Avaliação farmacológica e toxicológica do óleo essencial e extrato aquoso deLavandula stoechas L. subsps. luisieri (Rozeira) Rozeira
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/9798 |
Resumo: | As plantas do género Lavandula L. pertencentes à família Labiatae, são plantas aromáticas de grande importância económica muito usadas na medicina tradicional. Neste estudo, foi selecionada uma espécie natural do Alentejo, Lavandula stoechas L. subsps. luisieri (Rozeira) Rozeira, vulgarmente conhecida por rosmaninho, recolhida de uma mancha da Herdade da Mitra (Évora) O objetivo deste estudo foi avaliar as atividades analgésica e anti-inflamatória, e avaliar a toxicidade aguda do óleo essencial e extrato aquoso das folhas de L. luisieri. O óleo essencial foi obtido por hidrodestilação em aparelho tipo Clevenger e a sua composição química foi avaliada por GC/FID, o hidrolato resultante foi liofilizado e caracterizado por testes fitoquímicos, com quantificação dos compostos fenólicos totais e flavonoides. As propriedades farmacológicas, analgésica e anti-inflamatória, foram avaliadas em ratos Wistar pela prova de Amour-Smith e pelo teste da indução do edema na pata, respetivamente [1]. A toxicidade aguda foi avaliada in vitro em Artemia salina com determinação da CL50 [2] e in vivo, em murganhos Swiss, com avaliação do screening farmacológico, determinação da DL50 [3] e análise histopatológica do fígado e rins. O óleo essencial e o hidrolato apresentaram atividade analgésica e anti-inflamatória nas doses de 100 mg/Kg e 500 mg/Kg, respetivamente. O óleo essencial apresentou citotoxicidade para A. salina, com valores de CL50 inferiores a 500 µg/mL, enquanto o hidrolato não apresentou toxicidade, para concentrações até 3500 µg/mL. O óleo essencial e hidrolato de L. luisieri apresentaram baixa toxicidade aguda, com valores de DL50 muito superiores a 2000 mg/kg, sem sinais clínicos de toxicidade, no entanto, observou-se um comportamento passivo dos animais administrados com óleo essencial nas concentrações de 1000 e de 2000 mg/Kg. Nos estudos histopalógicos observaram-se pequenas alterações ao nível das estruturas do fígado e do rim apenas para as doses mais altas de óleo essencial. Os estudos prosseguem com a avaliação toxicológica das funções hepática e renal com marcadores enzimáticos e avaliação dos mecanismos de ação anti-inflamatória, com vista utilização do óleo essencial e hidrolato como agentes nutracêuticos e/ou fitoterapêuticos. |
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