O autoconceito e as interações sociais de alunos com cegueira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Ana Patrícia Mendonça Rodrigues
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/20591
Resumo: O autoconceito e as interações sociais na cegueira têm sido objeto de escassos estudos ao longo dos tempos. A experiência de abordar o autoconceito e as interações sociais na cegueira é uma tentativa de clarificar o processo de construção de si mesmo de um grupo social que ainda é pouco indagado. Desta forma, esta investigação pretende aprofundar os conhecimentos sobre a estrutura do autoconceito de crianças/jovens com cegueira, verificar como estes estabelecem as suas relações sociais, conhecer qual o nível de aceitação pelo seu grupo de pares, verificando o número de vezes que o aluno com cegueira é preferido e rejeitado, descodificando o seu estatuto sociométrico e relacionar autoconceito e popularidade. A amostra é composta por 6 alunos com cegueira, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos, que frequentam o 8º, 10º e 11º anos em estabelecimentos de ensino públicos do centro do país. Para atingir estes objetivos, aplicaram-se dois instrumentos: a Escala de Autoconceito para Crianças de Piers-Harris (versão portuguesa) e um teste sociométrico aplicado aos alunos com cegueira, bem como aos seus grupos de pares. Conclui-se que a amostra em estudo apresenta para ambos os fatores do autoconceito uma média normal. Depois de analisados e identificados os diferentes estatutos, verifica-se que 4 alunos pertencem ao estatuto negligenciado e 2 alunos apresentam o estatuto rejeitado. Com base nos resultados obtidos confirma-se que os alunos com cegueira têm perceção clara e evidente de quem é popular e rejeitado no seu grupo de pares, apesar de pertencerem a grupos com menor visibilidade. No que concerne à competência percebida pelos alunos com cegueira, os resultados indicam que o nível de aceitação pelo grupo de pares parece não ter influência no autoconceito nos diferentes fatores.
id RCAP_bbf97028383ac34562a85e01d7ac9fc6
oai_identifier_str oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/20591
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O autoconceito e as interações sociais de alunos com cegueiraCegueiraAutoconceitoInterações sociaisSociometriaGrupo de paresBlindnessSelf-conceptSocial interactionsSociometryPeer groupDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da EducaçãoO autoconceito e as interações sociais na cegueira têm sido objeto de escassos estudos ao longo dos tempos. A experiência de abordar o autoconceito e as interações sociais na cegueira é uma tentativa de clarificar o processo de construção de si mesmo de um grupo social que ainda é pouco indagado. Desta forma, esta investigação pretende aprofundar os conhecimentos sobre a estrutura do autoconceito de crianças/jovens com cegueira, verificar como estes estabelecem as suas relações sociais, conhecer qual o nível de aceitação pelo seu grupo de pares, verificando o número de vezes que o aluno com cegueira é preferido e rejeitado, descodificando o seu estatuto sociométrico e relacionar autoconceito e popularidade. A amostra é composta por 6 alunos com cegueira, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos, que frequentam o 8º, 10º e 11º anos em estabelecimentos de ensino públicos do centro do país. Para atingir estes objetivos, aplicaram-se dois instrumentos: a Escala de Autoconceito para Crianças de Piers-Harris (versão portuguesa) e um teste sociométrico aplicado aos alunos com cegueira, bem como aos seus grupos de pares. Conclui-se que a amostra em estudo apresenta para ambos os fatores do autoconceito uma média normal. Depois de analisados e identificados os diferentes estatutos, verifica-se que 4 alunos pertencem ao estatuto negligenciado e 2 alunos apresentam o estatuto rejeitado. Com base nos resultados obtidos confirma-se que os alunos com cegueira têm perceção clara e evidente de quem é popular e rejeitado no seu grupo de pares, apesar de pertencerem a grupos com menor visibilidade. No que concerne à competência percebida pelos alunos com cegueira, os resultados indicam que o nível de aceitação pelo grupo de pares parece não ter influência no autoconceito nos diferentes fatores.Self-concept and social interactions in blindness have been the subject of few studies over the years. The experience of approaching self-concept and social interactions in blindness is an attempt to clarify the building process of a social group that still lacks recognition. Thus, this research aims to assess how blindness affects the self-concept of children/young people, to verify how they establish their social relationships and to find out the level of acceptance by their peer group by checking the number of times the student with blindness is preferred and rejected, decoding their sociometric status and linking self-concept to popularity. The sample consists of 6 students with blindness, aged between 14 and 18, attending the 8th, 10th and 11th years in public schools from the center of the country. To achieve these goals, we have applied two instruments: Piers-Harris Children´s Self-Concept Scale (portuguese version) and a sociometric test given to students in classes where students with blindness are included, as well as to the blind ones. It is concluded that the test sample shows a normal average for both factors of self-concept. After the different statuses have been analyzed and identified, it turns out that 4 students belong to the neglected status and two students present the rejected status. Based on the results obtained, it is confirmed that students with blindness have clear and evident perception of who is popular and dismissed in their peer group, despite belonging to groups with lower visibility. Regarding the competence perceived by students with blindness, the results indicate that the level of acceptance by the peer group seems to have no influence on the different factors of self-concept.Ribeiro, Célia dos PrazeresSimões, Maria Cristina Marques FerreiraVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaMartins, Ana Patrícia Mendonça Rodrigues2017-01-22T01:30:13Z2016-06-2120162016-06-21T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/20591TID:201703750porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:26:28Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/20591Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:17:00.734144Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O autoconceito e as interações sociais de alunos com cegueira
title O autoconceito e as interações sociais de alunos com cegueira
spellingShingle O autoconceito e as interações sociais de alunos com cegueira
Martins, Ana Patrícia Mendonça Rodrigues
Cegueira
Autoconceito
Interações sociais
Sociometria
Grupo de pares
Blindness
Self-concept
Social interactions
Sociometry
Peer group
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da Educação
title_short O autoconceito e as interações sociais de alunos com cegueira
title_full O autoconceito e as interações sociais de alunos com cegueira
title_fullStr O autoconceito e as interações sociais de alunos com cegueira
title_full_unstemmed O autoconceito e as interações sociais de alunos com cegueira
title_sort O autoconceito e as interações sociais de alunos com cegueira
author Martins, Ana Patrícia Mendonça Rodrigues
author_facet Martins, Ana Patrícia Mendonça Rodrigues
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Ribeiro, Célia dos Prazeres
Simões, Maria Cristina Marques Ferreira
Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
dc.contributor.author.fl_str_mv Martins, Ana Patrícia Mendonça Rodrigues
dc.subject.por.fl_str_mv Cegueira
Autoconceito
Interações sociais
Sociometria
Grupo de pares
Blindness
Self-concept
Social interactions
Sociometry
Peer group
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da Educação
topic Cegueira
Autoconceito
Interações sociais
Sociometria
Grupo de pares
Blindness
Self-concept
Social interactions
Sociometry
Peer group
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da Educação
description O autoconceito e as interações sociais na cegueira têm sido objeto de escassos estudos ao longo dos tempos. A experiência de abordar o autoconceito e as interações sociais na cegueira é uma tentativa de clarificar o processo de construção de si mesmo de um grupo social que ainda é pouco indagado. Desta forma, esta investigação pretende aprofundar os conhecimentos sobre a estrutura do autoconceito de crianças/jovens com cegueira, verificar como estes estabelecem as suas relações sociais, conhecer qual o nível de aceitação pelo seu grupo de pares, verificando o número de vezes que o aluno com cegueira é preferido e rejeitado, descodificando o seu estatuto sociométrico e relacionar autoconceito e popularidade. A amostra é composta por 6 alunos com cegueira, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos, que frequentam o 8º, 10º e 11º anos em estabelecimentos de ensino públicos do centro do país. Para atingir estes objetivos, aplicaram-se dois instrumentos: a Escala de Autoconceito para Crianças de Piers-Harris (versão portuguesa) e um teste sociométrico aplicado aos alunos com cegueira, bem como aos seus grupos de pares. Conclui-se que a amostra em estudo apresenta para ambos os fatores do autoconceito uma média normal. Depois de analisados e identificados os diferentes estatutos, verifica-se que 4 alunos pertencem ao estatuto negligenciado e 2 alunos apresentam o estatuto rejeitado. Com base nos resultados obtidos confirma-se que os alunos com cegueira têm perceção clara e evidente de quem é popular e rejeitado no seu grupo de pares, apesar de pertencerem a grupos com menor visibilidade. No que concerne à competência percebida pelos alunos com cegueira, os resultados indicam que o nível de aceitação pelo grupo de pares parece não ter influência no autoconceito nos diferentes fatores.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-06-21
2016
2016-06-21T00:00:00Z
2017-01-22T01:30:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.14/20591
TID:201703750
url http://hdl.handle.net/10400.14/20591
identifier_str_mv TID:201703750
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131855603105793