O debate sobre as Universidades Populares na imprensa portuguesa de educação e ensino: o exemplo de "A vida portuguesa" (1912-1915)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pintassilgo, Joaquim
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/3999
Resumo: A produção intelectual portuguesa da transição do século XIX para o século XX é muito marcada pela difusão das teses decadentistas e pela presença dos lugares-comuns da ideologia positivista. A «Renascença Portuguesa» (formada em 1911) tornou-se o mais importante dos movimentos culturais então criados e assumiu como principal finalidade a tarefa de elaboração e difusão da cultura considerada necessária para a almejada regeneração social. Dela fizeram parte alguns dos mais influentes intelectuais do período. A partir da iniciativa de Jaime Cortesão nasceu, no ano de 1912, a revista A Vida Portuguesa, cujo subtítulo – «quinzenário de inquérito à vida nacional» - expressa todo um programa do qual faz parte o esforço de reflexão sobre os problemas pedagógico, religioso, económico e social. A revista dá grande destaque às informações sobre as universidades populares dinamizadas pela «Renascença Portuguesa». É toda esta reflexão produzida no interior de A Vida Portuguesa sobre as Universidades Populares que é assumida como objecto do presente texto. Procuraremos, ainda, captar o posicionamento particular de Jaime Cortesão – um intelectual com fortes ligações ao Brasil (onde viveu entre 1940 e 1957) – sobre a temática da educação popular.
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spelling O debate sobre as Universidades Populares na imprensa portuguesa de educação e ensino: o exemplo de "A vida portuguesa" (1912-1915)Educação popularVulgarização científica e culturalUniversidade popularImprensa de educação e ensinoA produção intelectual portuguesa da transição do século XIX para o século XX é muito marcada pela difusão das teses decadentistas e pela presença dos lugares-comuns da ideologia positivista. A «Renascença Portuguesa» (formada em 1911) tornou-se o mais importante dos movimentos culturais então criados e assumiu como principal finalidade a tarefa de elaboração e difusão da cultura considerada necessária para a almejada regeneração social. Dela fizeram parte alguns dos mais influentes intelectuais do período. A partir da iniciativa de Jaime Cortesão nasceu, no ano de 1912, a revista A Vida Portuguesa, cujo subtítulo – «quinzenário de inquérito à vida nacional» - expressa todo um programa do qual faz parte o esforço de reflexão sobre os problemas pedagógico, religioso, económico e social. A revista dá grande destaque às informações sobre as universidades populares dinamizadas pela «Renascença Portuguesa». É toda esta reflexão produzida no interior de A Vida Portuguesa sobre as Universidades Populares que é assumida como objecto do presente texto. Procuraremos, ainda, captar o posicionamento particular de Jaime Cortesão – um intelectual com fortes ligações ao Brasil (onde viveu entre 1940 e 1957) – sobre a temática da educação popular.Faculdade de Educação - UNICAMPRepositório da Universidade de LisboaPintassilgo, Joaquim2011-09-06T14:34:01Z2006-122006-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/3999porRevista HISTEDBR, 24info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:44:36Zoai:repositorio.ul.pt:10451/3999Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:29:42.102843Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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