O autoconceito de crianças e pré-adolescentes com e sem história de maus-tratos numa amostra de 90 participantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Bárbara Casimira Lopes da
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/1396
Resumo: Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Psicologia, especialização em Psicologia da Educação e Intervenção Comunitária.
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spelling O autoconceito de crianças e pré-adolescentes com e sem história de maus-tratos numa amostra de 90 participantesAutoconceitoAuto-estimaFamíliaVinculaçãoSelf-conceptSelf-esteemFamilyAttachmentAuto-conceptl'estime de soi, de la famille, des liensDissertação de Mestrado apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Psicologia, especialização em Psicologia da Educação e Intervenção Comunitária.O presente estudo teve como principal objectivo conhecer um pouco mais a realidade psicológica de crianças e pré-adolescentes com e sem história de maus-tratos, através do estudo do Autoconceito que constitui um constructo de elevada importância na formação da personalidade dos indivíduos. Para a avaliação do Autoconceito, utilizouse a Escala de Autoconceito “Como é que eu sou” para crianças e pré-adolescentes, adaptada por Costa (s/d). A população do estudo é constituída por crianças que vivem em famílias de acolhimento e instituições de acolhimento (com história de maus-tratos) e em famílias de origem (sem história de maus-tratos). Os participantes constituíram uma amostra de 90 crianças, com idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos (M=9.76), das quais 37 eram oriundas de famílias de acolhimento, 28 de famílias de origem e 25 de instituições de acolhimento. Os resultados obtidos indicam-nos que apenas existem diferenças relevantes e estatisticamente significativas na sub-escala Aceitação Social, a favor das crianças e pré-adolescentes sem história de maus-tratos. Por outro lado, na sub-escala Competência Atlética as crianças do género feminino com história de maus-tratos apresentam um autoconceito superior ao grupo sem história de maus-tratos. De salientar que a auto-estima global (a percepção sobre se gosta de si e se é feliz) do grupo com história de maus-tratos não se mostrou estatisticamente diferente do grupo sem história de maus-tratos. Conclusão Final do estudo: o grupo de crianças e pré-adolescentes com história de maus-tratos, conseguiu ultrapassar as adversidades provocadas pelas vivências de maus-tratos e pelo afastamento da família de origem e apresenta um autoconceito e auto-estima semelhante ao grupo das crianças sem história de maus-tratos. This present study had as main objective to know a little more the reality psychological of children and pre-adolescent with and without a history of ill-treatment, by the study of the Self-concept as a construct of high importance in shaping the personality of individuals. For the evaluation of the Self-concept, we used the Self-Concept Scale "How am I" for children and pre-adolescents, adapted by Costa (s/d). The study population consists of children living in host families and host institutions (with a history of ill-treatment) and in families of origin (without history of ill-treatment). The participants were a sample of 90 children, aged between 8 and 12 years (M = 9.76), of which 37 were from the host families, 28 from families of origin and 25 from the host institutions. The obtained results show us that there are only relevant and statistically significant differences in the sub-scale Social Acceptance in favour of children and preadolescents with no history of ill-treatment. Furthermore, in sub-scale Athletic Competence children female with a history of ill-treatment, shows have a higher selfconcept to the group with no history of ill-treatment. Note that the global self-esteem (the perception of whether you like and is happy) in the group with a history of illtreatment was not statistically different from group with no history of ill-treatment. Final conclusion of the study: the group of children and pre-adolescents with a history of mistreatment, to overcome the adversity caused by experiences of ill-treatment and the removal of the family of origin presents a self-esteem and self-concept similar to the group of children with no history of ill-treatment. Cette étude avait comme objectif principal de savoir un peu plus sur la réalité psychologique des enfants et pré-adolescents avec et sans antécédents de mauvais traitements infligés, a travers l´ étude de l'Auto-concept comme construction de grande importance dans la formation de la personnalité des individus. Pour l'évaluation de l'auto-concept, nous avons utilisé l'Échelle d'Auto-concept "Comment je suis" pour les enfants et les pré-adolescents, adapté par Costa (s / d). La population étudiée est constituée des enfants vivant dans des familles d'accueil et les établissements d'accueil (avec une histoire de mauvais traitements) et dans les familles d'origine (sans antécédents de mauvais traitements). Les participants ont été constitués d'un échantillon de 90 enfants, âgés entre 8 et 12 ans (M = 9,76), dont 37 étaient issus des familles d'accueil, 28 des familles d'origine et 25 d’ établissements d'accueil. Les résultats nous montrent qu'il y a seulement des diférences pertinentes et statistiquement significatives dans la sous-échelle d'acceptation sociale en faveur des enfants et des pré-adolescents sans antécédents de mauvais traitements. En outre, dans la sous-échelle de compétence sportive les enfants du gendre féminin ayant des antécédents de mauvais traitements ont un auto-concept supérieur au groupe sans antécédents de mauvais traitements. De noter que le monde l'estime de soi (la perception de savoir si vous le souhaitez et il est heureux) dans le groupe ayant des antécédents de mauvais traitements n'est pas statistiquement différent du groupe sans antécédents de mauvais traitements. Achèvement de l'étude: le groupe d'enfants et pré-adolescents qui ont des antécédents de mauvais traitements, à surmonter les difficultés causées par des expériences de mauvais traitements et l'élimination de la famille d'origine et de présenter une estime de soi et même dans le groupe des les enfants sans antécédents de mauvais traitements.[s.n.]Sampaio, Francisco M.Repositório Institucional da Universidade Fernando PessoaSilva, Bárbara Casimira Lopes da2010-04-30T15:29:39Z2009-01-01T00:00:00Z2009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/1396porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T02:00:27Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/1396Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:38:16.611385Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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