a exercitação com quatro segmentos exige menos em termos cardíacos do que exercitar dois segmentos com a adição de material auxiliar; (iii) embora pareça não existir uma diferença entre sexos, há tendências de resposta cardiovascular diferente consoante a faixa etária. |
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