Estudo das noções, atitudes e hábitos de uma população universitária face à alimentação, nutrição e saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/86302 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Nutrição Clinica, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
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Estudo das noções, atitudes e hábitos de uma população universitária face à alimentação, nutrição e saúdeestudantes universitáriosalimentação saudávelatitudesinfluênciasescolha alimentarfontes de informaçãobenefícios esperadosdificuldadesnutriçãosaúdeDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Nutrição Clinica, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraIntrodução: A dieta mediterrânica, associada a uma taxa reduzida de obesidade e doenças crónicas, está a ser alterada gradualmente nos países mediterrânicos, e mais rapidamente em Portugal e nos indivíduos mais jovens. Os hábitos alimentares são estabelecidos nas idades mais jovens. A entrada na universidade representa o período em que os indivíduos assumem a responsabilidade pelas suas escolhas alimentares. A população universitária tem sido referida como associada a uma alimentação pouco saudável. Objectivos: Investigar os conceitos de “alimentação saudável”, identificar os factores que mais influenciam a escolha alimentar, examinar o uso e o grau de confiança nas fontes de informação sobre alimentação saudável, avaliar as atitudes, os benefícios esperados e as dificuldades ao adoptar uma alimentação saudável numa população universitária portuguesa; e comparar os resultados obtidos com os dados disponíveis relativos à população portuguesa em geral. Metodologia: A amostra deste estudo incluiu 642 estudantes universitários (240 sexo masculino, 402 sexo feminino) com uma média de idades de 21,0 ± 3,0 anos; pertencentes às 8 Faculdades da Universidade de Coimbra. O questionário resultou de uma adaptação do utilizado no Pan-European Union (EU) Survey of Consumer Attitudes to Food, Nutrition and Health (1995±1996). Resultados: Os conceitos de alimentação saudável mais referidos foram: “equilibrada e variada” (por 79,3%), seguido por “mais fruta e vegetais” (29,6%), “pobre em gorduras” (28,7%); os últimos 2 foram mais mencionados pelas mulheres. Os factores que mais influenciam a escolha alimentar foram: “qualidade/frescura” (escolhido por 58,7%), “tentar ter uma alimentação saudável” (55,1%), “sabor” (49,2%) e “preço” (38,5%). As fontes de informação sobre alimentação saudável incluíam: “embalagens dos alimentos” (mencionada por 51,6%), “profissionais de saúde” (43,0%) e “familiares ou amigos” (39,7%); confiam mais nos “profissionais de saúde” e “ministério da saúde” (por 98,8% e 94,8%, respectivamente), enquanto a “publicidade” foi a fonte que menos confiam (por 10,9%). Os benefícios que esperavam ter ao praticar uma alimentação saudável incluíam: “manter-me saudável” e “prevenir a doença” (ambos com 83,5%), seguidos por “ter uma melhor qualidade de vida” (79,3%); estes foram considerados também os individualmente mais importantes. As dificuldades encontradas ao tentar optar por uma alimentação saudável incluíam: “falta de tempo” (mencionada por 73,8%), “influências na escolha” (57,9%), “auto-controlo” (49,2%), “preparação da comida” (47,4%). Conclusões: Estes dados reafirmam a importância da relação do nível de escolaridade com a maior percepção dos conceitos de alimentação saudável e o uso de certas fontes de informação. Sugerem que os universitários, mais conscientes dos benefícios subjacentes, estão abertos à ideia de mudança da sua dieta, mas enfrentam dificuldades específicas, que interessa conhecer com vista ao desenvolvimento de estratégias para a melhoria da sua alimentação e à divulgação mais apropriada das mensagens.Introduction: The Mediterranean diet, which is associated with low rates of obesity and related chronic diseases, is being gradually moving away in the Mediterranean countries, and even faster in Portugal and in younger generations. Dietary habits are established in early life. Starting university is the period in which individuals take responsibility for their food choices. University students have been reported as associated with an unhealthy diet. Objectives: To investigate the perceptions of a „healthy eating‟, to identify the major perceived influences on food choice, to examine the use of and trust in information sources concerning healthy eating, to assess attitudes, perceived benefits and difficulties to adopting healthy eating practices in a Portuguese population of university students, and compare the results with available data on the Portuguese population in general. Methodology: The study sample included 642 students (240 males, 402 females) with a mean age 21.0 ± 3.0 years, belonging to the eight Colleges of the Coimbra University. The questionnaire resulted in an adaptation from that used in the Pan-European Union (EU) Survey of Consumer Attitudes to Food, Nutrition and Health (1995 ± 1996). Results: The definitions of „healthy eating‟ most mentioned were „balance and variety‟ (by 79.3%), followed by „more fruit and vegetables‟ (29.6%), „less fat‟ (28.7%); last two were mentioned more often by women. The major factors in food choice were: 'quality / freshness' (chosen by 58.7%), „trying to eat healthy‟ (55.1%), „taste‟ (49.2%) and „price‟ (38.5%). Sources of healthy eating information included: „food packages‟ (mentioned by 51.6%), „health professionals‟ (43.0%) and „relatives/friends‟ (39.7%) rely more on „health professionals‟ and „government agencies‟ (by 98.8% and 94.8%, respectively), while „advertising‟ was the least trusted source (for 10.9%). The perceived benefits of healthy eating included: „stay healthy‟ and „prevent disease‟ (both 83.5%), followed by „quality of life‟ (79.3%); this were perceived to be also as the most personally significant. Difficulties in trying to eat healthier included: „lack of time‟ (mentioned by 73.8%), „selection influences‟ (57.9%), „self-control‟ (49.2%), „food preparation‟ (47.4%). Conclusions: These data reaffirm the importance of the relationship between high educational level with strong perception of the definitions of healthy eating and the use of certain information sources. It suggests that university students, more aware of the underlying benefits, are open to idea of changing their diet, but they face particular difficulties, which are important to know in order to develop strategies to improve students‟ dietary habits and to more appropriate divulgation of messages.2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/86302http://hdl.handle.net/10316/86302porSilva, Pedro Miguel Ferreira dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:44Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/86302Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:07:29.056208Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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