Fatores relacionados com a resiliência na pessoa amputada dos membros inferiores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Ricardina Sofia Ribeiro de Sousa
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/10741
Resumo: A resiliência, entendida como “um processo dinâmico que encerra em si mesmo a capacidade de adaptação positiva a adversidades” (Jackson, Firtko & Edenborough, 2007, p.1) é um conceito que tem vindo a ser explorado e aplicado tanto do ponto de vista biológico como em áreas de estudo da atividade humana que compreendam a saúde mental e o bem-estar de pessoas submetidas a processos cirúrgicos marcantes como é o caso das pessoas amputadas dos membros inferiores. A amputação de um membro corporal causa impactos na vida da pessoa, que vão do fisiológico até à transformação das emoções, quase sempre para sentimentos de caráter negativo e desesperança. Neste contexto, a resiliência pode surgir como conceito promotor de uma melhor qualidade de vida, não só da pessoa amputada, mas também dos seus familiares cuidadores. Visando aferir fatores que possam influenciar a resiliência em pessoas amputadas dos membros inferiores, realizamos um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, junto de uma amostra de pessoas amputadas, com vista a caracterizar sociodemográfica e clinicamente a amostra; bem assim como analisar a relação entre as variáveis sociodemográficas, as variáveis contextuais e as variáveis de contexto familiares em relação com a resiliência em pessoas amputadas dos membros inferiores. Pretendeu-se também aferir qual o perfil de resiliência e validar a funcionalidade familiar e o suporte familiar na amostra. Com base nos resultados obtidos concluiu-se pela não evidência de associação entre as variáveis estudadas, sendo que só as de contexto familiar revelaram ter relação com a resiliência de pessoas amputadas. As variáveis sociodemográficas e as variáveis contextuais não têm influência na capacidade de resiliência das pessoas amputadas.
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