Défice de Vitamina D: Comorbilidade da Obesidade Pediátrica ou Consequência do Estilo de Vida?
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Data de Publicação: | 2016 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2016.5003 |
Resumo: | Introdução: A hipovitaminose D está associada a compromisso ósseo e, na idade adulta, a um maior risco de desenvolvimento de doenças crónicas. São escassos os estudos portugueses relativos ao status de vitamina D e da massa óssea em idade pediátrica. Este trabalho teve como objetivo caracterizar o status de vitamina D e de massa óssea em crianças e adolescentes residentes na região do Porto e estudar a sua relação com o estado nutricional e a prática de atividade física. Métodos: Estudo retrospetivo que incluiu 122 crianças e adolescentes (5-18 anos), avaliadas durante os meses de inverno e primavera de 2011 e 2012. Procedeu-se à caraterização antropométrica, da composição corporal (Inbody 230®), do status de massa óssea e do padrão de atividade física e à avaliação das concentrações séricas de 25-hidroxivitamina D e dos marcadores do metabolismo fosfocálcico. Considerou-se deficiência em vitamina D valores de 25-hidroxivitamina D < 20 ng/mL e “compromisso de massa óssea para a idade” valores de Z-score da densidade mineral óssea ≤ -2,0. Resultados: Cerca de metade da amostra (n = 67; 47,8%) apresentou deficiência em vitamina D. Verificou-se uma prevalência de 4,7% de compromisso de massa óssea para a idade. Os níveis de 25-hidroxivitamina D registaram uma correlação negativa com a paratormona (r = 0,342; p = 0,013), mas não demonstraram qualquer correlação com as variáveis antropométricas, a massa gorda, a massa óssea ou a atividade física. Discussão: Observou-se uma elevada prevalência de deficiência em vitamina D em crianças e adolescentes da região do Porto, independentemente do estado de nutrição e do padrão de atividade física. De forma a obviar possíveis repercussões futuras com implicações na saúde pública, importa o conhecimento da realidade a nível nacional. |
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